quinta-feira, 6 de outubro de 2016

PARA OS DISCENTES DO QUINTO SEMESTRE, ALAGOINHAS, CAMPUS II, AULA 11:

O Egito: história e principais questões.

10 comentários:

  1. Em relação à história do Egito e suas principais questões, não se sabe o que teria se configurado em causa ou consequência em relação a constituição do Estado unificado. Assim, não há como saber se a necessidade de irrigação teria sido o motivo principal de formação do Estado unificado, ou se a própria unificação do Egito teria provocado uma organização da economia local, da infraestrutura e da distribuição de cereais.
    Em relação as especificidades do Egito faraônico, podemos pensar inicialmente, que a prosperidade e desenvolvimento do Egito estiveram intimamente ligados à cultura de cereais, e consequentemente as autoridades egípcias exerciam seu poder através do controle de tais recursos alimentares.É sabido que os egípcios não exploraram somente as regiões agrícolas de vale, eles utilizavam também regiões de pântanos e depressões.
    Como características de um território cercado por águas, a civilização egípcia, particularmente no Egito faraônico, se desenvolveu no transporte, e principalmente no transporte náutico, o que garantiu o progresso faraônico, possibilitando tanto a centralização econômica, quanto o desenvolvimento de grandiosas realizações arquitetônicas.
    Muito contrário ao que se pensa, o Egito não era auto suficiente, de acordo com J. Yoyotte, no Cap. 3- O Egito Faraônico:sociedade, economia e cultura, do livro História Geral da África II, eles extraiam ouro do deserto arábico da núbia e importavam madeira e metais dos asiáticos. Porém sua capacidade industrial se sobressaia por dois motivos: os faraós exportavam têxteis e papéis.
    No que se refere à área econômica, a produção e distribuição era por conta do Estado, nas aldeias predominava uma economia doméstica, e as profissões eram aprendidas principalmente nas corporações de ofício. Na administração os funcionários eram escolhidos entre os escribas.
    No que se refere a organização política,o Faraó era visto como um Deus, muito embora sendo humano dependia dos deuses e deveria servi-los, assim o direito divino direto superava a legitimidade dinástica; entre um faraó escolhido pelos deuses e outro que seguisse a ordem dinástica, o primeiro seria "eleito".Desta forma, a organização política se dava em torno de uma monarquia faraônica, onde organogramas comprovam a existência de práticas de gerência sofisticadas.

    Em relação a organização militar, o faraó era responsável pela segurança do povo, assim tanto as vitórias quanto as derrotas eram méritos seu;os militares componente do exército tinha participação nos principais empreendimentos econômicos ou de construção. Grande maioria dos integrantes eram recrutados no exterior, configurando uma formação de tropas violentas.O direito e a ética também são heranças com raízes no Egito faraônico, onde a religião e a ética dão concretização a uma disciplina rigorosa. Nessa sociedade todos eram considerados reais perante a lei, assim o Egito também desenvolveu o conceito de "dignidade humana", ao menos em tese.
    Em relação ao mitos que giram em torno da civilização egípcia, tanto o caos, quanto a ordem se davam em torno de tais, onde a ordem divina não gera apenas à estrutura, mas os ritmos do mundo físico e consequentemente uma ordem moral. Dessa forma, para a sociedade do Egito Faraônico, a ordem moral e social estava intimamente ligada a satisfação dos deuses, portanto como uma sociedade que viva propriamente dependendo do ciclo do rio Nilo, sempre com os períodos de enchente e seca, qualquer coisa que perturbasse a ordem social,que por sinal era majoritariamente estratificada, sem possibilidade de mobilidade, prejudicaria a ordem perfeita do cosmos. Por isso prezavam pela manutenção da ordem social, visto ser uma sociedade que onde se estabelecem muitos mitos e dependência dos deuses, que garantem a sobrevivência e ordem da própria sociedade.

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  2. O Egito é um país do nordeste da África, localizado numa região predominantemente desértica, limita-se a oeste com a Líbia, a Sul com o Sudão, aonde o litoral norte é banhado pelo mar mediterrâneo e o litoral oriental pelo mar vermelho.
    A sua capital é a cidade do Cairo, a maior e mais populosa cidade do país e do continente africano, sendo considerado um dos países mais populosos da África e do oriente Médio, a sua população está concentrada, sobretudo, as margens do rio Nilo, praticamente reconhecida como a única área não desértica do país, aonde aproximadamente a metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas outras grandes cidades do delta do Nilo.
    O Egito possui umas das histórias mais longas entre os Estados modernos, sua antiga civilização foi responsável pela construção de alguns dos monumentos mais famosos da humanidade, como as pirâmides de Gizé e a Grande Esfinge, tendo sido também umas das mais poderosas de seu tempo e das primeiras seis civilizações a surgir de forma independente no mundo, não esquecendo também que suas ruinas antigas, como as de Mênfis, Tebas, cem como o templo de Karnak e o Vale dos Reis, abrigados na cidade de Luxor, são um foco importante de estudo arqueológico e interesse popular de todo o mundo.
    A grande bacia hidrográfica do país é a do Nilo, curso total, com 6.696 (seis mil, seiscentos e noventa e seis) km de extensão, é único a atravessar os desertos do nordeste africano até atingir o Mediterrâneo. A região do vale do Nilo, situada ao sul de Assuão, é quase desértica, a partir daí se localizam a primeira catarata e a grande represa do mesmo nome, o rio corre num leito estreito (2 a 10 km de largura), atingido sua largura máxima em Kom-Ombo (15Km). Nessa região, o vale é ladeado por uma cadeia de colinas rochosas com altitude média de 300 m. A 5 km ao norte do Cairo, o rio divide-se em dois braços principais, formando um dos deltas mais férteis do mundo, aonde se torna de grande influência para a agricultura desse país.
    Atualmente, o rico legado cultural do Egito, bem como suas atrações, o mar Vermelho e os sítios arqueológicos, fizeram do turismo a parte vital da economia, empregado cerca de 12% (doze por cento) da força de trabalho no país, a economia egípcia é umas das mais diversificadas na África, com setores como o turismo, a agricultura, a indústria e serviços em níveis de produção quase iguais. Este país é considerado uma potência média, com influência cultura, política e militar significativa no Norte da África, no Oriente Médio e no mundo muçulmano.

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  3. No que diz respeito à história do Egito e suas principais questões, sabe-se que a constituição do Egito faraônico se deu por volta do ano 3000 e o período seguinte deu início a um grande desenvolvimento econômico, evidenciadas pelas sepulturas reais e privadas, nelas é possível perceber o luxo e o refinamento de técnicas dos artesãos.
    A partir das discussões ocorridas em sala de aula e com o auxílio do texto de J. Yoyotte, “O Egito faraônico: Sociedade, economia e política”, percebe-se que a cultura de cereais como o trigo e a cevada foi de suma importância para manter a prosperidade e a vitalidade do Egito, assim como um sistema de bacias de inundação que controlava e distribuía as águas das enchentes, esse sistema desenvolvido pelos Egípcios possibilitava a colheita uma vez por ano, o restante do tempo estava voltado para as construções religiosas e reais.
    A base da alimentação dos Egípcios era o pão e cerveja, feitos a partir da colheita dos cereais, sobretudo, vale destacar que a alimentação dos Egípcios era bastante variada. O Egito explorou também pântanos, lagos e depressões à beira do deserto. Estas regiões abrigavam aves selvagens que eram capturadas por arapucas. O Nilo possibilitava a pesca de grande variedade de peixes.
    O antigo Egito importava metais e madeira de seus vizinhos asiáticos, e por outro lado, os faraós exportavam têxteis, (o linho Egípcio era considerado de ótima qualidade) e papel (o papiro tinha utilidade diversa, principalmente para a escrita, assim como, na confecção de vestuários, calçados, cordas, etc). É imprescindível destacar que o cultivo intensivo do papiro provocou o desaparecimento dos pântanos.
    Entretanto, um fator de grande importância para a expansão e progresso do Egito, foi sem dúvida o desenvolvimento dos transportes, em que os bovinos eram atrelados ao arado ou trenó funerário, assim como o asno que também era utilizado, justamente por ser um animal resistente e menos exigente, já o cavalo foi introduzido no segundo milênio e era considerado um animal de luxo reservado apenas aos guerreiros. O desenvolvimento do transporte náutico também é outro fator de suma importância para os Egípcios, pois, possibilitou tanto a centralização econômica quanto as realizações arquitetônicas.
    Em suma, o autor chama atenção para a insuficiência de fontes ao avaliar os métodos de produção faraônico, porém, com os documento disponíveis é possível distinguir alguns dados. Diante disso, a sociedade egípcia era hierarquizada, e no topo estava o Faraó que era considerado um Deus na terra, o Faraó tinha o dever de assegurar a ordem cósmica, assim como a segurança do Egito e manter o culto aos deuses, pois, para a ordem cósmica estar em perfeita harmonia, dependia da boa relação que os egípcios estivessem com os deuses.
    Assim como o Faraó era responsável pela a segurança do Egito, todo o mérito pelas vitórias e conquistas ou derrotas era seu, diante disso, os militares recrutados para a formação de tropas eram recrutados no exterior, configurando a formação de tropas em sua grande maioria violentas. Os militares participavam nos empreendimentos econômicos ou de construção, como supervisores ou mão de obra. O período em que houve uma expansão desses exércitos foi durante o Novo Império, período este marcado por conflitos internacionais
    Laís Freitas

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  4. No Egito da Antiguidade, desenvolveu-se uma sociedade de castas, imobilista e estratificada. Nela, de maneira geral, todos os cargos, funções, ofícios e profissões eram transmitidos por hereditariedade. Era também uma sociedade rigidamente hierarquizada e que se estruturava de forma piramidal, tendo no seu topo a casta sacerdotal, a aristocracia guerreira e os funcionários e escribas a serviço do Estado. Esses segmentos da sociedade formavam a elite dirigente e monopolizavam, respectivamente, todas as funções religiosas, militares e administrativas.

    A casta sacerdotal e a nobreza guerreira davam sustentação ao poder faraônico e controlavam o aparelho de Estado, apropriando-se, através dele, do excedente econômico produzido pela população que trabalhava nos campos e nas cidades. Era uma imensa massa, formada por camponeses e artífices que estavam submetidos à servidão coletiva. Essa enorme população constituía a base da pirâmide social e vivia em condições, normalmente, bastante precárias. Os escravos, obtidos nas guerras, no comércio ou como tributo que era pago por populações subjugadas podiam representar uma parcela maior ou menor da população, dependendo da época. Viviam em condições variadas, dependendo da sua ocupação.

    Predominou, no Egito Antigo, o que se costuma chamar de “despotismo teocrático”, isto é, um poder político forte e centralizado na figura de um governante visto como um deus ou seu representante entre os homens. Apesar de uma longa história, que se desenrola por quase três mil anos, o Estado egípcio nunca passou por uma mudança substancial na sua estrutura: foi sempre uma organização estatal essencialmente teocrática, imperialista e burocrática. Inicialmente pacifista e voltado para a defesa interna, o Estado egípcio adquiriu, a partir do Novo Império, também um caráter militarista e expansionista.

    O todo-poderoso Estado teocrático egípcio, que dirigia a economia e controlava a sociedade, estava intimamente ligado ao clero e às crenças religiosas. Era uma estrutura de poder em que política e religião estavam fortemente entrelaçadas. A religião fornecia as bases ideológicas para explicar e justificar o poder político. O faraó, governante absoluto, era cultuado e adorado como um deus vivo e personificava o Estado e o seu poder. Era considerado o “senhor de todos os homens e o dono de todas as terras” e exercia as funções de comandante militar, supremo juiz e sumo sacerdote.

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  5. E importante salientar sobre à historiografia do Egito, pois não se consegue chega a uma definição.de transação pautada nas causa e consequências e na edificação de um Estado unificado, no intuito da formação do Estado unificado criado pelo Egito.
    Se essa forma de organização politica tenha provocado efeitos nos elementos de estrutura de uns pais, como na distribuição de sementes, na organização estrutural física e principalmente na economia;
    Inicialmente podemos refletir sobre as especificidades, em relação a produção agrícolas e consequentemente exerciam seu poder através do controle dos tais recurso de mantiveres.
    E evidentemente que diante do seu desenvolvimento agrícola que os possuiiam egípcios. Eles não só exploraram as regiões do vale, mas também outras regiões mais elevadas e com depressões e territórios acidentados.
    Evidentimente os mananciais que estavam disponíveis nos territórios do Egito foi o que possibilitou que a civilização egípcias, individualmente no Egito faraônico se desenvolvessem transporte náutico, possibilitou o crescimento do faraós permitindo o equilíbrio econômica em relação ao desenvolvimento e nas realizações de grande obras arquitetônicas.
    E importante salientar que o Estado ficava responsável pelas áreas da economia na produção e na distribuição, que era feita nas aldeias, que predominava uma capitalização domesticas em relação as profissionalização que eram desenvolvidas nas corporações de ofícios, na administração os agregados eram selecionados entres os escribas.
    Também na organização politica tinhas suas coordenações onde o Faraó era visto sendo exaltado sobre uma supremacia, maior da civilização ficava sobre a regência de outro para servi-los, assim o perpendicular a legitimidade de seu poder perante a civilização.
    Portanto, a organização politica nesta procedência dava em torno de um governo dinástico em uma monarquia faraônica, onde as organizações classificam e comprovam a existência de práticas de administrações qualificadas.
    Outro ponto relevante a ser levantado com relação a aparelhamento da civilização egípcias e a organização. o faraó era responsável pela segurança do povo, assim tanto nas vitorias como nas derrotas, quando se tornava vitorioso os méritos eram atribuídos aos seus militares representantes dos exércitos tinha participação nos principais iniciativas de construções e econômicos.
    A seleção para se ingressa no exército era feito por meio de um treinamento que era executado no exterior formando homens com atitude violentas.
    Para a sociedade do Egito a moral e o social estavam ligados aos deuses afirmar que as civilizações dependiam necessariamente do ciclo do rio Nilo, período de enchentes e estiagem ou qual quer coisa que alterasse a ordem social da civilização que por final era tudo estratificada.
    Portanto conservavam pela ordem social por ser uma sociedade que onde estabeleciam uma variedade de mitos e dependências dos deuses, que garantem a supervivência e ordem da cultura egípcias servindo como modelo de conservação.

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  7. Sabe-se que a composição do Estado faraônico se deu por volta de 3000 mil anos antes de Cristo, entretanto, não há como saber se a necessidade de irrigação teria sido o principal motivo da formação do Estado unificado, ou se a unificação do Egito teria se dado graças ao desenvolvimento da escrita, o que proporcionou uma organização da economia local, da infraestrutura e da distribuição de cereais. O Egito faraônico ocupava uma faixa de terra muito extensa, banhada, de norte a sul pelas águas do Rio Nilo. Localizando-se no deserto do Saara, no nordeste da África. Devido ao Rio Nilo e ao trabalho humano, formou-se ali uma extensa faixa de terra habitável e cultivável.
    A agricultura constituía a principal economia do Antigo Egito, até o século XIX da Era Cristã a prosperidade e a vitalidade do Egito encontravam-se ligado as plantações de cereais (trigo e cevada). As cheias do Rio Nilo organizavam a vida agrícola dos egípcios, o Egito tinha necessidade de controlar a natureza, pois vivia em constante briga com a mesma, sofrendo com as enchentes e com as secas. Antes do sistema de irrigação a colheita só ocorria uma vez por ano, o que era bom, pois, possibilitava a liberação de mão-de-obra para as construções religiosas e reais.
    A alimentação dos egípcios era bastante variada, com vários tipos de pães e bolos, frutas, grande variedade de vinhos, de mel, dente outros. Havia também a exploração dos pântanos e lagos, o que possibilitava a caça de aves selvagens e a pesca de peixes em grande variedade. Mesmo o clima não sendo muito propício para a criação de gado, essa atividade tinha muita importância no país e na religião. A carência de outras matérias primas, como madeira e alguns minérios levou os egípcios a praticarem o comércio.
    O farão era quem governava o Egito, função que centralizava todas as decisões importantes do Estado. Tal titulo era hereditário, ou seja, era transmitido do pai para o filho mais velho ou para o parente mais próximo. O farão era considerado filho do deus Sol e adorado como uma divindade. O mesmo podia desposar várias mulheres, mas apenas uma era escolhida para ser a rainha.
    Também era papel do farão comandar o exército e a administração de todo o Egito. Da mesma forma ele tinha o dever religioso de certificar a ordem cósmica, a segurança do Egito, e a felicidade do seu povo tanto na vida terrena quanto na vida após a morte. A religião era o centro da vida para os egípcios, ou seja, tudo que acontecia de bom ou ruim em suas vidas era vontade dos deuses, os mesmos eram politeístas, acreditavam na existência de vários deuses. Sendo que a crença na vida após a morte era fundamental na religião do Egito. Praticavam também a preservação/conservação do corpo e do espírito por meio de rituais e técnicas de mumificação.
    Para os egípcios a escrita teve uma grande importância no desenvolvimento de atividades de cunho sagrado e cotidiano, no Egito Antigo era substancial que o individuo que quisesse galgar uma carreira de funcionário do farão, sacerdote de um templo ou general de um exército soubesse ler.
    Ana Gonçalves

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  8. A constituição do Egito enquanto Estado faraônico se iniciou por volta de 3000 anos a.C., no entanto, não é possível precisar uma data e não há como saber se o Egito enquanto Estado se unificou a partir da irrigação ou se da unificação do país governado por faraós aliada ao desenvolvimento da escrita que possibilitaram organizações administrativas sobre os recursos alimentares. Os egípcios desenvolveram os silos e o sistema de irrigação por meio de valas, a vitrificação e extraia o ouro da região da Núbia e do deserto arábico, possuíam uma farta dieta e domesticaram animais como o asno e o gato doméstico. O Egito importava madeira e metal, porém, eram insuperáveis na exportação do papiro, dos tecidos e na utilização industrial dos produtos importados. O desenvolvimento do transporte náutico foi um fator decisivo para o transporte de carga a longas distâncias e para a economia egípcia. A sociedade egípcia era constituída por uma forte monarquia representada pelo faraó, soberano do Egito, que exercia o papel de sacerdote, juiz, chefe militar, produtor, detentor de todos os privilégios e sucessor direto dos deuses. Ao faraó cabia o dever religioso de assegurar o culto aos deuses, manter a ordem criada por eles, sustentar os seres divinos, zelar por seus templos, bem como, assegurar a felicidade de seu povo neste e no mundo pós-morte. O valor econômico de um camponês era maior que o de um escravo, o qual realizava apenas serviços domésticos, não tinham direitos políticos e se constituiu uma força limitada para a agricultura. A organização, distribuição da produção e o controle da ordem pública eram feitas pelos funcionários públicos, sob a autoridade do faraó e recrutados entre os escribas, os quais possuíam posição de destaque no Antigo Egito e detinham o conhecimento da escrita. Os egípcios professavam suas crenças em uma religião politeísta com adoração aos deuses como Âmon-Rá, Hórus, Osíris, Ptah e Neith. No tocante ao direito, homens e mulheres eram considerados iguais perante a lei. Cada pessoa, de acordo com seus recursos, preparava-se para a outra vida, a de seu cônjuge e seus filhos em caso de morte prematura. O funeral assegurava a sobrevivência das almas e a preservação do corpo mantido pela mumificação. A crença na vida após a morte garantia à civilização faraônica uma vida além-túmulo tão feliz quanto a terrena.

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  9. O Egito fica localizado no nordeste do continente africano, o rio Nilo é maior bacia hidrográfica do país, é também o maior contribuinte para a agricultura do mesmo.
    A civilização egípcia possuía uma sociedade estamental estratificada, sem possibilidades de ascensão. O faraó era o soberano, uma espécie de representação de Deus na terra responsável pela segurança do país, estabelecia um equilíbrio.
    Os egípcios eram politeístas cultuavam vários deuses, acreditavam na vida após a morte, por isso embalsamavam os corpos para quando a alma voltasse o cérebro e as vísceras, eram retirados e colocados em potes fechados. No inicio apenas os faraós eram mumificados, depois os nobres.
    Em relação à organização politica as conquistas eram direcionadas aos soberanos, os filhos primogênitos assumiam o trono, mas as vezes não era necessariamente assim, pois mesmo as profissões sendo passados de pai para filho, aquele que sabia ler poderia ascender. Tiveram também mulheres faraó como Cleópatra e Nefertiti.
    Eles só colhiam uma vez por ano, usavam várias técnicas de irrigação, tinham hortas produziam vargem, vinho, nozes, figo, mel, exploravam plantas e lagos. Tinham uma alimentação balanceada um dos alimentos dos nobres era o peixe nem todos poderia ter em suas mesas, o boi também fazia parte da preferência dos nobres, eles viam esse animal como sagrado.
    Por ser localizado peto do deserto, dificultava a invasão de outros povos. O cavalo era algo somente para os nobres, ou seja, o transporte era determinado para os faraônicos, os bois, os asnos, mas por muito tempo foram usados braços humanos.
    A escravidão era estatal, raro eram os nobres que tinham escravos, essa categoria de escravos para o Egito era polissêmica, porque tinham prisioneiros de guerra, filhos de escravos. Lá a pobreza não era sinônimo de miséria, em geral predominava a aceitação e a resignação.
    Conheciam o processo de vitrificação, tinha o minério, o ouro era um símbolo de riqueza, porém a prata era mais difícil de ser encontrado, o bronze, o ferro e o metal era muito mais raro no Egito.
    Os povos egípcios eram organizados, e tinham bastantes experiências em vários campos, se tratando da área medicinal detinham grandes conhecimentos, as técnicas que eles usavam para embalsamar o corpo morto, permitiam que os mesmos conhecessem muito bem o corpo humano.

    Daiane Santos da Silva V semestre

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  10. O Egito não foi desde sempre uma região desertica ao contrário do que muitos pensam, prova disso, podemos ver os estudos arqueológicos, paleontológicos e palinologicos que mostram sinais de que havia ali uma regão rica em area verde assim como pantanos também.
    A civilização egipcia tinha sua vida baseada no Rio Nilo, pois, tiveram que se adaptar às suas correntes que hora haviam períodos de inundação e outros em que o rio ficava mais raso. É daí que eles montam um sistema de irrigação, no qual vai servir de grande importancia para a sua agricultura que era baseada em certos tipos de cerais. Quanto a sua organização, haviam cargos públicos que eram submissos aos faraós e eram recrutados pelos escribas. Tinham também os camponeses e escravos. O faraó era o soberano, que detinha poderes religiosos, políticos e militares. A religião do Egito antigo era politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses.


    Raul Barreto

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