domingo, 28 de abril de 2013

PARA OS DISCENTES DO VI SEMESTRE, CONCEIÇÃO DO COITÉ, CAMPUS XIV - AULA 02:

Em que se baseia a periodização existente no texto de Ki-Zerbo, “A África do século VII ao XII: dos reinos aos impérios”? Do que trata o texto em questão?

23 comentários:

  1. Discente: Táfila Sinara dos Santos Santana

    O texto de Joseph Ki-Zerbo alude de forma bastante clara e detalhada às sucessivas batalhas travadas entre reinos nas mais diversas regiões da África, assim como a ascensão e queda de poderosos impérios, quedas estas, geradas, em sua grande maioria, pela conquista Árabe.
    No primeiro momento do texto, o autor analisa como ocorreu o processo de expansão dos Árabes no continente africano, exprimindo a importância deste fenômeno histórico tanto para a África, quanto para a Ásia e Europa. Ki-Zerbo analisa primeiramente sua chegada na África Ocidental, especificamente em torno do Baixo Senegal, remetendo-se às dúvidas historiográficas em não saber ao certo as razões que levaram os Arábicos-Berberes em direção ao sul, podendo ser tanto por razões econômicas, tanto por razões climáticas.
    Posteriormente, o autor aborda os diversos reinos que povoaram o Sahel, que após a dessecação do Saara, tornou-se uma zona de refúgio e bastante estratégico para o comércio. O primeiro reino analisado por Ki-Zerbo foi o Gana. Situado ao norte das duas curvas divergentes do Senegal e do Níger, o Reino de Gana toma a partir do século X as proporções de um grande Império, uma vez que tinha sob seu domínio, além de vários reinos, diversas minas de ouro. É descrito e analisado por Ki-Zerbo os processos de organização política, estrutura física e arquitetônica e economia. Um poderoso império, que teve apogeu entre IX e X, porém, sofreu graves crises devido a chegada do islão e as sucessivas arremetidas almorávidas.
    No que concerne aos Almorávidas, o autor analisa seu triunfo e organização, ocorridos graças as fortes missões de impor a fé ao Islão pela força. Conseguindo organizar junto a si um contingente muito grande de negros de outros reinos, objetivavam desarticular a hegemonia do Gana e impor-lhe a fé ao Islão. Após sucessivos ataques a Gana, ambos saíram prejudicados, uma vez que os Almorávidas chegaram ao fim e Gana saíra altamente prejudicado, não conseguindo recuperar o poder que tivera anteriormente.
    Além do Reino de gana, o autor aborda ainda as investidas muçulmanas aos reinos da Núbia e Aksum, analisando suas tentativas de resistência, como as antigas tradições arqueiras por parte da Núbia, porém, em vão, uma vez que chegaram ao declínio pouco a pouco perante o poder Árabe-muçulmano.
    Por fim, Zi-Zerbo considera o crescente desenvolvimento das cidades na costa oriental, graças ao comércio árabe, que ali chegavam em grande número e tinham a função de intermediar as comercializações da África com a Ásia, em específico, com a Índia, importante rota comercial. Desta forma, é possível observar que o Império Árabe conquistou a África em suas mais variadas regiões, desarticulando poderosos reinos e impérios e consolidando seu apogeu.

    ResponderExcluir
  2. Discente: Tamiles da Silva Santos
    No texto de Ki-Zerbo trata do período formador que se estende do século VII ao XII, como um momento de desenvolvimentos e avanços, caindo por terra à ideia de África pobre e atrasada, assim o autor traz a organização política, econômica, as suas mais diversas riquezas como um período de formação de reinos.
    Dessa forma, o autor traz a expansão árabe como ao mesmo tempo marcada pelas invasões e marcada pela contribuição no desenvolvimento e mudanças no continente africano na incrementação e aumento os elementos culturais, político, econômico que já acontecia no continente africano. Visto que o sucesso da conquista arábico-islâmica constitui um fenômeno histórico de grande importância para os três continentes (Ásia, África e Europa), na junção dos quais se desenvolveu. Além disso, a influência árabe deu a conhecer por escrito as realizações sociopolíticas do Bilad es Sudan.
    Assim, o autor traz os diversos reinos e sua respectiva organização e estruturação, como a formação do reino de Gana, como uma região rica em maior número de ouro e exercito, com grandes atividades comerciais, enfim, mostra que Gana tomou proporções de um verdadeiro império.
    Quanto aos Almorávidas o autor discorre que foram responsáveis pelas conquistas arábicas, propõe a simplicidade e a tendência islâmica. Dessa forma, os Almorávidas introduziram inovações revolucionárias na sociedade dos nómades berberes e nas fronteiras do mundo do continente africano, além das técnicas militares que foram consideradas revolucionárias nas formações de combate dos nómades.
    Além disso, o autor traz o reino de Núbia como um surgimento de uma nova civilização, marcado por tempos difíceis de confrontação e de mutação cultural, devido a expansão e ação árabe que por sua vez acabou contribuindo para a união e formação dos dois reinos núbios do Norte.
    Dessa forma, a ação e influencia árabe também contribuiu para o desenvolvimento do continente africano, a partir de sua organização política, econômica e cultural, dando a ideia do seu período formador.

    ResponderExcluir
  3. O presente texto cujo autor é joseph ki-zerbo,aborda prioritariamente, a questão da expansão árabe, para isso, vai apontando datas e fatos relacionados com a expansão e às disputas/guerras entre os vários reinos.
    ki-zerbo destaca o sucesso da conquista arabico-islâmica e a "doação" à Àfrica de uma das suas principais religiões.O autor aponta ainda, o desenvolvimento de alguns reinos, entre eles, o Tekrur,explicando esse desenvolvimento principalmente por causa do comércio.
    Ao tratar da África Ocidental, inicia falando do avanço dos Berberes em direção ao sul e, discorrendo sobre Gana reforça a questão do comércio como meio possibilitador de seu avanço, tornando-se o primeiro império negro conhecido com precisão, oriundo de uma dinastia negra e transformado em um verdadeiro império, sendo evidenciado pelo autor sua organização econômica bastante diversificada, com destaque para o ouro.
    Tratando ainda da expansão do islão,é abordado a conversão dos berberes e, posteriormente, o surgimento dos Almorávidas, seu triunfo e organização, apontando para inovações introduzidas na sociedade berbere e nas fronteiras gregas.
    Ao fim da discussão sobre o baixo senegal, o autor trata do declínio de Gana e o fim dos Almorávidas, apontando que, as províncias de Gana não eram mais leais, o que contribuiu para sua derrota. Aponta também que posteriormente ela reconquistou sua idependência , mas continuou sem o poderio de antes.
    Por fim, Ki-Zerbo, trata do nordeste, da Núbia e da Aksum, abordando a trajetória política e religiosa, apontando a resistência por parte dos mesmos em relação ao islão.

    ResponderExcluir
  4. O texto fala sobre os conflitos que aconteceram entre os diversos reinos do continente africano, como também houve a ascensão e queda de grande e poderosos impérios, gerados, em maioria pelas conquistas árabes.
    O autor cita como ocorreu o processo de expansão dos árabes no continente africano, mostrando a importância do acontecimento, tanto para a África Ocidental, especialmente em torno do Baixo Senegal, remetendo-se as dúvidas historiográficas, em saber ao certo os motivos que levaram os arábicos-berberes em direção ao sul, pode ter sido por razões econômicas, tanto por razões climáticas.
    Vários reinos povoaram o Shael, que após a exploração do Saara, tornou-se uma região de refúgio e estratégico para o comércio.
    Josefh Ki-Zerbo fala de Gana, localizado ao norte das duas curvas divergentes do Senegal e do Niger, uma região rica, com grandes quantidades de ouro e exército, com grandes atividades comerciais. A partir do século X, toma proporções de império, pois tinha sob seu domínio, o autor fala seus aspectos em relação aos processos de organização politica estrutura física física e arquitetônica e econômica. Sofreu graves crises devido a chegada do islão e as sucessivas arremetidas dos almorávidas. Estes, o autor fala que foram responsáveis pelas conquistas arábicas, propondo a simplicidade e a tendencia islâmica, entrando em choque com o império de Gana, ambos saíram prejudicados, não conseguindo recuperar o poder que tiveram anteriormente. Sendo assim, os almorrávidas introduziram inovações revolucionárias na sociedade dos nômades berbere, além das técnicas militares que foram consideradas revolucionárias nos combates contra os povos nômades.
    Além de Gana, o autor fala sobre investidas muçulmanas aos reinos da Núbia e aksun, estas que perderam espaço para om poder arábico-muçulmano.
    Concluindo, o autor considera o desenvolvimento das cidades da costa oriental, graças aos árabes, que chegavam em números consideráveis e tinham a função de intermediar o comercio da África e Ásia e também a Índia importante rota. Percebemos que o Império Árabe conquistou o continente africano em suas variadas regiões, derrubando poderosos reinos e impérios afirmando seu apogeu.

    ResponderExcluir
  5. Discente: Cinara de Oliveira Araujo
    Nos dias atuais apesar de ser considerado um equívoco essa afirmação de que a África é negra, Joseph Ki-zerbo no texto: A África Negra do século VII ao século XII: dos reinos aos impérios, elenca aspectos importantes para desconstruir essa visão estereotipada e preconceituosa sobre o continente africano.
    No texto o autor evidência como, devido a diversos fatores, os reinos africanos foram se formando em verdadeiros impérios nesse período chamado formador. Para o autor Joseph Ki-zerbo o sucesso da conquista arábico-islâmica constitui um fenômeno histórico de grande importância para os três continentes (Ásia, África e Europa). Diante disso, é perceptível que a expansão dos árabes, principalmente no continente africano, a meu ver, foi importante para o desenvolvimento do continente, devido, ao conhecimento acarretado pelos mesmos. No entanto, quando os árabes chegaram ao século VII já encontraram comércio, apenas incrementando aquilo que já existia.
    O autor mostra que no continente africano há movimento em transito constante, e vida dinâmica, complexa e organizada. Isso é muito importante para desmistificar essa visão eurocêntrica que alguns historiadores acarretam sobre o continente africano. Além disso, o autor desconstrói um mito científico sobre o Saara e o Sahel vistos como “vazios” inabitáveis e desérticos. “Tudo isto nos mostra a densidade do povoamento do Sahel, que, depois da dessecação do Sara, se tornou se tornou uma zona agrícola de refúgio e uma zona estratégica para o comércio. Foi esse o segredo do desenvolvimento do Gana. (Joseph Ki-zerbo, 133)”. É perceptível que o Shel foi importante para o desenvolvimento do império de Gana, pois ficava no meio fazendo as trocas e o intercambio comercial.
    No decorrer do texto, o autor menciona de forma bastante detalhada as investidas dos árabes nos diversos reinos das regiões do continente africano. Essas batalhas provocaram tanto a formação quanto a queda de reinos e impérios.
    Em relação a transformação de reino de Gana para império, o autor evidencia que se deu, principalmente, pelas trocas comerciais, como ouro, marfim, goma, escravos e também o sal. O desenvolvimento e a organização política de Gana no período formador eram inestimáveis. Além disso, o autor mostra a partir de relatos de viajantes a riqueza da capital de Gana.
    Com relação aos almorávidas o autor traz os mesmos, como os grandes responsáveis pelo declínio do reino de Gana. Essas investidas e batalhas travadas se deram devido a tentativa dos almorávidas para converter os ganeses ao islamismo e triá-los do paganismo. Porém, os almorávidas conquistou o reino de Gana, mais também esse movimento caiu.
    Em suma, o autor evidencia muitas questões importantes sobre a expansão árabe e as lutas travadas em diversos reinos do continente africano. Em decorrência disso, a formação de reinos como também a ascensão e a queda de impérios. No entanto, as questões mais importantes, a meu ver, trazidas pelo autor nesse texto é a desconstrução total de uma África sem história e atrasada. Com isso, é perceptível um continente africano com regiões altamente desenvolvidas nesse período chamado formador, com comércio, cultura, organizações econômicas e políticas

    ResponderExcluir
  6. Discente: Greice Kelly Militão

    No texto de Joseph Ki-zerbo o autor aborda o período do século VII ao XII, marcado por desenvolvimentos e avanços no Continente Africano
    O autor explica sobre as batalhas acontecidas entre reinos variados das regiões da África, a ascensão e queda de poderosos impérios, bem como, o processo de expansão dos árabes no continente africano.
    Ki-zerbo explica que a expansão Árabe constitui um fenômeno histórico de grande importância para os continentes Asiático, Africano e Europeu e cita a expansão a partir de dois pontos de vista; como invasores e como responsáveis pela contribuição no desenvolvimento e mudanças no continente africano no aumento de elementos culturais, político, econômico.
    Dando seqüência o autor analisa os diversos reinos suas organizações e estruturação sendo eles Gana, mostrando que desenvolvimento e a organização política de Gana no período formador eram inestimáveis. Além disso, é mostrada a partir de relatos de viajantes a riqueza da capital de Gana. Sobre os Almorávidas o autor fala que foram responsáveis pelas conquistas arábicas, propõe a simplicidade e a tendência islâmica. O autor fala por fim, sobre as tentativas muçulmanas de adentrar aos reinos da Núbia e aksun trazendo sobre a trajetória política e religiosa, mostrando a resistência por parte dos mesmos em relação ao islã.
    A partir deste texto podemos compreender que o Império Árabe conquistou a África em suas mais variadas regiões, influenciando nos poderosos reinos e impérios já existentes e deixando a sua “marca” na história do continente em questão.

    ResponderExcluir
  7. No texto A África negra do século VII ao século XII: dos reinos ao império, Joseph Ki-Zerbo enfatiza a expansão dos Árabes, relatando suas lutas e conquistas; Segundo o autor, o sucesso da conquista arábico-islâmica constitui um fenômeno histórico de grande importância para os continentes: Ásia, África e Europa. Ressalta ainda, que na Costa do oriente e através do Sara, os arábicos-berberes vão se dedicar a um tráfico de escravos, sempre a aumentar até o século XIX, porém, deram a África negra uma das suas primeiras religiões e tranformaram setores inteiros de seu aspecto sociocultural.
    O texto traz muitas informações sobre o continente africano; Fala da África ocidental destacando vários aspectos desta região. O baixo Senagal, o Gana, Awdaghost, é destacado no texto com diversas informações de seus mais variados aspectos; A política, economia, sociedade e principalmente os povos e sua atuação frente à sociedade recebe atenção especial, esclarecendo as lutas e dasafios dessa gente lutadora, guerreira.

    ResponderExcluir
  8. Em seu texto, A África do século VII ao século XI: Reinos e Impérios, Joseph Ki-Zerbo traz à tona as batalhas realizadas entre os diversos reinos da África, além de mostrar a queda de vários impérios poderosos que foram causadas através da conquista dos povos árabes. Ao analisar o processo de expansão dos árabes no continente africano, ele mostra a importância que este acontecimento histórico teve não só para a África como também para a Ásia e até a Europa. O autor aborda a chegada dos árabes no Baixo Senegal na África, chamando atenção para as razões pelas quais os povos arábicos Berberes foram em direção ao sul, não sabendo se por causa do clima ou pela economia.
    Após a dessecação do Saara, o Sahel passou a servir de refúgio e era um lugar estratégico para o comércio; o autor trata em seu texto sobre os diversos reinos que ocuparam aquela região. Ki-zerbo discute o reino de Gana que, situado ao norte das duas curvas no Senegal e no Níger, ganha proporções de um grande império a partir do século X por possuir sob seu domínio, diversas minas de ouro além de vários reinos e ki- Zerbo vem mostrar das questões políticas, econômicas entre outros do reino do Gnana que segundo o autor, sofreu uma grave crise com a chegada do Islão. No decorrer do texto, Ki-Zerbo traz as organizações e sucesso dos Almorávidas e sua missão de impor através da força a fé ao Islão, além do objetivo de desarticular a hegemonia do reino de Gana levando para perto de si, uma massa muito grande de negros indos de outros reinos; ressalta ainda que, no final das contas os dois saíram prejudicados, já que ao Almorávidas chegando ao fim e Gana sofreu vários prejuízos e não teve mais como recuperar o se poder de antes.
    Além disso, o autor trata em seu texto, a questão do interesse dos mulçumanos pelos reinos de Aksum e Nubia, mostrando que a tradição antiga das arqueiras foi uma forma de resistência do reino de Nubia, mas sem sucesso já que este caiu aos poucos logo depois do poder árabe mulçumano.
    Ki-Zerbo afirma ainda que o desenvolvimento das cidades do Oriente foi crescente devido ao comércio que se expandiu naquela região e intermediava as comercializações entre a África e a Ásia. Assim, conclui-se que o império árabe conquistou várias regiões da África, desarticulou reinos poderosos, concretizando seu apogeu.

    ResponderExcluir
  9. O texto de Joseph Ki-Zerbo trata do desenvolvimento social e econômico da África Negra entre o período VII –XII. O autor discute a participação dos povos árabes na expansão da conquista dos reinos africanos e as estratégias criadas pelos mesmos na destruição dos impérios. Ki-Zerbo cita um escritor Árabe de Córdova, que alguns países como, Gana obteve essa denominação “por causa dos títulos de seus soberanos”, evidenciando a forte presença de impérios e reis existente no continente africano. Os Muçulmanos não avançaram muito ao sul da África devido as minas de ouro encontrada em Gana e que estava sob o domínio do rei. O autor ressalta que os séculos IX-X, foi o período correspondente ao “apogeu do Império do Gana”. Entretanto no século XI será de convulsões entre o islão e a amorávida.( Ki-Zerbo,p.141). Os muçulmanos lutaram constantemente na destruição de impérios, obtenção de riqueza e na difusão de sua cultura. A religião foi um fator importante para a expansão do povo Árabe e o desenvolvimento de cidades africanas. Os muçulmanos conseguiram implantar dose mesquitas em Gana e uma na cidade considerada pagã. O elevado de número de mesquitas corresponde ao grande contingente de habitantes Árabes nesse território. Ki-Zerbo também vai mostrar que os Árabes habitaram no nordeste e na costa oriental da África, e que os reinos continuaram pouco tempo forte até que o poder arábico-muçulmano destruísse. Portanto, com a destruição de impérios pelos árabes foi possível a expansão comercial no continente africano nesses territórios, sobretudo a comercialização, do ouro, marfim e escravos. Ki-Zerbo, (p.157) afirma que “no início do século XII, raros os continentes ricos que não tinha escravos pretos”. Portanto, Ki-Zerbo enfatiza a participação do povo árabe no desenvolvimento social e econômico em diversas regiões do continente africano e a luta pela democracia política entre os povos africanos.

    ResponderExcluir
  10. O texto em questão menciona de forma objetiva e didática as disputas ocorridas entre os mais variados reinos africanos, bem com ascensão e queda de poderosos impérios, tendo como geradores principais desses acontecimentos os povos árabes.
    Joseph Ki-Zerbo, trata inicialmente em seu texto da análise do processo de expansão dos povos árabes no continente africano, demostrando a importância que tal fenômeno histórico teve para os três continentes envolvidos no processo: África, Ásia e Europa. O autor discorre de modo analítico a chegada desses povos – asiáticos e europeus – na África Ocidental, mais precisamente nos entornos do Baixo Senegal, suscitando dúvidas, pois não se sabe historiograficamente as razões que levou os arábicos-berferes a tomar a direção Sul do continente africano, se razões ligadas ao clima ou de interesses econômicos.
    O autor traz a discussão a cerca dos reinos que povoaram o Sahel. Os reinos e suas respectivas organizações e estruturações, como a formação, por exemplo, do Reino de Gana, como uma região rica em maior número de ouro e um exército forte, com grandes atividades comerciais, enfim, um Reino que tomou proporções de um Império, tendo seu apogeu entre IX e X, contudo, sofreu graves crises por ocasião da chegada do islão e sucessivas ações dos almorávidas.
    Quanto aos almorávidas o autor menciona que foram responsáveis pelas conquistas arábicas, seu triunfo e organização, ocorridos graças as fortes missões de impor a fé ao Islão pela força, incorporando outros reinos com o objetivo de desarticular a supremacia do Reino de Gana impondo-lhes a fé islâmica. Desse modo, os Almorávidas introduziram inovações revolucionárias na sociedade dos nómades berberes e nas fronteiras do continente africano. Após sucessivos ataques a Gana, ambos saíram prejudicados, visto que, os almorávidas chegaram ao fim e Gana saíra altamente prejudicado, não conseguindo restaurar seu poderio anteriormente conquistado.
    Para além do Reino de Gana Ki-Zerbo traz uma discussão a respeito das investidas muçulmanas aos reinos da Aksum e Núbia, fazendo uma análise sobre suas tentativas de resistência, como as antigas tradições arqueiras por parte da Núbia.
    Portanto, o autor menciona muitas questões relevantes a cerca dos árabe e as lutas travadas em diversos reinos do continente africano. Trazendo a formação de reinos bem como a ascensão e a queda de impérios. Porém o que há de fundamental no texto em questão é a desconstrução de uma África sem história, atrasada e a construção de uma África rica e plural na sua organização.

    Por: Pedro Márcio Pinto de Oliveira

    ResponderExcluir
  11. No texto de Ki-Zerbo, “A África do século VII ao XII: dos reinos aos impérios”,é feita a análise minuciosa dos fatos que propiciaram uma região tão antes heterogênea a diversificada,a nível econômico e sócio-político no caso a África Negra ou seja a região compreendida sob o deserto do Saara,de leste a oeste.
    Para compreender-se deve-se tomar omo fator preponderante a chegada e aceitação da doutrina islâmica,por esses povos,que acabaram por sofrer mudanças em suas sociedades,unificando informações e pensamentos sob a égide de um império muçulmano cosmolita.
    A onda de invasões e guerras,também foi propiciado na formação de impérios,sob o ponto de vista de Ki-Zerbo,pois a troca de costumes e experiências,entre os povos dominados e conquistadores,permitiram constituir uma caráter homogêneo na região,a posição geográfica,estratégica também foi um fato que ajudou na formação de grandes impérios como o de Gana que abrangeu diversos povos,das mais variadas culturas e o Império da Núbia,estes foram vistos como impérios ricos e famosos pelo comércio e economia próspera até a sua virtual decadência

    ResponderExcluir
  12. Eliana M. Lima

    A periodização apresentada por Ki-Zerbo apresenta a formação dos estados no Continente africano, baseado nas análises descritiva de forma bastante clara e detalhada das contínuas batalhas travadas entre reinos nas mais diversas regiões da África, e do mesmo modo a ascensão e queda de poderosos impérios, quedas estas, geradas, em sua grande maioria, pela conquista Árabe, além da mulçumana.
    Os cinco séculos apresentado pelo autor é marcado pelas constantes lutas dos reinos que deu consistência com o passar do tempo as sucessivas gerações posteriores, como é o caso do reino de Gana que teve seu auge nos séculos X e XI que sofreu grandes investidas dos almorávidas, sendo submetido a forte imposição de fé do islã. Além de dar destaque a Gana o autor relata também, sobre os ataques mulçumanos aos reinos da Núbia e Aksum que tiveram mesmo depois das resistências se renderem ao poder árabe-mulçumano.
    Portanto conclui-se que o Período formador apresentado pelo autor está profundamente ligado ao desenvolvimento das redes comerciais e alargamento do campo econômico/tecnológico/comercial, formação dos impérios e grandes cidades muito antes da presença dos europeus. Porém não podendo ser fator homogeneizante para todo o continente mais de forma diversificada e complexa como o continente de fato é, em sua totalidade.

    ResponderExcluir
  13. DISCENTE: JOÃO FRANCISCO DA SILVA NETTO

    O texto é dividido em quatro momentos: I. A expansão dos árabes, II. Na África ocidental, III. A nordeste: A Núbia e Aksum, e IV. Na Costa Oriental. O texto abre a possibilidade de ampliarmos novas leituras a respeito do continente africano, mas de modo especial, faz um recorte de 500 anos da “evolução” de um continente que sempre foi mostrado de forma errônea para todos os povos do mundo. KI-ZERBO provoca no texto o processo de expansão árabe, sobre o continente africano, de forma mais especifica quando os árabes se lançam do Egito para o Ocidente. Mostarando claramento o conceito sobre a ideia de que a conquista arábica-islâmica, deu a África Negra umas das suas principais religiões e transformou a paisagem sociocultural e política.
    Além disso, o texto debate o fenômeno do desenvolvimento de muitos reinos que posteirormente se tornariam grande impérios conhecidos por suas influências e descrita por muitos escritores árabes, como Ibn Hawkal e Al Bakri. Um dos principais impérios apresentando no texto foi o império de GANA que tinha como seus descendentes os Soninkés como os vedadeiros fundadores do Império desse império. Este império detinha o poder de outros reinos, tais como Tekrur, o Sosso, principados berberes como os Walata e Awdaghost.
    É descrito no decorrer do texto os avanços islâmicos sobre os reinos africanos, no entanto, alguns reinos era adeptos da religião animista, outros que adotaram o islã, como no caso dos almorávidas, por muito tempo os berberes foram reticentes ao islamismo, mas ao adotarem a religião, praticavam um islã um tanto frouxo, como se refere o autor. KI-ZERBO comenta no texto questões como o tráfico de escravos, ordem da organização política, além da expansão do islã como segmento religioso e sua influência em todo contexto africano.
    Por fim, o texto retrata a expansão dos árabes no continente africano através de suas guerras e de seus conflitos e evidencia como esse continente tão heterogêneo, pode ser um referencial na desconstrução de mitos sobre atrasos e pobreza que sempre legaram a história desse povo.

    ResponderExcluir
  14. Joseph Ki-Zerbo no texto A África Negra do século VII ao século XII: dos reinos aos impérios traz alguns aspectos que tenta desconstruir nossa visão estereotipada sobre o continente africano.
    O autor vai relatar ao longo de seu texto as batalhas, ascensões e quedas de diversos impérios, quedas estas ocasionadas muitas vezes pela forte expansão árabe. Mas, o autor também aponta que quando os árabes chegaram ao continente já encontraram movimento e trânsito de comércio atuando apenas como agentes que desenvolveram o que já existia, inclusive fazendo cair por terra a ideia de que o Saara e o Sahel eram vazios e inexploráveis.
    Ki-Zerbo analisa ainda a formação de reinos como o de Gana e os Almorávidas além de tratar das investidas mulçumanas na tentativa de conquistar os reinos de Aksum e da Núbia. Buscando sempre enfatizar a expansão árabe, o autor trata a conquista arábico-islâmica como um fenômeno histórico de extrema importância para o continente africano.

    Discente: Aline Afonso

    ResponderExcluir
  15. Discente: Maria Patricia Cardoso da Silva
    Ki-Zerbo em seu trabalho vem nos mostrar como se deu a expansão dos árabes no Magrebe a partir das suas idas e vindas retratando as batalhas travadas nesse período.
    Quanto ao sucesso da conquista arábico-islâmica o autor afirma que: o sucesso da conquista arábico-islâmico constituiu de qualquer maneira, um fenômeno histórico de primeira importância para os três continentes (Ásia, África e Europa.).
    O autor retrata os principais reinos que povoaram o Sahel destacando Gana que, foi o primeiro Império negro conhecido com bastante preso devido em primeiro lugar às fontes árabes. Ki-Zerbo discorre sobre a sua localização e afirma que os Doninkés devem ser considerados seus verdadeiros fundadores.
    Ele vem mostra como era a organização política do reino apresenta a sucessão matrilinear nessa sociedade, ao descrever sobre essa questão o autor apresenta que havia a convivência pacifica de mais de uma religião, que englobavam as tradicionais e a dos mulçumanos. Fala sobre a capital do reino e as contestações em torno desta questão, além de nos apresentar a vida econômica e o momento de apogeu do reino que se deu nos séculos IX e X. Apresenta o século XI como teatro de convulsões devidas ao islão e a arremetida Almorávida.
    Em seguida o autor faz uma analise sobre o Almorávida onde relata as formas utilizadas para impor a “verdadeira fé” pela força e como a como sua organização triunfou por algum tempo. Ki-Zerbo fala sobre o declínio de Gana e o fim dos Amorávidas relatando as batalhas e os desgaste sofrido por ambos, sendo que os Amorávidas foi o grande responsável pelo declínio de Gana.Após a queda de gana o autor ainda discorre sobre os reinos de Anubia e Aksum que não resistem à investidas árabe-mulçumano.
    Para finalizar o autor vem falar da costa Ocidental e o seu desenvolvimento, onde afirma que os Árabes sempre chegavam lá sempre em grande número para o comércio, sendo chave fundamental para desenvolver as toras comerciais. Assim, é possível afirmar que os árabes conquistaram e desenvolveram grandes regiões da África, contudo não podemos deixar de resaltar que os mesmos incrementaram o que já encontraram, pois a África nunca foi vazia e isolada.

    ResponderExcluir
  16. Discente: Paulo Rodrigo Ferreira Silva
    A expansão dos árabes foi bastante útil para que pusesse ter sido recontada grande parte da História de algumas sociedades africanas. Quando os árabes começaram a ocupar regiões da África e gradativamente expandir sua extensão no continente africano e até mesmo rumo ao exterior, contou quase sempre como base, a religião islâmica.
    Mas antes do início da ocupação muçulmana, distintas regiões da África já eram interligadas. O Reino de Gana é um dos exemplos que demonstra as dinâmicas sociais e econômicas do continente africano independente de povos estrangeiros. Vários reinos eram submetidos à dominação de Gana, o que fazia de Gana um Império. E por um longo período apresentou um bom grau de prosperidade.
    A importância dos árabes, e da religião muçulmana no continente africano, possibilitou uma grande fonte histórica, na qual pôde se registrar aspectos importantes da formação de reinos e impérios: “(...). Com efeito, os intelectuais árabes, geógrafos e historiadores vão prestar a África Negra o serviço inestimável de dar a conhecer por escrito as realizações sociopolíticas do Bilad es sudan, (...). (KI-ZERBO, 1972, p. 131).
    Entretanto, não significa que a História do continente africano só pôde ser transmitida, devida exclusivamente a presença muçulmana naquele território. Não é a única alternativa para a História da África, pois as fontes orais africanas, atualmente contam com o merecido valor de fonte histórica válida.
    A relação entre os múltiplos povos africanos e os muçulmanos ratifica a sua capacidade de autonomia, e por outro lado mitifica a idéia de que a presença muçulmana foi à única fonte de evolução sócio-cultural da África.
    Um processo em que ambos obtiveram que ceder e criar formas de adaptação a culturas diferentes, essa é uma definição mais adequada à presença muçulmana no continente das sociedades africanas. A coexistência de grupos ligados ao islamismo, com setores ligados a outros tipos de crença foi algo constante desde o século XII.
    Os povos africanos não aderiam ao islamismo por que simplesmente eram coagidos através de violência pelos árabes. A formação de alianças políticas era um grande fator de conversão. Diversas vezes a oposição a grupos hegemônicos, desencadeava a escolha da fé muçulmana.
    Na capital do Império de O Gana, por exemplo, conviviam islâmicos de mais de uma origem, e grupos considerados por eles pagãos. Uma mesquita para exercício de fé dos muçulmanos sinalizava que em um período que eles ainda não exerciam a supremacia daquele império, suas práticas religiosas eram relativamente respeitadas, ao ponto de poderem inclusive trabalhar naquele território e não negarem suas crenças.
    O comércio apresentava progresso e difusão.
    Mesmo os almorávidas, considerado um grupo muçulmano violento, precisou convencer os seus adeptos de que os mesmos teriam grandes benefícios ao firmarem uma aliança. Tanto sim, que no momento em que os almorávidas começaram aumentar a quantidade de impostos sob o comércio, e apresentarem mais características de repressão, não conseguiram se manter como liderança por muito tempo no império de Gana.
    A presença islâmica nem sempre o interior dos territórios africanos, eram estabelecidas feitorias, onde lá mesmo os as técnicas e produtos do comércio eram negociados. E em outros lugares acontecia, e ampliava-se a mestiçagem de árabes e africanos de várias origens.
    Essas informações confirmam que existiram características diferentes de evolução nas sociedades africanas, e foi possível uma coexistência entre muçulmanos de origens distintas, com povos de crenças totalmente diferentes do islamismo.

    ResponderExcluir
  17. O texto de Josef Ki- Zerbo, relata as várias batalhas entre os reinos em várias partes do continente africano, bem como, as formações e quedas de grandes impérios. Estes declínios destes foram em suas maiorias causados pelas conquistas árabes.
    O autor analisa no início do texto, o crescimento árabe na África relatando a relevância deste processo no diz respeitos aos impactos destas ações para o este continente. Mas, cita também estes impactos para a Europa e Ásia.
    Em primeiro plano Ki-Zerbo faz uma análise da África Ocidental na imediações senegalesas. As razões para os arábicos-berberes em terem ido primeiro a esta região são imprecisas. O que pode levar a duas lógicas: razões climáticas ou econômicas.
    O autor em um segundo momento aborda os diversos povos que povoaram o Sahel. Onde, por sua vez, após um declínio dos comercio no Saara, tornou-se zona de refúgio e comercial.
    O reino de Gana foi o primeiro analisado por Ki-Zerbo. Este reino a partir do século X, tornou-se um grande império. Uma vez que deteve vários outros pequenos reinos e diversas minas de ouro. Ainda sobre Gana, o autor descreve sua arquitetura, estrutura física, política e economia. Este império esteve no auge entre o século X e XI. Contudo, sofreu com a chegada do Islão e os sucessivos ataques Almorávidas. O Islão impondo a Fé pela força, conseguindo assim arregimentar um grupo de pequenos reinos, desarticulou a hegemonia de Gana. Porém, mesmo com sucessivos ataques os almorávidas não conseguiram desmembrar Gana. Mas, este ficou muito fragilizado.
    O autor também aborda as expansões aos reinos da Núbias e Aksun. Relatando as tentativas de resistências destes reinos. O reino da Núbia, por exemplo, lutou com suas antigas tradições arqueiras. O que foi vão! Pois o poder Árabe-muçulmano era implacável.
    Em última análise Ki-zerbo relata o crescente comercio na Costa Oriental, por causa da expansão árabe que ali se instalou. Os árabes intermediavam as ligações do comercio da África com a Ásia. A Índia era um dos pontos importantes, pois era uma das mais fluentes rotas comerciais.

    ResponderExcluir
  18. Discente: João Amorim

    Ki-Zerbo no texto, “A África Negra do século VII ao século XII: dos reinos aos impérios”, analisa o processo de expansão dos Árabes no continente africano, que constituiu um marco de suma importância para a História dos continentes da Ásia, África e Europa.
    Descreve o sucesso da conquista arábico-islâmica que deram à “África Negra” uma das suas principais religiões, o Islã, e que por sua vez, transformaram setores inteiros da sua estrutura sociocultural.
    No baixo Senegal no século X, houve um intenso avanço dos berberes por motivos climáticos e econômicos, mostrando a expansão desse povo no período em analise.
    O autor relata sobre o Império de Gana, como sendo o primeiro Império Negro conhecido, analisado a partir de fontes dos Árabes viajantes, Ibn Hawkal e Al Bakri. Tendo como principal fonte de riqueza o ouro.
    Descreve também a organização política do Império de Gana, sua segurança e prosperidade, sendo que a sucessão se dava de forma matrilinear, ou seja, somente o filho da irmã do Rei poderia lhe suceder no Reino.
    Por varias passagens do texto, Ki-Zerbo se refere ao reino de Gana como rico, sendo sua Capital Kumbi a mais prospera. Que teve vários conflitos nos séculos IX e X, entre o Islã e os almorávidas.
    Ki-Zerbo em seguida mostra a relação dos Árabes com a Núbia, e como os povos se uniram para tentar interferir com ajuda da Igreja na expansão arábica.
    Portanto, o autor relata como se deu a expansão do Império Árabe, contudo vale ressaltar que já existia um comércio forte em varias partes do continente africano, mostrando que esse período formador não se deu a partir dessa expansão, já se tinha uma mobilidade dos povos, claro que não deixar de ser um período importante para ser analisado pela sua grandeza e importância de um povo que influenciou a humanidade.

    ResponderExcluir
  19. Analisando o texto de Ki-zerbo é possível notar as questões relacionadas à expansão árabe, as disputas entre os reinos assim como a conquista islâmica.
    O autor analisa como ocorreu esse processo da conquista islâmica, identificando quais os impactos para os continentes africano, europeu e, o asiático. Fala ainda do avanço dos barberes e da formação do reino de Gana, mostrando uma região africana marcada por riquezas, como ouro onde existiam inúmeras atividades comerciais. O qual, lhe proporcionou a formação de um verdadeiro império; embora tenha passado por grandes crises devido as ações dos Almorávidas.
    Ainda sobre o os almorávidas, o autor relata que a sua força em impor a Fé do Islão. O objetivo era ganhar terreno (espaço físico) e ideológico. Os Muçulmanos eram bastantes organizados em grande número. Com isto, se valendo de suas estratégias de conquistas conseguiram tornar islâmicos vários povos próximos a Gana na tentativas de desarticular os ganeses.
    Os muçulmanos na sua voracidade expansionista voltaram seus olhos mordazes para os reinos de Nubia e Aksun. A Núbia, por exemplo, resistiu usando suas antigas tradições arqueiras. Mas, o resultado foi em vão. A força muçulmana sobrepujou os núbios.
    Em última análise Ki-Zerbo, relata sobre o desenvolvimento pujante nas cidades da Costa Oriental. Os muçulmanos ali instalados comercializam e intermediavam o comercio com a Ásia. Destaque para a Índia importante para as rotas estabelecidas.

    ResponderExcluir
  20. O texto de Ki-zerbo analisa a expansão árabe no continente africano,assim como a construção de verdadeiros impérios negros no continente africano,a importância histórica da expansão arábico-islâmica é ressaltada pelo autor,a periodização existente no texto se baseia justamente nos avanços e transformações ocorridas no período que vai do século VII ao século XII. O império de Gana é apresentado como o primeiro império negro conhecido com precisão,a organização do império,suas origens,as características econômicas, a organização política são demonstrados com clareza.Outros reinos como como o dos Almorávidas são tratados por Ki-zerbo a organização,as características militares e as batalhas empreendidas para impor a fé islâmica e os sucessivos ataques ao império de gana são objetivo de análise.A Núbia,Akum aparecem no decorrer do texto sua resistência diante do império muçulmano são apontadas.Ascensão e a queda desses impérios bem como sua dinâmica interna,os avanços comerciais trazidos pelo expansionismo do império islâmico,o crescimento conhecido pelas cidades,o contato com outras regiões formam o conjunto da análise trazida por Ki-Zerbo em: A África negra do século VII ao século XII: dos reinos aos impérios

    ResponderExcluir
  21. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  22. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  23. O texto de Ki-Zerbo vem tratar da questão expansão dos árabes no continente africano. Primeiramente ele vem dizer que os povos Árabes lançaram-se Do Egito até a região ocidental africana no magrebe onde nessa mesma região já habitavam os povos berberes.
    Ki-Zerbo descreve que para o sul africano, os Árabes não avançaram até muito longe. Penetraram, no entanto, no Kawar e na Fezânia.De resto um contra ataque berbere ,sob as ordens de Koceila esmagou Okba,saqueou Cairuão e perseguiu os restos do exército árabe até o Egito.Ele cita que esses dois povos em 711 se converteram e lançaram-se para Espalha onde desenvolveram uma brilhante civilização na região andaluza.
    O mito cientifico que definiu o Saara e o Sahel como um grande vazio de reinos é desmentido pelo autor. Ele descreve que mais a leste para além de alguns principados menos importantes encontravam-se os reinos de Sila, perto da Confluência do Falemé e do Senegal. AlBakri fala-nos da sua população ,muito numerosa ,e de seu poderio quase igual ao da Gana .Convertidos ao Islã por War Ndiaye,fazia guerra aos seus vizinhos pagãos como Soninkés do Galam.Além disso fazia comercio de sal ,de anéis de latão e de larguíssimos panos de algodão. O Sahel, por exemplo, beneficiava a Gana favorecendo a criação de gado e a agricultura.

    Discente:Givanilda Cunha Pereira

    ResponderExcluir