Trata-se de mais um instrumento de divulgação dos debates feitos pelos discentes do curso de História da Universidade do Estado da Bahia - através da ação do Núcleo de Estudos Africanos.
O processo de divisão da África ocorreu muito antes da Conferência de Berlim. Missionários e viajantes vieram de várias nações para explorara o continente africano e cada um possuía um objetivo. Os missionários tinham o objetivo de salvar as almas dos africanos e civilizá-los. Já os viajantes objetivavam conhecer os territórios africanos, principalmente os recursos minerais. Para Leila Hernandes foi através da ação dos missionários, comerciantes e viajantes que o continente africano começou a ser efetivamente dividido. Como por exemplo, o mapeamento do continente africano, feito por viajantes que facilitou a invasão portuguesa. Eles foram os "responsáveis" por construir conhecimentos prévios e fundamentais para o começo da exploração do continente africano.
Em relação a esse contexto, observa-se uma análise do processo de retaliação pelo qual passou a África, desde o século XV,quando movidos pela necessidade de alimentos, depois pela busca de metais preciosos, os Europeus de inicio os Portugueses, começaram suas explorações, contatos e empreendimentos que quatro séculos após, resultaria na Conferência de Berlim.Para Leila Hernandes a Partilha da África realizada durante a Conferência de Berlim e nos inúmeros acordos entre os países europeus que aconteceram depois da Conferência para ajustar algumas questões, foi umas das etapas do processo de tomada de posse da África pelas potências mundiais. Por conta do financiamento do Rei de Portugal aos missionários,viajantes e exploradores em geral, que se deu a ocorrência dos primeiros registros dos interesses Europeus no Continente Africano. Por conta da ação desses exploradores, de acordo com Leila Hernandes foi que o Continente Africano começou a ser partilhado.Entretanto, em aproximadamente dez séculos, 10 entre 11 milhões de Africanos deixaram o seu Continente em virtude dessa exploração.
O processo de “divisão” da África ocorreu muito antes da Conferência de Berlim, segundo Leila Hernandez, foi graças ao desempenho de missionários e exploradores que o continente começou a ser “rasgado”. Os missionários pretendiam levar a evangelização até esses povos, e tentavam empreender a conversão dos africanos não apenas ao cristianismo, mas ao conjunto de valores da cultura européia além de realizar pregações contrárias a uma série de ritos sagrados locais que minava a influência dos chefes africanos. Para a autora as viagens dos exploradores que iam principalmente à procura de grandes eixos de acesso ao interior, foram responsáveis por acelerar o processo de “roedura” do continente africano. Com a Conferência de Berlim o continente foi simplesmente divido atendendo interesses políticos e econômicos da Europa, sem respeitar limites étnicos de cada região, foram desconsiderados os direitos desses povos, suas especificidades históricas, religiosas e até mesmo lingüísticas, ocasionando intensos conflitos. Quase todo o continente ficou sob o domínio europeu, com exceção da Libéria que teve sua independência proclamada em 1847 e da Etiópia que derrotou as tropas italianas em 1896. Daiane Souza
Segundo Leila Hernandez a Conferência de Berlim ‘é o grande marco na expansão do processo de “roedura” do continente iniciado por volta de 1430 com a entrada portuguesa na África’. O contexto que antecede a conferencia foi marcado pela busca do expansionismo imperialista e de trocas comerciais, inclusive o comércio negreiro, pois, há registros de escambo de negros trocados por cavalos, valendo de dez a vinte escravos cada cavalo. O texto alerta para o fato de haver alianças entre chefes africanos e os portugueses. Para Hernandez foram os missionários e os exploradores os responsáveis pelo processo de “roedura” do continente. As missões levavam muito mais que uma atividade cristã, elas introduziam de fato a cultura europeia como forma de dominação de cunho ideológico. Já os viajantes tinham embutidos nos seus propósitos controlar os principais cursos dos rios e assim estabelecer diálogo e comércio com os chefes africanos e também foram eles que aceleraram o processo de partilha do continente que viria a desembocar na conferência de Berlim. Tania Sonize
A partir das discussões,Leila Hernandez diz que o processo de “partilha” realizado na Conferência de Berlim. Aponta não para uma partilha de fato e sim para um processo de roedura Porém, existem algumas contradições, alguns estudiosos defendem que o processo de partilha aconteceu em resposta aos conflitos de resistências, pois estavam sendo uma ameaça aos interesses das potências europeias, outros já defendem que essa exploração por ter acontecido muito tempo antes, essa resistência surgiu a partir dessa ação de partilha, viabilizando assim a conquista militar de fato. Numa analise mas detida ainda se tem a Europa no centro das discussões. E ainda direcionava questões, como a partilha tida como resultado do processo de roedura e, os conflitos como meio de concretização da colonização. A partilha é entendida como fundamental para esse processo de roedura, visto que, foi fundamental para as estratégias comerciais, políticas e econômicas nessas áreas estratégicas. As formas de resistências foram o meio de confronto, numa transição de alianças á aceitação submissão, os tratados eram parte dessas ações, isso também era uma maneira de dominação dos africanos por parte dos europeus, já que lhes garantiriam alguns benefícios.
Entendo que bem antes da Conferencia de Berlim se deu o processo de divisão da África por missionários e viajantes de vários países para ocupação da África e eles tinham objetivos diferentes, os missionários declaravam a intenção de salvar as almas dos nativos e ensinar a sua cultura, os viajantes pretendiam explorar os territórios africanos, extraindo recursos naturais. Leila Hernandez destaca que a participação de comerciantes, viajantes e missionários contribuiu para a divisão do continente africano. A autora aponta que portugueses utilizaram o mapeamento feito por viajantes para invadir a África.
A partir de 1830 o continente africano viu a entrada de uma grande leva de religiosos imbuídos pela intenção de convertê-los ao cristianismo. Calvinistas, metodistas, anglicanos, luteranos alemães a serviço de Sociedades Missionárias instalaram "bases" religiosas de conversão que se estendia de Serra Leoa à Nigeria, além das fronteiras do Cabo. Mais tarde, uma leva de outros missionários de várias religiões da Alemanha, Inglaterra, Holanda, França, Suécia e etc, se deslocaram para a África. Essas bases foram responsáveis pela expansão da influência europeia e o contínuo conhecimento da geografia local. Além deles, muitos exploradores e viajantes, na esperança de encontrar riqueza e fomentado por boatos da existência de ricos reinos, também se deslocaram para diferentes lugares do continente. Os dois grupos, viajantes e religiosos, possibilitaram a construção e conhecimento da cartografia do continente africano necessário ao processo de colonização. Esse fato faz com que a "partilha" da África tenha acontecido antes da Conferência de Berlim.
Como aponta Leila Hernandez, o processo de penetração europeia no continente africano antecedente a Conferência de Berlim era bastante limitado. Havia por parte dos “soberanos” um domínio superficial das regiões costeiras, apoiado em um controle político reduzido que havia se estabelecido desde o século XV com a entrada dos portugueses na África, e que mais tarde com a chegada de outras nações viriam a colaborar no processo que cominou na roedura do continente.Entretanto a intensificação do processo de “roedura” se inaugura não somente com o marco da Conferência de Berlim, mais sim desde as viagens de exploração, aonde missionários e exploradores desempenharam um importante papel na movimentação e aceleração dos interesses dos soberanos em exercer um domínio direto sobre os territórios africanos.
O processo de divisão da África ocorreu muito antes da Conferência de Berlim .Com tudo a conferencia de Berlim visa atender ás demandas imperialistas das principais potências industriais europeias,com destaque para a França,Alemanha e Inglaterra. Missionários e viajantes vieram de várias nações para explorara o continente africano e cada um possuía um objetivoAs missões nas regiões dos lagos, entre 1860e 1880, com o objetivo de estabelecer unidades-modelo voltadas para instruir a população livre no cultivo dos produtos de exportações e a atuação dos missionários na África Oriental, francamente contrários ao tráfico de escravos, seguindo a propaganda européia, sobretudo a inglesa, de condenação solene do tráfico definido no congresso de Viena, em 1815. Com a missão de evangelizar os africanos, independentes de interferências políticas das potências européias a evangelização cristã, fosse católica ou protestante tinha três pontos comuns. O primeiro era compreender a conversão dos africanos não apenas ao cristianismo, mas ao conjunto de valores próprios da cultura ocidental européia.O segundo era ensinar a divisão das esferas espiritual e secular, crença absolutamente oposta á base d variado repertório cultural africano fundado na unidade entre vida e religião.O terceiro referia-se a pregação contrária a uma série de ritos sagrados locais, o que minava a influência dos chefes tradicionais africanos.
Antes da conferencia de Berlim, a África já tinha sido mapeada e “invadida” pelos missionários, viajantes e comerciantes. O comercio na África com outros povos é muito antigo e os comerciantes conheciam bem a rotas de comercio, os viandantes mapearam muito bem o território, o que facilitou a invasão europeia após a conferência de Berlim, foi justamente por causa desse mapeamento e de todo o conhecimento prévio não somente apenas de território, mais dos costumes africanos feitos pelos viajantes que os europeus conseguiram penetrar na áfrica mais facilmente. Os missionários por sua vez tinha o intuito de propagar o evangelho e culturalmente modificar os costumes Africanos e implantando a cultura europeia. Segundo Leila Hernandez é nesse momento que o processo de roedura da África inicia. Monalisa Matos VII semestre.
No texto de Leila Hernadez a autora deixa bem claro que antes do "marco a partilha da África" o continente africano já havia sido retaliado por outros povos conquistadores e missionários, ambos com objetivos diferentes. Os primeiros objetivavam lucros e os missionários queria levar o evangelho cristão. A autora dessa forma desconstroi a partilha,e atribui o processo de roedura o continente africano a esses primeiros viajantes, e que o mapeamento do continente feito por eles contribuiu para a continuação da exploração demasiada ao continente.
Para Leila Hernandez a partir de 1430 se inicia o processo no continente africano ao qual denomina de "roedura" e se consolida com a Conferência de Berlin. A entrada dos portugueses na África para explorar suas riquezas intensificou-se ao longo do século XIX com o expansionismo europeu e as trocas comerciais. No período anterior à Conferência de Berlin já ocorria a exploração do Continente africano, com a ação dos missionários que justificava com o objetivo da evangelização e civilização dos africanos com os viajantes e comerciantes. Jaciara Neves Campus II
A partir das discussões em sala de aula, compreendo que o processo de “divisão” da África ocorreu muito antes da Conferência de Berlim. Neste contexto, Leila Hernandez, afirma que foi graças ao desempenho de missionários e exploradores que o continente começou a ser “rasgado”; e ressalta que dentre outras coisas o fundamental papel dos missionários e viajantes, tanto para coletar informações necessárias à invasão quanto para desestabilizar as religiões, as autoridades e as diferentes sociedades africanas e facilitar, deste modo, a penetração e dominação européia. Neste sentido, a colaboração dos missionários foi de suma importância para a efetivação da conquista da África. Por intermédio deste foi possível adentrar no interior do continente com a justificativa preconceituosa de “salvar as almas dos selvagens”. Missionários europeus de diferentes nacionalidades passaram a ocupar as terras dos povos interioranos, facilitando posteriormente o processo de partilha.
O processo de divisão da África ocorreu muito antes da Conferência de Berlim. Missionários e viajantes vieram de várias nações para explorara o continente africano e cada um possuía um objetivo. Os missionários tinham o objetivo de salvar as almas dos africanos e civilizá-los. Já os viajantes objetivavam conhecer os territórios africanos, principalmente os recursos minerais. Para Leila Hernandes foi através da ação dos missionários, comerciantes e viajantes que o continente africano começou a ser efetivamente dividido. Como por exemplo, o mapeamento do continente africano, feito por viajantes que facilitou a invasão portuguesa. Eles foram os "responsáveis" por construir conhecimentos prévios e fundamentais para o começo da exploração do continente africano.
ResponderExcluirJanaina Lais
VII Semestre
Em relação a esse contexto, observa-se uma análise do processo de retaliação pelo qual passou a África, desde o século XV,quando movidos pela necessidade de alimentos, depois pela busca de metais preciosos, os Europeus de inicio os Portugueses, começaram suas explorações, contatos e empreendimentos que quatro séculos após, resultaria na Conferência de Berlim.Para Leila Hernandes a Partilha da África realizada durante a Conferência de Berlim e nos inúmeros acordos entre os países europeus que aconteceram depois da Conferência para ajustar algumas questões, foi umas das etapas do processo de tomada de posse da África pelas potências mundiais.
ResponderExcluirPor conta do financiamento do Rei de Portugal aos missionários,viajantes e exploradores em geral, que se deu a ocorrência dos primeiros registros dos interesses Europeus no Continente Africano. Por conta da ação desses exploradores, de acordo com Leila Hernandes foi que o Continente Africano começou a ser partilhado.Entretanto, em aproximadamente dez séculos, 10 entre 11 milhões de Africanos deixaram o seu Continente em virtude dessa exploração.
O processo de “divisão” da África ocorreu muito antes da Conferência de Berlim, segundo Leila Hernandez, foi graças ao desempenho de missionários e exploradores que o continente começou a ser “rasgado”. Os missionários pretendiam levar a evangelização até esses povos, e tentavam empreender a conversão dos africanos não apenas ao cristianismo, mas ao conjunto de valores da cultura européia além de realizar pregações contrárias a uma série de ritos sagrados locais que minava a influência dos chefes africanos. Para a autora as viagens dos exploradores que iam principalmente à procura de grandes eixos de acesso ao interior, foram responsáveis por acelerar o processo de “roedura” do continente africano.
ResponderExcluirCom a Conferência de Berlim o continente foi simplesmente divido atendendo interesses políticos e econômicos da Europa, sem respeitar limites étnicos de cada região, foram desconsiderados os direitos desses povos, suas especificidades históricas, religiosas e até mesmo lingüísticas, ocasionando intensos conflitos. Quase todo o continente ficou sob o domínio europeu, com exceção da Libéria que teve sua independência proclamada em 1847 e da Etiópia que derrotou as tropas italianas em 1896.
Daiane Souza
Segundo Leila Hernandez a Conferência de Berlim ‘é o grande marco na expansão do processo de “roedura” do continente iniciado por volta de 1430 com a entrada portuguesa na África’. O contexto que antecede a conferencia foi marcado pela busca do expansionismo imperialista e de trocas comerciais, inclusive o comércio negreiro, pois, há registros de escambo de negros trocados por cavalos, valendo de dez a vinte escravos cada cavalo. O texto alerta para o fato de haver alianças entre chefes africanos e os portugueses. Para Hernandez foram os missionários e os exploradores os responsáveis pelo processo de “roedura” do continente. As missões levavam muito mais que uma atividade cristã, elas introduziam de fato a cultura europeia como forma de dominação de cunho ideológico. Já os viajantes tinham embutidos nos seus propósitos controlar os principais cursos dos rios e assim estabelecer diálogo e comércio com os chefes africanos e também foram eles que aceleraram o processo de partilha do continente que viria a desembocar na conferência de Berlim.
ResponderExcluirTania Sonize
A partir das discussões,Leila Hernandez diz que o processo de “partilha” realizado na Conferência de Berlim. Aponta não para uma partilha de fato e sim para um processo de roedura Porém, existem algumas contradições, alguns estudiosos defendem que o processo de partilha aconteceu em resposta aos conflitos de resistências, pois estavam sendo uma ameaça aos interesses das potências europeias, outros já defendem que essa exploração por ter acontecido muito tempo antes, essa resistência surgiu a partir dessa ação de partilha, viabilizando assim a conquista militar de fato. Numa analise mas detida ainda se tem a Europa no centro das discussões. E ainda direcionava questões, como a partilha tida como resultado do processo de roedura e, os conflitos como meio de concretização da colonização. A partilha é entendida como fundamental para esse processo de roedura, visto que, foi fundamental para as estratégias comerciais, políticas e econômicas nessas áreas estratégicas.
ResponderExcluirAs formas de resistências foram o meio de confronto, numa transição de alianças á aceitação submissão, os tratados eram parte dessas ações, isso também era uma maneira de dominação dos africanos por parte dos europeus, já que lhes garantiriam alguns benefícios.
George dos Santos
VII semestre
Entendo que bem antes da Conferencia de Berlim se deu o processo de divisão da África por missionários e viajantes de vários países para ocupação da África e eles tinham objetivos diferentes, os missionários declaravam a intenção de salvar as almas dos nativos e ensinar a sua cultura, os viajantes pretendiam explorar os territórios africanos, extraindo recursos naturais.
ExcluirLeila Hernandez destaca que a participação de comerciantes, viajantes e missionários contribuiu para a divisão do continente africano. A autora aponta que portugueses utilizaram o mapeamento feito por viajantes para invadir a África.
A partir de 1830 o continente africano viu a entrada de uma grande leva de religiosos imbuídos pela intenção de convertê-los ao cristianismo. Calvinistas, metodistas, anglicanos, luteranos alemães a serviço de Sociedades Missionárias instalaram "bases" religiosas de conversão que se estendia de Serra Leoa à Nigeria, além das fronteiras do Cabo. Mais tarde, uma leva de outros missionários de várias religiões da Alemanha, Inglaterra, Holanda, França, Suécia e etc, se deslocaram para a África. Essas bases foram responsáveis pela expansão da influência europeia e o contínuo conhecimento da geografia local.
ResponderExcluirAlém deles, muitos exploradores e viajantes, na esperança de encontrar riqueza e fomentado por boatos da existência de ricos reinos, também se deslocaram para diferentes lugares do continente. Os dois grupos, viajantes e religiosos, possibilitaram a construção e conhecimento da cartografia do continente africano necessário ao processo de colonização. Esse fato faz com que a "partilha" da África tenha acontecido antes da Conferência de Berlim.
Alisson Chagas
Alagoinhas
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirComo aponta Leila Hernandez, o processo de penetração europeia no continente africano antecedente a Conferência de Berlim era bastante limitado. Havia por parte dos “soberanos” um domínio superficial das regiões costeiras, apoiado em um controle político reduzido que havia se estabelecido desde o século XV com a entrada dos portugueses na África, e que mais tarde com a chegada de outras nações viriam a colaborar no processo que cominou na roedura do continente.Entretanto a intensificação do processo de “roedura” se inaugura não somente com o marco da Conferência de Berlim, mais sim desde as viagens de exploração, aonde missionários e exploradores desempenharam um importante papel na movimentação e aceleração dos interesses dos soberanos em exercer um domínio direto sobre os territórios africanos.
ResponderExcluirCelsa Correia.
O processo de divisão da África ocorreu muito antes da Conferência de Berlim .Com tudo a conferencia de Berlim visa atender ás demandas imperialistas das principais potências industriais europeias,com destaque para a França,Alemanha e Inglaterra. Missionários e viajantes vieram de várias nações para explorara o continente africano e cada um possuía um objetivoAs missões nas regiões dos lagos, entre 1860e 1880, com o objetivo de estabelecer unidades-modelo voltadas para instruir a população livre no cultivo dos produtos de exportações e a atuação dos missionários na África Oriental, francamente contrários ao tráfico de escravos, seguindo a propaganda européia, sobretudo a inglesa, de condenação solene do tráfico definido no congresso de Viena, em 1815. Com a missão de evangelizar os africanos, independentes de interferências políticas das potências européias a evangelização cristã, fosse católica ou protestante tinha três pontos comuns. O primeiro era compreender a conversão dos africanos não apenas ao cristianismo, mas ao conjunto de valores próprios da cultura ocidental européia.O segundo era ensinar a divisão das esferas espiritual e secular, crença absolutamente oposta á base d variado repertório cultural africano fundado na unidade entre vida e religião.O terceiro referia-se a pregação contrária a uma série de ritos sagrados locais, o que minava a influência dos chefes tradicionais africanos.
ResponderExcluirAntes da conferencia de Berlim, a África já tinha sido mapeada e “invadida” pelos missionários, viajantes e comerciantes. O comercio na África com outros povos é muito antigo e os comerciantes conheciam bem a rotas de comercio, os viandantes mapearam muito bem o território, o que facilitou a invasão europeia após a conferência de Berlim, foi justamente por causa desse mapeamento e de todo o conhecimento prévio não somente apenas de território, mais dos costumes africanos feitos pelos viajantes que os europeus conseguiram penetrar na áfrica mais facilmente. Os missionários por sua vez tinha o intuito de propagar o evangelho e culturalmente modificar os costumes Africanos e implantando a cultura europeia. Segundo Leila Hernandez é nesse momento que o processo de roedura da África inicia.
ResponderExcluirMonalisa Matos
VII semestre.
No texto de Leila Hernadez a autora deixa bem claro que antes do "marco a partilha da África" o continente africano já havia sido retaliado por outros povos conquistadores e missionários, ambos com objetivos diferentes. Os primeiros objetivavam lucros e os missionários queria levar o evangelho cristão. A autora dessa forma desconstroi a partilha,e atribui o processo de roedura o continente africano a esses primeiros viajantes, e que o mapeamento do continente feito por eles contribuiu para a continuação da exploração demasiada ao continente.
ResponderExcluirPara Leila Hernandez a partir de 1430 se inicia o processo no continente africano ao qual denomina de "roedura" e se consolida com a Conferência de Berlin.
ResponderExcluirA entrada dos portugueses na África para explorar suas riquezas intensificou-se ao longo do século XIX com o expansionismo europeu e as trocas comerciais.
No período anterior à Conferência de Berlin já ocorria a exploração do Continente africano, com a ação dos missionários que justificava com o objetivo da evangelização e civilização dos africanos com os viajantes e comerciantes.
Jaciara Neves
Campus II
A partir das discussões em sala de aula, compreendo que o processo de “divisão” da África ocorreu muito antes da Conferência de Berlim. Neste contexto, Leila Hernandez, afirma que foi graças ao desempenho de missionários e exploradores que o continente começou a ser “rasgado”; e ressalta que dentre outras coisas o fundamental papel dos missionários e viajantes, tanto para coletar informações necessárias à invasão quanto para desestabilizar as religiões, as autoridades e as diferentes sociedades africanas e facilitar, deste modo, a penetração e dominação européia. Neste sentido, a colaboração dos missionários foi de suma importância para a efetivação da conquista da África. Por intermédio deste foi possível adentrar no interior do continente com a justificativa preconceituosa de “salvar as almas dos selvagens”. Missionários europeus de diferentes nacionalidades passaram a ocupar as terras dos povos interioranos, facilitando posteriormente o processo de partilha.
ResponderExcluir