domingo, 28 de abril de 2013

PARA OS DISCENTES DO VI SEMESTRE, CONCEIÇÃO DO COITÉ, CAMPUS XIV – AULA 03:

Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux nos mostra as relações existentes entre os homens e mulheres das diferentes regiões do continente africano, contribuindo com a desconstrução do mito da passividade e da imobilidade dos povos da África. Discuta estas relações, destacando os aspectos mais evidentes.

23 comentários:

  1. Discente: Táfila Sinara dos Santos Santana

    Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux expõem em sue texto o desenvolvimento das relações entre as diferentes regiões da África no período compreendido entre o século VII ao XI d. C, relações estas, impulsionadas pela expansão muçulmana.
    Estudos arqueológicos recentes comprovaram que as várias regiões da África nunca viveram no isolamento, o que nos permite afirmar que não foi a presença muçulmana ao sul do continente a essência das relações inter-africanas. Ademais, é claramente observado que a ligação direta de algumas de suas regiões com o Império Árabe impulsionou este desenvolvimento e, consequentemente, provocou reações em todo o continente.
    Inicialmente, os autores retratam o avanço das trocas inter-regionais no continente africano, enfatizando três aspectos fundamentais para a análise deste desenvolvimento: o progresso dos meios de comunicação, a expansão da rede comercial e o aumento do volume de trocas. Em relação ao primeiro tópico, o texto explicita a função do camelo e da navegação nas relações inter-africanas, uma vez que foram essenciais para a locomoção em grande velocidade e de cargas. No que concerne à rede comercial, Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux explicam o considerável crescimento dos centros urbanos e sua importância para a expansão do comércio. O aumento do volume de trocas, por sua vez, estava diretamente ligado ao crescimento urbano e demográfico, que impulsionou também a expansão do mercado externo.
    As diferentes regiões da África comercializavam entre si os mais variados produtos: matérias primas, produtos de subsistência, artigos de luxo e de uso doméstico, produtos de consumo de luxo, entre outros. Ademais, para além da comercialização, o contato entre elas ocasionou também a difusão das técnicas de extração mineira e metalúrgica, técnicas agrícolas, artesanais, comerciais e de guerra, possibilitando o desenvolvimento de regiões que não possuíam conhecimentos mais específicos de seu uso ou tratamento.
    Os autores abordam ainda a gama de preconceitos imbuídos na conversão ao Islã de grande parte da África Ocidental, significando para alguns estudiosos como tendo sido a facilidade da doutrina que fizera com que os negros a adotassem. Para outros, portanto, tal expansão se traduz nas novas condições econômicas e sociais criadas pela expansão comercial e política do Império Árabe. Podemos assim dizer, portanto, que a expansão do Islã nas sociedades africanas está diretamente ligada à expansão comercial entre elas.
    Por fim, Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux analisam os três traços fundamentais da evolução das formações sociais africanas do século VII ao XI: os grandes movimentos populacionais, o processo de diferenciação social sob o efeito dos progressos da divisão do trabalho e o desenvolvimento da luta de classes, como fatores que impulsionaram direta ou indiretamente o desenvolvimento do continente africano no âmbito social, econômico e político.

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  2. Discente: Tamiles da Silva Santos

    Os autores Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux retratam no seu texto o surto de desenvolvimento no Continente africano do século VII a XI D.C, com o intuito de mostrar o quanto o continente africano foi e pode ser rico e desenvolvido, a partir das suas riquezas naturais como ouro, sal, a sua expansão comercial, as relações entre os povos, enfim, na desconstrução da ideia de África como isolada, passiva e atrasada.
    Assim, os autores ao longo do texto apresentam fatores relevantes que evidencia essa questão, como a principio a desconstrução e negação do isolamento do continente africano, visto que estudos comprovam que sempre tiveram migrações, trocas no comércio e o estabelecimento de relações entre outros povos, ou seja, o continente africano se apresenta como povos em constante mobilidade, mantendo relações e comércios além dos limites. Dessa forma, no texto discorre que esse desenvolvimento e essas relações se dar por meio da ação e expansão mulçumana, devido à integração de algumas regiões do continente africano ao Império Árabe, dando impulso às relações interafricanas, contribuindo assim com a evolução de várias regiões como Magreb, do Egito e povos saarianos.
    Além disso, os autores discutem que os avanços e progressos dos meios de comunicação como o uso do camelo foram fundamentais para fortalecimento das relações entre outras regiões e para a desconstrução da ideia de isolamento, visto que esses avanços contribuíram para a movimentação de região dita isolada como o Saara. Além disso, a navegação entre a Costa Oriental e Mediterrâneo, não só pelo Atlântico também favoreceu para o desenvolvimento e relações entre as diferentes regiões no Continente africano.
    Os autores também discorrem que a expansão comercial através da troca de produtos, no aumento e volume de trocas foi imprescindível para que qualquer desenvolvimento ou avanços ocorresse no continente africano, como consequência o crescimento urbano, visto que o desabrochar urbano favoreceu a expansão da rede comercial e acelerou o processo de integração das diferentes economias regionais e locais, como resultante o desenvolvimento o crescimento demográfico e a expansão do mercado externo. Dessa forma, todo esse avanço só seria possível com a difusão de técnicas com a extração mineira e a metalurgia, a agricultura, o artesanato, as técnicas comerciais, de guerras, além do consumo de luxo e subsistência.
    Portanto, Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux trazem a partir de todos esses elementos a ideia que o continente africano vai muito além do que se pensa no senso comum, visto que com tantas técnicas, elementos naturais, expansão comercial e demográfica é impossível ainda sustentar a ideia de uma África isolada, atrasada e imóvel.




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  3. Abdoulaye Bathily e Claude Meillasroux abordam fatores que desmitifica a passividade e a imobilidade dos povos africanos. Segundo os autores, os africanos durante o período compreendido do século VII- XI foram marcados pelo fenômeno da mobilidade e das trocas comerciais. Para que esses fenômenos ocorrem-se os povos africanos mostraram-se avanços dos meios de comunicação, expansão na rede comercial e aumento do volume dos produtos nas relações de trocas. O autor ainda destaca que a integração de algumas regiões africanas com o Império árabe impulsionou as relações interafricanas. O progresso dos meios de comunicação fortaleceram relações entre a África do Norte e Ásia Ocidental. Um dos meios de comunicação foi o camelô, este animal poderia ser usado tanto para enviar mercadorias leves como pesadas, desse modo havia um tipo adequado de camelô para cada produto. A navegação foi uma prática importante para esse período, ressaltando que os mulçumanos conseguiram percorrer longas distancias através da rosa sideral. De acordo com os autores, “o progresso se propagou na extração mineira e a metalurgia, a agricultura, o artesanato, as técnicas comerciais e as técnicas de guerra”. Portanto vale destacar que a extração de minério e a metalurgia se desenvolveram em todas as regiões, na agricultura foi possível o cultivo de novas plantas como arroz, o algodão e a cana de açúcar, nas técnicas comerciais a maior evolução foi sistema monetário das economias regionais. Nas técnicas de guerra não foi diferente, a cavalaria, as armas de ferro e o escudo foram preponderante para a desconstrução do mito da passividade. Na evolução das formações sociais africanas, os movimentos sociais e a divisão do trabalho foram inevitáveis, pois os avanços econômicos corroboraram para que “os negociantes ocupassem uma posição econômica dominante no seio das sociedades e chegaram a almejar o poder o político”. Contudo os autores chegam a conclusão que diante do progresso e da integração econômica das economias regionais que os povos da África era autossuficientes de sustentar-se, tanto com produtos de necessidades quanto de artigos de luxo. Assim, a visão de africanos passivos e imóveis são conceitos eurocêntricos ou de indivíduos que não conhece a história da própria África.

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  4. Os autores Abdoulaye Bathily e Claude Meillassouux, apontam que o período formador que corresponde ao século VII a XI. Foi marcado por um surto no desenvolvimento da África em todas as áreas, transportes, meios de comunicação, utilização do ferro e urbanização.
    A priori podemos observar no século VIII, a integração entre Árabes e africanos e o crescimento das trocas entre os povos, que possibilitou o surgimento do cheque e a letra de cambio.
    Entretanto com a propagação dos meios de comunicação que aproximou muitos povos, um dos traços importantes de mobilização eram os camelos, responsáveis pelas trocas no continente. No tocante a difusão do comércio entre regiões, as cidades também se desenvolveram produzindo matérias-primas, que abasteciam vários países. Os autores destacam os artigos de luxo, os escravos que inclusive eram de origem branca desconstruindo a visão eurocentrica.
    A riqueza era perceptível em determinadas regiões, com a abundância de metais preciosos, agricultura e artesanato. As técnicas de guerra faz-se necessário, pois o período foi marcado por grandes batalhas no continente africano. A disseminação do Islã, favoreceu grandes transformações sociais, políticas e econômicas na África.
    Todavia, os estereótipos que foi atrelado a África como: homogenea, estagnada e de um povo tipicamente passivo, vai perdendo força diante da magnitude do continente africano.

    Débora Lorene de S.Santos

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  5. No texto "As relações entre as diferentes regiões da África", Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux apontam para um intenso desenvolvimento no que diz respeito às diferentes regiões do continente africano, especificamente do século VII ao XI, enfatizando a expansão muçulmana, com seu impulso para o comércio, sendo propulsor de tal desenvolvimento.
    Discutindo o dinamismo das trocas inter-africanas e apontando o progresso dos meios de comunicação, da expansão da rede comercial e o aumento do volume de trocas principalmente no período formador, desmitifica as características de isolamento e imobilidade dado ao continente.
    Quando trata do progresso dos meios de comunicação, é destacado a importância dos camelos nessas relações e a do Saara Ocidental pela criação dos mesmos, colaborando para desmitificar a ideia que o Saara divide a Àfrica em duas.Não pode passa despercebido também, o impulso dado pela navegação, o que permitiu uma ligação comercial bem mais forte.
    Tratando da expansão da rede comercial, é apontado que entre os séculos VII e XI o tráfego de homens e mulheres entre as várias regiões da Àfrica alcançou um vigoroso impulso, apontando o crescimento urbano como manifestação do grande desenvolvimento desse comércio, ocasionando o aumento do volume das trocas, desde artigos de subsistência a artigos de luxo.
    Dessa forma os autores do texto fazem uma análise da economia da época no continente, e, consequentemente, o desenvolvimento do mesmo e a inter-ligação das diferentes regiões.
    Marciel Carneiro

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  6. Discente: João Amorim

    No texto as relações entre as diferentes regiões da África, dos autores Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux, desconstrói o mito do isolamento entre os povos africanos, ratificado inclusive pelos autores, C.A.Diop e T. Obenga.
    Os autores relatam o dinamismo existe nas trocas inter-regionais, que teve uma transformação geopolítica a partir da conquista árabe, sendo o ouro o principal produto na afirmação do poder muçulmano.
    Em outra abordagem, Claude Meillassoux e Abdoulaye Bathily, traz o papel do Camelo como principal meio de comunicação e transporte nas trocas transaarianas e posteriormente a expansão da navegação, assegurando as relações comerciais entre a África Oriental, Mar Vermelho, Mediterrâneo e os países do Oceano Índico.
    Com o crescimento urbano, houve um considerável aumento do consumo e trocas de produtos alimentícios, linho, ferro provenientes do império de Gana sendo exportado, sobretudo para Índia, e é claro o comercio de escravos e cavalos.
    Sendo assim, as relações entre as diferentes regiões da África, foi intensa quebrando o mito da imobilidade dos povos e contribuindo inclusive com as técnicas de agricultura, artesanato, uso do cheque, técnicas de guerra, que foram incorporados por vários povos de distintas regiões do continente.

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  9. Discente: Greice Kelly Militão

    O texto As relações entre as diferentes regiões da Africa de Adoulaye Bathily com a colaboração de Claude Meillassoux, traz sobre o período do século VII ao XI da Era Cristã, marcado por um forte desenvolvimento das relações entre as diferentes regiões da África
    Dando inicio, os autores trazem o aumento das trocas inter-regionais no continente africano, destacando três aspectos fundamentais para a análise deste desenvolvimento: o progresso dos meios de comunicação, a expansão da rede comercial e o aumento do volume de trocas. O texto aponta a função do camelo e da navegação nas relações inter-africanas, mostrando a importância desses para a locomoção em grande velocidade e de cargas.
    Com relação ao comercio, Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux explicam o considerável crescimento dos centros urbanos e sua importância para a expansão do comércio, mostrando que o crescimento urbano foi a mais notável manifestação do desenvolvimento de trocas que estava ligado diretamente ao crescimento urbano e demográfico. A comercialização ocorria nas diferentes regiões da áfrica com os mais diferentes tipos de produtos: matérias primas(ferro,linho,algodão) , produtos de subsistência(azeite de oliva,arroz,manteiga),artigos de luxo (escravos e cavalos), produtos de consumo de luxo dentre outros.
    Os autores também falam que as trocas comerciais e a mobilidade correlata das populações foram os instrumentos da difusão das técnicas, acontecendo assim a propagação do progresso com a extração mineira e a metalurgia, a agricultura, o artesanato, as técnicas comerciais e as técnicas de guerra”. As técnicas de guerra eram “necessárias”, pois o período foi marcado por grandes batalhas no continente africano. A disseminação do Islã, favoreceu grandes transformações sociais, políticas e econômicas na África.
    Finalizando, Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux consideram três traços essenciais para a evolução das formações sociais africanas do século VII ao XI: os grandes movimentos populacionais,a aceleração do processo de diferenciação social sob o efeito dos progressos da divisão do trabalho e o desenvolvimento da luta de classes, como fatores que impulsionaram o desenvolvimento do continente africano no âmbito social, econômico e político, deixando explicito que o texto foi pensado em torno da desmistificação dos estereótipos que foram acoplados a história da África como um continente homogêneo.

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  10. Os autores mostram o desenvolvimento das relações comerciais entre os séculos XII e XI, impulsionado pelos políticos muçulmanos. O continente africano diferente do que se imagina, nunca houve regiões totalmente isoladas, mas que o contato com o império árabe impulsionou o desenvolvimento destas regiões, sendo um reflexo na maior parte do continente.
    Os autores vem falar sobre o fortalecimento que houve nas relações inter-regionais, onde três aspectos são fundamentais para esse processo como, o avanço dos meios de comunicação a expansão da rede comercial e o aumento do volume de trocas. Para o primeiro aspecto, o texto fala da importância que os camelos e as navegações, foram fundamentais para a locomoção e a velocidade no transporte de cargas. Já o crescimento dos centros urbanos para a rede comercial, com o aumento do volume de trocas, estava ligado ao crescimento demográfico, de forma que impulsionou o mercado externo.
    Existia um grande comércio entre as regiões do continente, entre os produtos estavam, produtos de subsistência, matérias primas, artigos de luxo, artigos domésticos, artesanatos, minerais preciosos, entre outros. A troca de experiências comerciais possibilitou também a difusão das técnicas entre esses povos.
    Para concluir de maneira resumida, os autores trazem três aspectos fundamentais para o período chamado formador, para a evolução da formação social africana, o processo de diferenciação social sob o efeito dos progressos da divisão do trabalho e o desenvolvimento da luta de classes, os grandes movimentos populacionais, estes fatores de certa forma impulsionou o desenvolvimento do continente africano nos aspectos sociais, econômicos e políticos.
    Dessa forma, Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux, mostram a partir destes elementos o continente africano, é muito mais complexo do que imóvel, como o senso comum imagina. Fica impossível sustentar a ideia de uma África totalmente isolada, atrasada e parada no tempo, vivendo na forma primitiva.

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  11. Discente: Cinara de Oliveira Araujo

    O texto intitulado “As relações entre as diferentes regiões da África” do autor Abdoulaye Batbily com a cooperação de Claude Meillassoux é um importante mecanismo para a colaboração da desconstrução do mito da passividade e da imobilidade dos povos da África. Os autores evidenciam que uma das características das sociedades africanas é de nunca terem vivido no isolamento, pelo contrario, o continente sofreu dois fenômenos maiores: a mobilidade das populações e a amplitude das trocas de longa distancia.
    É discutido no texto que a integração de algumas regiões da África ao império árabe deu impulso novo as trocas inter-africanas, além de a dominação árabe intensificar as relações das trocas internacionais. Com relação as trocas inter-africanas três traços fundamentais podem caracteriza-las: o progresso dos meios de comunicação, a expansão da rede comercial e o aumento do volume de trocas.
    Nesse período formador, para dinamizar as trocas comercias o uso do camelo foi generalizado nas trocas transaarianas. Além disso, havia duas espécies de camelo um de andar lento, mas capaz de transportar cargas pesadas usadas para o comércio, e outra, mais rápida e leve empregada como portador de noticias.
    Usando um método da “rosa sideral” os mulçumanos foram capazes de percorrer longas distâncias dando impulso a navegação das regiões africanas. Com isso, consequentemente, houve uma expansão da rede comercial aumentando o volume de trocas de matérias primas e também artigos de luxo, além de provocar um crescimento urbano muito significante.
    Contudo, Abdoulaye Batbily e Claude Meillassoux apresentam fatores relevantes que evidenciam que a população do continente africano não vivia no isolamento, pelo contrario, as relações com outros povos eram constantes devido, principalmente, as trocas comercias. Com isso, o texto é uma importante construção para desmistificar mitos e atenuar preconceitos estereótipos sobre o continente africano.

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  12. Discente: Cinara de Oliveira Araujo

    O texto intitulado “As relações entre as diferentes regiões da África” do autor Abdoulaye Batbily com a cooperação de Claude Meillassoux é um importante mecanismo para a colaboração da desconstrução do mito da passividade e da imobilidade dos povos da África. Os autores evidenciam que uma das características das sociedades africanas é de nunca terem vivido no isolamento, pelo contrario, o continente sofreu dois fenômenos maiores: a mobilidade das populações e a amplitude das trocas de longa distancia.
    É discutido no texto que a integração de algumas regiões da África ao império árabe deu impulso novo as trocas inter-africanas, além de a dominação árabe intensificar as relações das trocas internacionais. Com relação as trocas inter-africanas três traços fundamentais podem caracteriza-las: o progresso dos meios de comunicação, a expansão da rede comercial e o aumento do volume de trocas.
    Nesse período formador, para dinamizar as trocas comercias o uso do camelo foi generalizado nas trocas transaarianas. Além disso, havia duas espécies de camelo um de andar lento, mas capaz de transportar cargas pesadas usadas para o comércio, e outra, mais rápida e leve empregada como portador de noticias.
    Usando um método da “rosa sideral” os mulçumanos foram capazes de percorrer longas distâncias dando impulso a navegação das regiões africanas. Com isso, consequentemente, houve uma expansão da rede comercial aumentando o volume de trocas de matérias primas e também artigos de luxo, além de provocar um crescimento urbano muito significante.
    Contudo, Abdoulaye Batbily e Claude Meillassoux apresentam fatores relevantes que evidenciam que a população do continente africano não vivia no isolamento, pelo contrario, as relações com outros povos eram constantes devido, principalmente, as trocas comercias. Com isso, o texto é uma importante construção para desmistificar mitos e atenuar preconceitos estereótipos sobre o continente africano.

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  13. No texto, As relações entre as diferentes regiões da África, os autores dismitificam a África, anteriormente vista como isolada e atrasada. Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux, afirmam que este continente nunca viveu isolado, porém o contexto socioeconomico em que nasceu o Islã foi influenciado pelo desenvovlimento das trocas entre a Etiópia, o Meditarrâneo e o Oceano Índico, e foi apartir da integração de algumas regiões da África ao Império Árabe constituído apartir do século VII, que deu um impulso novo às relações inter-africanos. Vale salientar que a influência árabe-mulçumana provocou fenômenos de reação em cadeia em todo continente.
    A conquista Árabe contribuio para um dinamismo inusitado às trocas “internacionais”, até a expansão européia do século XV, o destino da África e o do mundo Árabe foram estreitamente associados. O progresso dos meios de comunicação, a expansão da rede comercial e o aumento do volume de trocas, foram características fundamentais ás trocas inter-africanas.
    “Os grandes movimentos populacionais, a aceleração do processo de diferenciação social sob o efeito dos progressos da divisão do trabalho e o desenvolvimento da luta de classes manifestado pelas revoltas e guerras civis em alguns Estados”. Segundo os autores, estes traços caracterizam as transformações sociais do período, do século VII ao XI.
    O período do século VII ao XI marcou uma etapa singular na história do continente africano. No entanto, o estado de nossos conhecimentos não permite abranger todos os aspectos dessa evolução. Todavia, podemos afirmar com certa segurança que a expansão do Império árabe foi um dos principais elementos dessa evolução.

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  14. No texto “As relações entre as diferentes regiões da África”, Abdoulage Baithily e Claude Meillassoux discutem diversos aspectos referentes aos períodos dos séculos VII e XI como períodos de forte desenvolvimento das relações entre as diferentes regiões africanas.
    Durante esse período 03 traços fundamentais caracterizavam as trocas entre africanos como, por exemplo, o progresso dos meios de comunicação a expansão da rede comercial e o aumento do volume de trocas.houveram diversos progressos em algumas regiões africanas como a navegação e o transporte de mercadorias e a comunicação por animais como camelos e dromedários.
    O aumento de volume de trocas em algumas regiões como o Magreb e regiões brandas ocorreram em conseqüência direta da forte demanda provocada pelo crescimento demográfico. Os diversos produtos trocados eram matérias primas como, ferro,algodão,linho ;produtos de subsistência ,artigos de luxo de “uso social” e os produtos de consumo de luxo.Havia também os produtos de subsistência como o azeite de oliva que era exportado para todas regiões africanas vindo do Magreb ;houveram também nessa região extração de minerais ,plantas novas,sistema de irrigação .
    Os escravos nessa época eram considerados artigos de luxo. Existiam escravos berberes, árabes e ate mesmo escravos de origem europeus nas cortes dos Sudão.
    Todos esses aspectos e muitos outros marcaram esses séculos no continente africano como progresso das integrações econômicas regionais. A África foi capaz de sustentar em suas necessidades seja em artigos luxuosos quanto de primeira necessidade.

    Discente:Givanilda Cunha Pereira

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  15. Com o objetivo de desmitificar as questões de passividade e imobilidade dos povos africanos, os autores Abdaulaye Bathily e Claude Meillasroux tratam em seu texto, o desenvolvimento deste que ocorreu durante os séculos VII até o XI, período de grande mobilidade e de trocas comerciais. Os autores seguem mostrando os fatores marcantes que confirmam essa afirmação, por exemplo, a desconstrução do fato de se tratar o continente africano como isolado; para tanto eles mostram que lá existe desde sempre a troca de comércio, as imigrações, os avanços dos meios de comunicação entre outros que apontam os povos africanos em constante mobilidade e mantendo integrações como é destacado pelos autores que entre algumas regiões da África com a Ásia isso motivou as relações interafricanas além de destacarem o uso do camelo instrumento muito importante para o avanço das movimentações e relações entre outras regiões da África, como a do Saara, tida como isolada e aproximou muitos povos. A propagação do comércio possibilitou ainda, o desenvolvimento das cidades que produziam matérias primas e abasteciam vários países, mostram ainda, o caso de escravos de origem branca na tentativa de desconstruir a visão eurocêntrica que se tem da África.
    Segundo os autores, esse período foi marcado por grandes batalhas no continente africano, por isso a necessidade das técnicas de guerra e é possível observar também muitas riquezas em diversas regiões da África a partir do desenvolvimento de metais preciosos, agricultura e artesanato além do avanço do Islã que possibilitou importantes transformações sociais, políticas e econômicas em todo o continente africano. Dessa maneira. Todos os estereótipos criados em torno da África, vão perdendo sua veracidade a partir de desenvolvimentos de estudos como esses autores o fizeram.

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  16. Abdoulaye Bathily com a colaboração de Claude Meillassoux traz por meio de seu texto As relações entre as diferentes regiões da África, as relações comerciais e as descobertas dos mitos científicos sobre a história da África. Os autores abordam as discursões sobre o forte desenvolvimento das relações dos diferentes povos, ocorridas no VI ao VII da era cristã. A Expansão mulçumana levou alguns autores a afirmarem que foi graças a conquista árabe que a África saiu do isolamento. Porém esta concepção é equivocada. Com base nos estudos e descobertas arqueológicas dos últimos anos é possível afirmar que a África jamais viveu no isolamento, mais houve uma mobilidade das populações e amplitude das trocas comerciais de longa distância impulsionada com a expansão árabe.
    Entre os séculos VII ao XI, destacou-se três pontos preponderantes nas trocas inter-africanas, o primeiro deles o progresso dos meios de comunicação, a expansão da rede comercial e o último e não menos importante o aumento do volume de trocas. Discorrendo sobre o progresso dos meios de comunicação os autores apresentam dois fatores fundamentais: O uso intenso dos camelos nas trocas inter-africanas utilizando duas raças de camelos, uma lenta para carregar, cargas pesadas e outra rápida para levar notícias, ainda no sec. I da e Era Cristã; E o outro foi a navegação que permitiu aos comerciantes uma ligação comercial entre a África Ocidental, e os países do Oceano Índico do Mar Vermelho e do Mediterrâneo, sendo este último, um mérito da expansão mulçumana.
    Sobre a expansão da rede comercial é notável o grande impulso que favoreceu o crescimento urbano onde se realizavam as trocas. Durante esta expansão foram criadas nas áreas urbanas grandes centros comerciais em diversas regiões entre elas destacam se Mogadícias, Barãwa (brava), Malindi, Moambaça, Kilwa e Sofala, no continente, e nas ilhas de Pati, Kanbalu(pemba) entre outros. Estes centros tornaram-se especializados no transito dos produtos de trocas provenientes da África Oriental, Ásia Oriental e Austral e do mundo mulçumano.
    Com o desenvolvimento urbano veio uma forte necessidade de ampliação dos centros urbanos e do aumento dos volumes de trocas ocasionados também pela expansão do mercado externo (Índia, China e Império árabe). Os produtos mais trocados foram divididos em quatro grandes grupos: matéria-prima, produtos de subsistência artigos de luxo e de uso geral.
    O período destacado pelos autores marcou de maneira singular a História do continente africano. A expansão árabe foi um dos principais elementos da evolução de desenvolvimento da economia dos povos da África. O estudo das relações de troca comerciais e da difusão das técnicas mostra a riqueza e a heterogeneidade presente nas diferentes regiões do continente. A África jamais pode ser considerada como fato isolado anterior aos árabes, pois havia trocas comerciais anteriores aos árabes, mas pode-se afirmar que com os árabes houve a intensificação e desenvolvimento do comércio.

    BATHILY, Abdoulaye; MEILLASSOUX, Claude. As relações entre as diferentes regiões da África. HGA, vol. III, Cap. XXVIII, pp. 881-929.

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  17. No texto "As relações entre as diferentes regiões da África" de Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux, retratam o período de VII a XI este período foi uma etapa singular da história da África, contudo, as autoras discutem as diversas relações entre as diferentes regiões da África, e destaca que este acontecimento coincide com a expansão muçulmana.
    Estas relações desconstroem o mito de passividade e imobilidade dos africanos, destacando como principais fatores a expansão muçulmana, o avanço das trocas inter-regionais, o progresso dos meios de comunicação, expansão da rede comercial e o aumento do volume de trocas.
    Outro fator importante para desconstruir o mito da mobilidade é a difusão das técnicas, segundo o autor, "as trocas comercias e a mobilidade correlata das populações foram os instrumentos da difusão das técnicas".
    Este texto nos atenta a dois detalhes importantes, mesmo com todo o avanço da economia, a economia africana ainda era de subsistência e que a África sustentou a maior parte das necessidades a partir de artigos de luxo e devido a exportação de ouro.

    Jackeline Oliveira Ferreira

    BATHILY, Abdoulaye; MEILLASSOUX, Claude. As relações entre as diferentes regiões da África. HGA, vol. III, Cap. XXVIII, pp. 881-929.

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  18. Abdoulaye Bathily, juntamente com Claude Meillassoux, em seu texto “As relações entre as diferentes regiões da África” vem nos mostrar que ao contrário do que nos é passado principalmente pelos livros didáticos, é que os africanos não são tão passivos e ignorantes como “pensam” as outras sociedades.
    Podemos perceber que eles tinham uma forma desenvolvida para a época de lhe dar com o comércio, eles tinham suas próprias técnicas e mecanismos para desenvolver o comércio entre diferentes regiões da África. A utilização dos camelos e o impulso dado a navegação facilitava a expansão do comércio, eles já utilizavam a rosa sideral para facilitar a sua localização, de modo que esses métodos fizeram com que eles pudessem se deslocar por diversas regiões, com menos dificuldade em seus percursos.
    Os autores expõem a todo o momento, que esses povos tinham conhecimento tecnológico e comercial avançados já nesse período entre os séculos VII e XI. Percebe- se também que a troca comercial era bastante intensa, sendo que esta fora ainda mais intensificada após o crescimento urbano. Os autores nos mostram também que foi principalmente entre os muçulmanos que as técnicas comerciais evoluíram de forma mais evidente. Os mercadores dessa região já usavam o parcelamento como forma de pagamento, faziam uso do shakk (cheque) e também das letras de câmbio. Portanto mais uma vez vem a ser quebrado esse “mito” de que os povos africanos são povos atrasados, muito pelo contrário, de acordo com os autores podemos concluir que esses povos no período em questão se mostraram mais evoluídos que as outras civilizações.

    DISCENTE: AILA MOTA DA SILVA

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  19. Tomando como base o texto de Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux, é possível dizer que o forte desenvolvimento das relações entre as diferentes regiões da África teve a contribuição do Islamismo, que proporcionou um novo impulso às relações inter-africanas, colaborando para o desenvolvimento do continente. Através deste texto é possível romper com a ideia estereotipada da África como lugar de atraso e miséria, pois demonstra seu processo de desenvolvimento e sua mobilidade. Para os autores, a expansão da rede comercial desencadeou um notável crescimento urbano, crescimento demográfico de algumas regiões africanas, e expandiu o mercado externo. Ocorreu também uma evolução nos meios de transporte feito através de camelos que carregavam cargas pesadas. Contudo com a expansão Mulçumana, foi propiciado ao Magreb a construção de grandes portos, impulsionando o transporte que passou a ser feito também através da navegação, estimulando assim a ligação comercial entre a África Oriental e Países do Índico, Mediterrâneo, e Mar Vermelho. Os autores citam que houve um aumento no volume de trocas enfatizando quatro grandes categorias como: matéria prima, produtos de subsistência e artigos de luxo de uso social e de consumo, fazendo uma abordem larga e detalhada sobre estas categorias.
    Devido a este crescimento, referindo ás áreas de urbanização, crescimento demográfico, comercial, adquirido através das trocas, pode-se dizer que este contribuiu para a evolução das formações sociais africanas no período do século VII ao XI. E essas formações sociais foram marcadas por grandes movimentos populacionais, efeitos progressivos da divisão do trabalho, e desenvolvimento da luta de classe. Houve também um aprimoramento na agricultura em que cultivavam arroz, algodão e a cana de açúcar. Tais elementos aceleraram a dinâmica interna dessas sociedades.
    Os autores fazem uma abordagem clara e de fácil entendimento, fazendo-a de forma detalhada, traz os principais aspectos relacionados às relações inter- africanas. Neste caso, esta obra pode ser trabalhada também nas escolas, onde os alunos teriam a oportunidade de conhecer a história da África analisando elementos que compreendem a dinâmica do processo de desenvolvimento.

    DISCENTE: CLEIDIANE OLIVEIRA CARNEIRO

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  20. Discente: Maria patrícia Cardoso da Silva

    É sabido que as intensificação das relações nas diversas regiões da África ocorreu devido a expansão mulçumana., segundo Bathily esse impulso acabou fazendo com que alguns autores viessem a afirmar que graças a conquista árabe e a islâmica que a áÁfrica Tropical saiu do seu isolamento e se ligou ao resto do mundo.Contudo dados atuais a partir de estudos recentes vem nos mostrar que esse continente nunca esteve isolado . Afirmando essa questão Bathily traz que: “Os trabalhos de E.w. Bovill, C.A. Diop e T. Obengarv, entre outros mostram a vitalidade das relações, desde a Antiguidade, entre as regiões situadas respectivamente a norte e a sul do Saara”.
    Os autores ao longo do texto vem apresentar aos aspectos que desconstroem essa visão de isolamento onde, pode-se destacar o avanço das trocas inter-regionais que tiveram três aspectos fundamentais como: A foram do meio de comunicação que se sustentou pelo uso dos camelos e pelo progresso impulsionamento das navegações,a expansão das redes comerciais onde o crescimento urbano foi o mais notável e o grande volume de trocas que esta relacionado ao desenvolvimento urbano.
    Outro ponto apresentado pelos autores é a expansão comercial através das trocas de produtos que tiveram grande importância nesse período. Assim o autor relata os produtos que se produzia no continente e a sua importância para a formação estrutural da sociedade surgiu, onde ocorreu a evolução das formações sociais africanas, originando o processo de diferenciação social decorrente do desenvolvimento das trocas.




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  21. Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux em seu texto "As relações entre as diferentes regiões da África" apontam o crescimento do continente africano no período compreendido entre os séculos VII e XI d.C. Ao longo do texto os autores desconstroem a ideia de um continente isolado, apontando que em seu território sempre houve migrações, comércios e estabelecimento de relações entre os povos, apontando a expansão mulçumana como a ação impulsionadora para tal desenvolvimento.
    Outros fatores que também garantiram o crescimento do continente africano são apontados pelos autores como o avanço dos meios de comunicação, o uso do camelo e o aprimoramento das técnicas de navegação, fatores estes que garantiram intensas movimentações de regiões tidas como isoladas, a exemplo o Saara.
    Abdoulaye Bathily e Claude Meillassoux também analisam alguns traços considerados fundamentais para a evolução das classes sociais africanas entre os séculos VII e XI, são eles: os grandes movimentos sociais, que modificaram a geografia do continente; o processo de diferenciação social com a formação de classes sociais o que levavam muitos comerciantes a superar suas diferenças raciais; e desenvolvimento da luta de classes que se desencadearam de formas variadas devido às particularidades de cada localidade. Sendo assim, é possível desfazer os mitos de que a África era um continente atrasado, passiva e imóvel.

    Aline Afonso

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  22. Os autores Claude Meillassoux e Abdoulaye Bathily, explicam o crescimento do continente africano do século VII ao XI. Relatando que neste período através das recursos naturais como ferro, o cobre, o sal, ouro e seu movimento de crescimento para o comercio por terra e mar, mostram um continente não estático.
    No decorrer da obra, os autores relatam exemplos que evidenciam estas características de não isolamento. Migrações, trocas comercias, rotas que se construíam ao longo do Saara e relações sociais entre povos dão face aos estudos dos autores.
    E os muçulmanos tem importante papel nestes aspectos. Sua expansão que estabeleceu comercio com diferentes povos africanos foi uma das características na época. As navegações, um misto de expansão territorial e comercial por parte islâmica pela Costa Oriental e Mediterrânica, além do comercio atlântico fortaleceram estas relações de comercio e expansão.
    Aluno- Osvaldo Sampaio.

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  23. Discente: Daniel de Jesus dos Anjos
    Do século VII ao século XI o continente africano foi marcado por grandes avanços, esses avanços coincidiram com a expansão muçulmana e integração do império árabe, ocasionando diversas transformações geopolíticas no mundo mediterrâneo. Toda essa transformação nos meios de comunicação decorre segundo alguns estudiosos da introdução do camelo como meio de transporte. Na região transaariana, a navegação conheceu um grande impulso.
    Do século VII o tráfego no continente africano entre diferentes regiões gerou um forte crescimento urbano. O desenvolvimento urbano iniciado no século VII acelerou o processo de integração das diferentes economias regionais e locais. A indústria têxtil se desenvolveu com a utilização de matérias primas como: linho, algodão e goma. Abdoulaye Bathily aponta em seu texto o destaque que os produtos de subsistência ocuparam nas trocas inter-africanas, o trigo do Magreb, o milhete, o sorgo, o arroz e manteiga de Carité do Sudão eram exemplos desses produtos, mas o que constituía como o de maior importância no comércio era o sal.
    Os escravos e os cavalos eram os artigos de luxo no uso doméstico, a escravidão era uma prática socialmente legítima, os escravos tinham diversas origens e proporcionaram um crescimento econômico.
    O ouro era o metal precioso que ficava em primeiro lugar, a utilização do ocorria para fabricar objetos de arte, as pérolas e outras pedras preciosas encontravam-se no Sul magrebino e no Sudão Central
    O avanço nas técnicas utilizadas: na extração mineira e metalurgia, agricultura,o artesanato, nas técnicas comerciais e nas técnicas de guerra foi fruto das trocas comerciais e da mobilidade populacional.
    A difusão do Islã se deu no período que vai do século VII ao século XI,a doutrina avançou deixando paratrás o cristianismo e judaísmo e politeísmo em número de fiéis. A ascensão do islã no continente africano é motivo de debates, Mauny aponta que foi a conversão forçada e por uma suposta simplicidade no conteúdo doutrinário, mas seria mais coerente concluir que a expansão do islã se deu pelas novas condições econômicas e sociais.
    Do século VII ao XI as transformações sociais no continente africano se deram através: dos grandes movimentos populacionais a aceleração do processo de diferenciação social e desenvolvimento da luta de classes. O período do século VII ao XI marca uma etapa muito importante do continente africano, sendo a expansão do império árabe elemento primordial para essa evolução.
    As discussões de Claude Meillassoux e Abdoulaye Bathily deixam bem claro todo esse processo de transformação e anulam a idéia de uma África atrasada.

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