Trata-se de mais um instrumento de divulgação dos debates feitos pelos discentes do curso de História da Universidade do Estado da Bahia - através da ação do Núcleo de Estudos Africanos.
domingo, 28 de abril de 2013
PARA OS DISCENTES DO VII SEMESTRE, ALAGOINHAS, CAMPUS II – AULA 04:
Roland Oliver, no livro A experiência africana, discute a respeito do processo que antecedeu as invasões das potências europeias no continente africano. Pode-se dizer que houve uma guerra travada entre europeus e africanos? Comente sobre o processo em questão, tomando como base o capítulo “Estranhos a porta”, do livro citado.
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É necessário ressaltar que muito antes do século XIX houvem estranhos à porta do continente africano. Há por exemplo, experiências de conquistadores realizando o comércio no Congo, antes da invasão portuguesa. Assim, como afirma Rolando Oliver a Conferência de Berlim não significa a chegada de estrangeiros na África. Ao longo do livro, Oliver também faz algumas discussões a respeito da resistência dos africanos, ele afirma que em determinados momentos houve invasão e em outros negociação.
ResponderExcluirAo se especificar nos temas das iniciativas e reações africanas o autor Boahen faz desconstruções importantes sobre o estudo da África. Ele irá, por exemplo, desmistificar a ideia impostas pela escola colonial da historiografia africana que afirma que "a maioria das tribos aceitou rapidamente a dominação europeia... as revoltas foram bastante raras e não parece que a dominação tenha sido sentida como uma indignidade" (PERHAM, 1960. p. 28. Na verdade, sabemos que as reações foram exatamente contrárias. Os chefes políticos africanos decidiram lutar pela sua hegemonia e pelo seu território.
No texto de Roland Oliver são discutidas as relações estabelecidas entre os africanos e os, por ele chamados, ‘estranhos à porta’, o autor diz que o potencial bélico dos estrangeiros era muito superior ao dos africanos e explica que a diferença de alcance e tecnologia era de grande disparidade. Diz que a conquista e ocupação seguiram-se facilitadas pelo processo de desestabilização política. Explica também que esse processo de conquista e ocupação não ocorreu de modo igual em todo o continente. Nesse texto o autor revela as formas de resistência do povo africano, mas, não alude ao termo ‘guerra’, até porque os povos que se utilizaram dessa forma de resistência foram massacrados aja vista sua inferioridade em armamentos.
ResponderExcluirTania Sonize
Diante das discussões sobre as invasões das potências europeias. o autor reconstrói o avanço dessa dominação estrangeira, que não dever ser entendido de uma maneira simplista, os europeus chegaram e simplesmente dominaram os povos africanos,não foi exatamente dessa maneira que aconteceu, em algumas partes da África, nesse momento, começa a desenhar um continente efervescente em relação às tentativas de colonização. Enquanto numa parte esse sistema estava mais consolidado, o mesmo não acontecias nas outras regiões africanas.
ResponderExcluirIsso vem reforçar a ideia de que os povos africanos não aceitaram passivamente a instalação de um sistema cruel defendido pelas potencias imperialistas. A África até a presente data de 1880, tinha seus governos liderados por chefias do seu próprio continente, a partir daí algumas mudanças podem ser observadas, mudanças estas relacionadas a sua independência não somente isso, a sua soberania.
George dos Santos
VII semestre
Roland Oliver no texto “Estranho à porta” destaca que num certo sentido sempre existiram estrangeiros à porta do continente africano. Entretanto, no século XIX a África assistiu a uma mudança no ritmo do comércio internacional, que impulsionou uma ampla invasão do continente por expedições que cada vez mais abriam caminho para o interior para a captura de novas mercadorias. Para o autor conquista e ocupação foram precedidas e facilitadas por um processo de desestabilização política, que se desenvolveu através de todo o continente, porém com formas distintas em cada região.
ResponderExcluirDaiane Souza
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRoland Oliver discute em um dos textos do livro A Experiência Africana, as relações entre africanos e europeus, o autor esclarece que em questão de armamento os europeus estavam mais preparados do que os africanos e o quanto era significante as vantagens tecnológicas dos estrangeiros e a capacidade de alcance que eles tinham. Além disso o autor comenta que a instabilidade politica na África favoreceu a conquista e a ocupação do continente, mas o autor explica que o processo de conquista e ocupação não se deu de forma semelhante em toda a África, cada país do continente presenciou de forma peculiar a colonização, ou melhor, a ocupação.
ResponderExcluirno texto o autor trata da resistência do povo africano, mas também afirma a derrota dos africanos, apesar das resistências, por causa da desvantagem em termos de armamento.
"[...] sempre houve estranhos à porta" disse Roland Oliver sobre a colonização africana antes dos europeus. Segundo ele os territórios localizados acima do Saara foram colonizados desde a antiguidade por assírios, fenícios, persas, gregos, romanos e etc. Já no século XV no litoral oeste,houve um processo de colonização com a instalação de bases comerciais de portugueses, espanhóis,britânicos e ect, entre o cabo da Boa Esperança e Senegal.
ResponderExcluirEsse contato com povos europeus fez com que se estabelecesse comércio de vários produtos, inclusive de armas. Embora de forma diferente da Europa, havia uma sociedade organizada e lideranças e elites formadas antes dos colonizadores do século XIX chegarem à África. Apesar de ter aspectos bem heterogêneos, em grande medida, as elites locais não queriam perder seu poder e, por isso, o processo de colonização não poderia ser pacífico. Interesses de dominação local levaram a diversos conflitos. Segundo Oliver, a história dessas batalhas pode ser exemplificado com o tipo de armamento e formas de combate utilizadas por africanos e europeus. Inicialmente, os soldados utilizavam "mosquetes" que eram mais baratos e de munição fácil. Depois a chegada do rifle dava aos soldados europeus grande vantagem, mas, logo abririam comércio para esse armamento que tinha uma mira de longa distância mais apurada. Além disso, as táticas de batalha contavam muito para vencer os conflitos. Por ultimo, com a chegada da metralhadora aliado a táticas sofisticadas fez com que muitos lideres africanos se rendessem. Assim podemos concluir que, mesmo não se estendendo para toda África, as elites locais resistiram a colonização européia.
Alisson Chagas
Alagoinhas
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ResponderExcluirComo afirma Roland Oliver, a presença de estrangeiros no continente africano existiu desde o século XV, mas a sua intensificação no século XIX parece ter se dado a partir de inúmeras questões entre elas: a intensificação da Revolução Industrial entre outros fatos. É percebido que esse contato com povos europeus também se deu a partir do comércio principalmente o de armas entre outros produtos. Assim o que se pode entender é que aos olhos de Roland Oliver a Conferência de Berlin não pode ser considerada como marco para justificar a intensidade da dominação pelos europeus no continente africano. Entretanto é justificável o entendimento de que sempre existiu “estranho à porta" vindos de diferentes regiões do continente europeu.
ResponderExcluirRoland Oliver mostra a relação de dominação a partir dos estrangeiros. Ele mostra também que a questão do armamento é o que vai diferenciar a “superioridade bélica militar dos Europeus foi a metralhadora ;contavam também com o conhecimento do território.Oliver ainda diz que em algumas circunstâncias houve invasões e outras não .Houve negociação.Ele vai mostrando outros contextos como fala sobre o Sudão,Egito entre outros .Ressalta também a questão relacionada com o processo das guerras que ocorreram no sul.E que o continente africano,sendo que ele ressalta que não foi um processo passivo as civilizações utilizaram-se de todos os meios que tinham para resistir a esse processo.
ResponderExcluirSILVANA VII SEMESTRE
Antes de tudo é interessante ressaltar, que para Roland Oliver as invasões das potências europeias ao continente africano não teve como ser evitada. Entretanto, devido aos interesses de civilizar os povos da África, os invasores europeus instalaram suas colônias aplicando-lhes suas gestões diretas e indiretas, e começaram a exploração das riquezas naturais, matérias e culturais desse continente. No entanto, esse domínio começou primeiramente na costa marítima e se expandiu para o interior, utilizando-se e desenvolvendo as rotas pré-coloniais das caravanas.
ResponderExcluirNesse sentido, pode-se citar inúmeros fatores influenciadores a corrida das potências europeias no continente africano durante o século XIX, entre eles destaca-se, a intensificação da revolução industrial, a busca por novos produtos, e a necessidade de dominação da comercialização. Embora, como fator determinante para essas conquistas, podemos ressaltar a questão dos avanços na fabricação dos armamentos, como o mosquete, o rifle e a metralhadora, principal aliada dos europeus para vencer as batalhas. Diante disso, no que diz respeito ao processo histórico, esses fatores não podem ser encarados como algo determinante, mas como parte de uma conjuntura que possibilitou determinadas ações.
Em relação ao que se refere a questão da resistência as invasões, pode-se relatar grupos que resistiram e grupos que colaboraram com os invasores. Nesse sentido, pode-se dizer que nos diferentes lugares do continente africano, a invasão e a colonização ocorreram de formas diferentes, com diversas articulações e interesses. Como foi dito no texto, o século XIX, assistiu a uma mudança radical no que diz respeito ao comércio intercontinental. Por fim, em si tratando do continente africano, sempre houve estrangeiros batendo às portas, trata-se aqui somente de uma questão, de saber como e quando ele faria efetivamente sua entrada.
Adenilton de Santana
VII Semestre
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ResponderExcluirOliver aborda que antes da invasão já existia estranhos no continente africano, nesse caso inicialmente fazendo comercio. Os anos 80 do século XIX, foi marcado por um acontecimento brusco, que foi a colonização, no entanto o que percebemos é que a África não tinha o intuito de perder nessa invasão todavia acontecimentos históricos fez com que isso ocorresse. É importante salientamos que a áfrica não é homogenia, e que ela é formada por povos distintos que tem varias divergências entre si, dessa forma não se uniram e cada um defendeu a parte que lhe cabia. Outra questão importante destacar é que ao longo dos anos o continente europeu foi mapeado e isso facilitou as invasões, percebermos que a conquista dos europeus na áfrica se deu por causa da superioridade bélica dos europeus no segundo momento com o uso de metralhadoras. Outra questão que muito contribuiu foi a divergência cultural entre os povos africanos. Ressalta-se que a maior participação dos soldados que invadiram a África, eram africanos, que lutavam ao lado dos europeus por causa da divergência entre regiões. Em menos de vinte anos os europeus sucumbiram a África por causa da metralhadora e por ter um conhecimento vasto sobre o território.
ResponderExcluirFoi dessa forma que as colônias se estabeleceram, no entanto os africanos dominados não forma cordiais com a dominação europeia e muito menos com as mudanças implantadas, porem muitos lutaram por sua liberdade e para ter o local onde sua cultura sobrevivesse livre da influencia europeia e em muitos momentos tiveram que negociar e em outros lutar.
Monalisa Matos
O autor enfatiza que antes do século XIX já havia "invasore"s no território africano, os povos do continente já haviam estabelecido contato comercial com diversos povos, entretanto não deixa de apresentar as consequências desse novo contato, principalmente no que tange ao processo de dominação que se deu de uma forma mais violenta, principalmente porque os novos invasores tinham um potencial bélico extremamente maior e mais desenvolvido tecnologicamente, entretanto Oliver ressalta que os povos africanos resistiram de várias formas e uma dessas formas se deu através da crença em seus deuses. Oliver não trata os africanos como vítimas mas como agentes que também contribuíram para a formação da história do continente. Assim como na época em que os portugueses comercializavam escravos, o que ocorria era que os próprios africanos capturavam seus semelhantes para trocar ou vender, também nesse período existiram homens africanos que também se "uniram" aos europeus para lutar contra os seus semelhantes. Outro aspecto importante salientado pelo autor em questão é que os primeiros contatos foram de fundamental importÂncia para se ter um mapeamento do continente e isso facilitou no século XIX as invasões ao território.
ResponderExcluirEm análise ao que discute Roland Oliver no referente às invasões no continente africano, é ressaltado que os europeus não foram os primeiros colonizadores em África, justificando-se pela presença de outros povos dentre os quais gregos, romanos e outros no período que antecede o século XIX.
ResponderExcluirContudo houve a intensificação e expansão da invasão na região através dos europeus, apesar de não se dá igualmente em toda a África, já que a mesma não era unificada.
Causa assim uma aceleração no comércio internacional, que o autor facilitador dessa ocupação estrangeira, como a superioridade bélica europeia além das divergências existentes entre os povos africanos o que não quer dizer que os africanos não tenham oferecido resistência a essa dominação.
Jaciara Neves
Campus II
A luz das discursões em sala e a partir dos textos sobre as invasões das potências europeias, Roland Oliver busca reconstruir os avanços da dominação estrangeira, que segundo ele não dever ser entendida de uma forma simplista, como se os europeus chegassem e simplesmente dominaram os povos africanos. Segundo ele, não foi exatamente dessa maneira, em algumas partes da África, é justamente nesse período que começa a desenhar um continente efervescente em relação às tentativas de colonização.
ResponderExcluirConforme comentado pelos colegas, o autor enfatiza que antes do século XIX já havia "invasores" no território africano, os povos do continente já haviam estabelecido contato comercial com diversos povos, entretanto não deixa de apresentar as consequências desse novo contato, principalmente no que tange ao processo de dominação que se deu de uma forma mais violenta, principalmente porque os novos invasores tinham um potencial bélico extremamente maior e mais desenvolvido tecnologicamente, entretanto Oliver ressalta que os povos africanos resistiram de várias formas e uma dessas formas se deu através da crença em seus deuses.
Isso vem reforçar a ideia de que os povos africanos não aceitaram passivamente a instalação de um sistema cruel defendido pelas potencias imperialistas. A África até a presente data de 1880, pois a África já tinha seus governos liderados por chefias do seu próprio continente, a partir daí algumas mudanças podem ser observadas, mudanças estas relacionadas a sua independência.