sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Aula 08 - 18/08/2011 - Formação da ideia de nação e Estado. O Pan-africanismo.

Para os discentes do VII semestre do Campus II - Alagoinhas:

Existem ou existiram os nacionalismos no continente africano? Como se formou esta ideia de nação em um continente marcado pelas divisões étnicas? Qual as relações do Pan-Africanismo com essas questões, se é que existe alguma?

16 comentários:

  1. Companheiros e companheiras para dar minha contribuição referente ao questionamento postado pelo professor, recorri a coleção História Geral da África. No 7º volume que tem como titulo: África sob dominação colonial, 1880-1935. Organizado por Albert Adu Boahen (Editor). O capitulo 22 que é um texto de B. Olatunji Oloruntimehin, aborda a política e o nacionalismo africanos, 1919-1935.
    Inicialmente, o autor diz que temos distinguir o nacionalismo europeu do século XIX e aquele que a África colonizada experimentou entre as duas guerras mundiais. E afirma que na Europa,o nacionalismo representou, para as comunidades que aceitavam a realidade de identidades culturais e de um passado histórico comuns, a aspiração a uma existência soberana dentro de organizações políticas (Estados) próprias.
    Na África, A maior parte das colônias criadas abrigava grupos nacionais cultural e historicamente diferentes, cuja unidade derivava principalmente do fato de estarem igualmente submetidas a um senhor estrangeiro.
    A situação colonial representava para todos, um quadro novo, onde havia que forjar identidades novas que os sustentassem na luta contra as atrocidades da dominação estrangeira. As fronteiras coloniais que, no mais das vezes, englobavam diversas nações culturais sob uma administração imperial comum foram aceitas tais como eram. A constituição da nova identidade consistia de inicio, em aceitar a africanidade essencial das diversas nações culturais. Os territórios das administrações coloniais passaram a constituir, em praticamente todos os casos, a definição territorial daquilo que os africanos começaram a considerar como proto-Estados, em torno dos quais procuravam desenvolver na população um sentimento de pertença com um.

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  2. Pan-africanismo!!!Quem lê Appiah pode ter uma outra óptica sobre o assunto!!!

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  3. De acordo com M´Bokolo, os povos africanos souberam lançar mão de todos os meios possíveis para lutarem contra o domínio europeu, elaborando internamente novos instrumentos, mas enriquecendo-se com contribuições externas, tradicionalmente utilizadas na Europa, tais como, ideologias políticas modernas - socialismo e comunismo -, associações, clubes, sindicatos, partidos, imprensa, greve, boicote, etc. Mas, tais apropriações foram adaptadas de acordo com a realidade africana. Nesse sentido, o nacionalismo africano não deve ser entendido como se concebe o europeu. Em África, o conceito de "nacionalismo" deve ser matizado, pois ele não está ligado a ideia de "nação". O nacionalismo africano relaciona-se a uma tomada de consciência étnica, por isso, não se liga a ideia de pertencimento a determinado território, na medida em que na África, em um mesmo espaço é possível encontrarmos diversas etnias divergentes, como salientou Albert Adu e Oliver Fage. Destarte, M'Bokolo destaca que o despertar político dos africanos, especialmente das elites, foi sustentado por grandes ideologias que contribuíram para alimentar e formar a consciência política africana. O pensamento cristão contribuiu para a formação de tais ideias, mas não devemos dar tanta ênfase ao seu papel. Na verdade, as ideias vindas do Novo Mundo causaram impacto em África. Uma delas foi o garveyismo, elaborada pelo jamaicano Marcus Garvey, que travou uma verdadeira exaltação de tudo o que era negro. Não obstante, a ideologia negra americana assumiu um caráter gradualmente racial, ou até racista, quando começou a defender a pureza da raça negra. Outra ideia que apareceu em África, contribuindo para a formação da consciência política dos africanos e africanas foi o pan-africanismo, aparecendo enquanto conceito por volta de 1900, elaborado por William Edward Du Bois, universitário negro americano.Diferentemente do garveynismo, o pan-africanismo defendia a igualdade de direitos entre as raças, opondo-se a toda e qualquer noção de superioridade de uma sobre a outra. Du Bois tinha por objetivo criar uma coesão entre o povo negro, espalhados pelos diferentes continentes, para, através da unidade, conquistar melhores condições de vida. Dessa maneira, originalmente o movimento não tratava de uma luta contra o sistema colonialista europeu, mas contra os seus abusos. O pan-africanismo levou alguns anos para chegar as ideias de independência e de unidade africana. Após as considerações, M’Bokolo pontua que é inegável que uma das características permanentes da história política e intelectual da África contemporânea é o papel desempenhado pelas sucessivas diáporas negras e africanas. Destarte, a gradual conscientização política, o despertar “nacional”, a mobilização das elites, o seu conhecimento da Europa e os seus contatos com as formas europeias de luta política foram fundamentais para a importação para a África de instrumentos “modernos” de luta, que não estavam muito distantes das vias anteriores de resistência dos povos africanos.

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  4. Pan-africanismo: um ato de resistência afro-descendente

    Um dos mais destacados movimentos de denúncia e combate ao
    colonialismo foi o Pan-africanismo. Este propunha a união dos africanos
    em suas lutas pelos direitos civis, a independência e no combate à
    discriminação. Nascido no exterior, oriundo de uma elite negra que estudou
    na Europa e nos EUA, o Pan-africanismo foi um instrumento de denúncia
    das chacinas e barbáries que estavam acontecendo nas colônias africanas.
    Embora servisse de porta-voz às reivindicações desses povos, ele tornou-se,
    todavia, mais conhecido fora da África do que dentro dela.
    O Pan-africanismo teve caráter político, filosófico e social, porém
    não era uma organização homogênea. Pregou a unidade do continente
    africano em um âmbito único e nisto pecou, pois não entendeu as
    diversidades ali existentes nem suas complexidades.
    Talvez pelo fato de ter sito gestado por uma elite intelectual, que
    residia no exterior, suas ações restringiram-se principalmente aos grandes
    centros urbanos europeus e estadunidenses. Nos EUA, provavelmente
    devido às condições dos negros neste país, adquiriu certo grau de
    radicalização. Embora, em seu estágio inicial, a agremiação tenha tido
    mero caráter de apoio e solidariedade aos afro-descendentes, entre si, e
    aos povos africanos de maneira geral, acabou por ampliar seus rumos e
    modificar-se ao longo do processo, o que influenciou o curso das
    independências que agitaram o território negro.
    O Pan-africanismo que tem, segundo alguns autores, sua paternidade
    Atribuída a W.E.Burghardt Du Bois, não foi a primeira tentativa de criação
    de uma entidade voltada aos interesses africanos. No século XIX, já havia
    sido criada, em 1897, a “Associação Africana”, com cerca de 20 mil negros
    que tinham o objetivo de “... proteger os interesses de todos os africanos e seus
    descendentes tanto no império britânico como em outras partes do mundo”. Para tanto,
    foi redigido um documento apresentado, em 1900, por um grupo de
    intelectuais, destacando a necessidade da “solidariedade com seus irmãos
    africanos menos favorecidos”.17
    Esta organização de caráter reformista sequer pensou em questionar
    o domínio colonial, limitando-se a criticar os excessos cometidos pelos
    conquistadores. Julgavam ser benéficas para os africanos a associação e a
    colaboração com os europeus. Todavia, teve a agremiação o mérito de
    preparar a Conferência Pan-africana, ocorrida em Londres (1900).

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  5. Através do texto de M'Bokolo, percebemos que os africanos começaram a prepara-se para independia através do desperta da politica, com o aumento do nivel escola das elites a população começou a perceber que a vida de colono era ruim e que eles deveriam lutar pela liberdade. mas nesse processo havia problemas com os mestiço os quais não eram considerado nem como brancos e nem como negros, esse preconceito aos mestiço barra a ascensão dos negros. Com a revitalização dos costumes africanos , assim como a religião, nomes africanos foi que os nativos começaram a ter conseqüência de sua importância para aquela nação. Dessa reorganização houve a possibilidade dos homens reunir-se o que não era possível antes do Pan-africanismo Pan-africanismo é o nome dado a uma ideologia que acredita que a união dos povos de todos os países do continente africano na luta contra o preconceito racial e os problemas sociais é uma alternativa para tentar resolvê-los.

    A partir dessa ideologia foi criada a Organização de Unidade Africana (1963), que tem sido divulgada e apoiada, majoritariamente, por afrodescendentes que vivem fora da África.

    Dentre as propostas da ideologia está a estruturação social do continente por meio de um remanejamento étnico na África, unindo grupos separados e separando grupos rivais, por exemplo, tendo em vista que isso aconteceu durante a divisão continental imposta pelos colonizadores europeus. Além do resgate de práticas religiosas, como culto aos ancestrais e incentivo ao uso de línguas nativas, anteriormente proibidos pelos colonizadores. O Pan-Africanismo foi de suma importância para o desenvolvimento da independência e da consciência africana.

    Azivonete Francisca Cardoso dos Santos
    VII semestre

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  6. O processo de independência vai ocorrer durante o período de 1935-1960, provocado pela dificuldade dos europeus em sufocar as rivalidades étnicas, a qual era resultado do nacionalismo étnico, enquanto proposta unificadora. Segundo M’ Bokolo, os intelectuais vão mergulhar numa realidade muito complexa, assim sendo, uma historiografia africana e africanista defende o papel de destaque das lideranças nas independências. Os sistemas escolares proporcionaram a formação da nova elite e a emergência de profissionais liberais. Esses intelectuais foram buscar uma participação efetiva no poder, porém não conseguem de forma igualitária. E ainda no caso dos mestiços, houve sérios problemas de aceitação para ambos os lados: dos africanos e dos europeus. Como reflexo deste panorama, à desilusão da elite, levou ao retorno as religiões antigas e aos nomes africanos, no sentido de utilizar sua história em prol da independência. Por outro lado, eles mantiveram os hábitos europeus. Vale acrescentar, as idéias de Marcos Garven de se propor a derrubada do racismo e de afirmar a dificuldade de convivência entre negros e brancos; idéias essas que irão influenciar muitas lideranças, assim como, as idéias pan-africanistas e em pequena medida os ideários comunistas, que mesmo não correspondendo com a realidade africana, servirá de fonte de inspiração das elites.

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  7. Leila Hernandez descreve que o racismo integra um corpo ideológico que antecede e transcende o imperialismo colonial, constituindo uma identidade imaginada, a partir da idéia de que nada era mais natural do que a submissão das raças dos mundos dominados, sendo que as raças no caso da África por sua vez subseqüente transformadas em subprodutos do racismo europeu.
    Ela relembra que o prolongado e efervescente intercambio entre os negros da áfrica e os negros dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha seria um elemento diferenciador dos protonacionalismos dos espaços geopolíticos colonizados pelos britânicos. Nos Estados unidos o pan-africanismo surge com destaque juntamente ao projeto abolicionista americano destacando o descontentamento da situação degradante do negro no mundo.
    Hernandez lança um pergunta em seu texto sobre como se entrelaçam o instrumento teórico eurocêntrico e um movimento político-ideologico constituído por um conjunto de idéias que apresentam um projeto de transformar a situação dos negros da África? O pan-africanismo tinha como conceito central a idéia de raça, a idéia de que uma vez que uma pessoa tenha a cor da pele negra ela faz parte de um povo negro, teve a sua fundamentação teórica a partir do conceito de raça, dessa forma traz consigo o pressuposto da aceitação dessa diferenciação e dessa hierarquia.

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  8. O historiador Elikia M’ Bokolo traz outra versão da historia da África para contrapor a historiografia tradicional, esta estabeleceu que a resistência africana à colonização teria ocorrido de forma desordenada e irracional. Para esse autor os povos africanos usaram diversas estratégias que não necessariamente o confronto por arma, embora tenha havido luta através das guerrilhas. O historiador aponta métodos de resistência mais sofisticados desenvolvidos interna e externamente, e adaptações feitas a partir de mecanismos da política moderna vindas da Europa: ideologias, associações, sindicatos, partidos políticos, greve, jornais, e tendo a frente à elite local. Esta por sua vez surgiu em colônias onde em existiam escolas as quais absorveram alguns indivíduos, constituiu-se uma elite letrada. Contudo o autor procura demonstrar as contradições existentes dentro desse grupo, entre a busca por ascensão, a tentativa de reconhecimento junto aos europeus, bem como os limites dessa estratégia, uma vez que o reconhecimento estava subordinado há uma serie de fatores dentro os quais: a assimilação de costumes europeus, cultura, língua, historia e consequentemente a negação e o desprezo pelo que era nativo, de suas origens. Essa situação se agravou pela discriminação através de diferenciações de cargos e salários entre europeus e africanos. É nessa perspectiva que as elites africanas incomodadas irão estimular o enfrentamento aos estrangeiros, e para isso procurou-se elemento de aglutinação que os identificasse, que os unisse. Segundo M’ Bokolo o nacionalismo evocado não remete a nação territorial, sendo este de caráter étnico. A partir desse objetivo tentou-se voltar às antigas tradições: uso da língua étnica, religião, produção da historia, recusa aos hábitos europeus. Era necessário resgatar a história dos povos africanos, muitos livros e artigo são escritos entre 1920 e 1960. Além da organização de signos e símbolos, os intelectuais se preocuparam em divulgar as idéias, a imprensa terá grande importância , sobretudo os jornais, e assim reforçar a consciência política, dentre os ideários de maior impacto, destacou - se o garveyismo (Marcus Garvey) que protestava contra o preconceito racial e idealizava um país composto só por negros e governada por estes, constituindo a unidade africana.
    Alex de Araujo

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  9. Leila Hernandez quando aborda a dominação e resistência no continente africano traz a corrente do pan-africanismo. Esta se utilizou da noção de raça veiculada no século XIX, reinterpretando e remodelando o conceito para criar um movimento que conclamasse as populações negras dispersas pelo mundo a retornarem a África e aos negros do continente que lutassem contra o imperialismo europeu.
    O movimento político e ideológico rompeu a naturalização das diferenças e a afirmava as aptidões intelectuais entre brancos e negros. Os principais expoentes desse movimento foram Crummell, Du Bois, Blydey, e Garvey. Eram advindos de regiões da África ocidental e oriental inglesa e em menor quantidade das colônias portuguesas e francesas. É importante ressaltar que esse dinamismo decorria da especificidade histórico-cultural das regiões onde o processo de escolarização era antigo. Destaca-se também a importância da imprensa local e do intercambio entre negros e da África e dos EUA e Grã- Bretanha como elemento diferenciador dos protonacionalismo dos espaços geopolíticos colonizados pelos britânicos.
    O movimento segundo Hernandez pretendia conferir identidade aos negros oprimidos desde o processo de diáspora e colonização. No entanto, o movimento restringiu-se as elites colônias com a escolaridade formal de nível superior adquirida nos EUA e na Grã- Bretanha. Na África ficou cincunscrita a alguns centros urbanos da região ocidental de colonização inglesa.
    Outro fator em comum que pan-africanistas tinham era a ideia de criar uma nação africana e repatriar os negros dispersos pelo mundo em territórios como a Libéria, pois se acreditava que lá eles tinham condição de se autogovernar e civilizar o que eles chamavam de “tribos atrasadas”
    Os erros do movimento pan-africanista foi não ter levado em consideração as características pluriétnicas do continente e ter se apropriado de modelos ocidentais para tornar e governar a África independente. Agrava-se a isso que o movimento não pensou em abarcar as massas africanas, restringindo-se as antigas colônias, que nos dias atuais não conseguiram e nem parecem querer sanar as mazelas da África.

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  10. M´Bokolo ao discutir o despertar político das várias regiões africanas descreve o processo para independência, no qual as massas africanas souberam constituir uma nova elite. Neste sentido, s sistema escolare foi o fator determinante neste preocesso.Estas novas elites concentravam-se nas zonas urbanas, principalmente nas grandes metrópoles.
    Diante disso, o despertar político dos africanos foi sustentado por grandes ideias e ideologias que contribuíram para alimentar e formar a consciência política africana.
    Vale ressaltar a participação das mulheres neste processo, pois até o momento, segundo o autor, estas eram pouco relatadas na busca pela conquista da libertação dos países africanos.
    Por fim,deve-se frisas o fundamental papel da imprensa que segundo o autor, foi um instrumento de pressão bem acelerado, proveniente de um longo confronto de ideias e de luta contra os abusos do poder exercido pelos europeus.Com isso,o autor afirma que esta imprensa tornou-se muito rapidamente uma arma, (senão a maior delas) de oposição à colonização, e desta forma, surgiram novos movimentos populares.

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  11. Sim existiu o nacionalismo no continente africano. No entanto, esse nacionalismo demorou bastante tempo para se formar, antes disso os africanos utilizaram-se de diversos meios para ser contra o seu colonizador, como assinalou M’ Bokolo. Posteriormente, o movimento Pan-Africano foi crucial para formação desse conceito de nação. Pois, o movimento dava a ideia de uma nação negra independente do lugar onde esse negro se encontrava. Assim, a noção de raça foi reformulada, uma ideia de nação ao povo negro. Mas, que conceito de nação é esse? Alguns autores colocam o conceito de nação européia moderna, como indivíduos ligados a determinadas características como: língua, território, etnia e passado histórico. Como diversos países africanos não se enquadravam nessa noção de nação, já que existia, e ainda existe, heterogeneidade desses locais o pan-africanismo utilizou-se da noção de raça como um ethos comum capaz de unir todos esse grupos. Leila Hernandez afirmou que o movimento utilizou-se de vários meios para passar a ideia de nacionalismo para diversos povos africanos.
    Entretanto, essas nações que se formaram com as noções de nação européia resultaram em diversos problemas que até hoje existe. A ideia de Estados trans-étnicos geraram diversos problemas que Samir Amim discutiu em uma entrevista concebida a cada das áfricas, assim para o pesquisador ainda movimentos com renascimento da consciência pan-africana e pan-árabe e a afirmação que há possibilidades em existirem Estados trans-étnicos.

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  12. Pelo que eu pude entender não existiu a idéia de nação para os povos da África, mas uma consciência de própria etnia, posso dizer que uma consciência cultural e não territorial.
    O nacionalismo na África era composto por diversas culturas, de forma plural eles integravam um corpo. O sistema colonial acabou influenciando na construção de novas identidades, uma vez que, essas identidades se unificassem para compor este corpo em oposição ao colonialismo.
    Então os povos da África se organizaram, muitas vezes utilizando meios europeus para o “combate”.
    O pan-africanismo criado por Willian Eduard defendia a igualdade e o respeito e era um movimento de resistência, foi composto por idéias de uma elite negra que estudou no exterior. Havia um descontentamento com a falta de respeito ao negro e a situação em que esses se encontravam.
    O pan africanismo é um movimento ideológico centrado na noção de raça, que é uma noção fundamental para unificar aqueles “que a despeito de suas especificidades históricas são assemelhados por sua origem humana negra” (HERNANDEZ, p. 138.), onde pode juntar os oprimidos na luta contra os seus opressores.

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  13. O grande problema do pan-africanismo, ao meu ver, é que atende facilmente uma ideologia de valorização de identidade, mas atropela as diferenças. As etnias são agrupadas sem se pensar suas diferenças, sem se pensar suas particularidades. O movimento atende bem uma noção de raízes africanistas dos descedentes espalhados pelos outros continentes, mas não valoriza as singularidades das inúmeras etnias.

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  14. Se o Pan-africasnismo significa um aloemrado de fatores politicos, filosóficos e sociais, a fim de promover, se é que tem sido assim, por que os paises africanos não recebem devidamente o valor que merecem? por que suas riquezas exploradas não são utilizadas em favor de sua população? São perguntas que podem sim ser explicadas se olhadas do ponto de vista de que, a "descolonização" dos interesses capitalistas assusta e se esconde atrás de grandes potências.

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  15. Se o Pan-africasnismo significa um aglomerado de fatores politicos, filosóficos e sociais, a fim de promover, se é que tem sido assim, por que os paises africanos não recebem devidamente o valor que merecem? por que suas riquezas exploradas não são utilizadas em favor de sua população? São perguntas que podem sim ser explicadas se olhadas do ponto de vista de que, a "descolonização" dos interesses capitalistas assusta e se esconde atrás de grandes potências.
    jorge luiz

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  16. Se o Pan-africasnismo significa um agmerado de fatores politicos, filosóficos e sociais, a fim de promover, se é que tem sido assim, por que os paises africanos não recebem devidamente o valor que merecem? por que suas riquezas exploradas não são utilizadas em favor de sua população? São perguntas que podem sim ser explicadas se olhadas do ponto de vista de que, a "descolonização" dos interesses capitalistas assusta e se esconde atrás de grandes potências.
    Jorge Luiz

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