Trata-se de mais um instrumento de divulgação dos debates feitos pelos discentes do curso de História da Universidade do Estado da Bahia - através da ação do Núcleo de Estudos Africanos.
Sustentados por uma nova e profunda necessidade de conhecer e compreender ligada ao advento da era pos‑colonial, os pesquisadores fundaram definitivamente a história africana, embora a construção de uma metodologia histórica ainda prossiga. Setores imensos de documentação foram revelados, permitindo aos pesquisadores formularem novas questões. Quanto mais os fundamentos da história africana se tornam conhecidos, mais essa história se diversifica e se constrói de diferentes formas, de modo inesperado. Hoje se admite de bom grado a existência de fontes utilizadas mais particularmente para a história africana: geologia e paleontologia, pré‑história e arqueologia,paleobotânica, palinologia, medidas de radiatividade de isótopos capazes de fornecer dados cronológicos absolutos, geografia física, observação e análise etno‑sociológicas, tradição oral, linguística histórica ou comparada, documentos escritos europeus, árabes, hindus e chineses, documentos econômicos ou demográficos que podem ser processados eletronicamente. A variedade das fontes da historia africana permanece extraordinária. Dessa forma, devem‑se buscar de forma sistemática novas relações intelectuais que estabeleçam ligações imprevistas entre setores anteriormente distintos. A utilização cruzada de fontes aparece como uma inovação qualitativa. Uma certa profundidade temporal só pode ser assegurada pela intervenção simultânea de diversos tipos de fontes, pois um fato isolado permanece, por assim dizer, à margem do movimento de conjunto. A integração global dos métodos e o cruzamento das fontes constituem desde já uma eficaz contribuição da África à ciência e mesmo à consciência historiográfica contemporânea. As velhas ideias estereotipadas estão agora completamente modificadas. Os fatos, postos em evidência através de várias fontes e métodos – desde a paleontologia humana até a física nuclear – mostram claramente, ao contrário, toda a profundidade da história africana, cujas origens se confundem precisamente com as próprias origens da humanidade.
Para esta historia ser contada houve a necessidade de novos horizontes serem abertos em relação a África pois como já foi discutido que alguns estudiosos nao consideram a história oral como fonte,e essa tradição oral era o que se explicava os mitos e a cultura dentre outra coisas esta concepção de que sem fontes escritas então teria história foi o que determinou de que a África não teria condições nenhuma de contar sua história.Mas os métodos foram surgindo sendo desenvolvidos com o intuito de ajudar nesta missão de comprovar os fatos históricos e assim de destaca estudos de fósseis,e as técnica de datação de carbono,e mesmo com repressão as fontes orais surgiram novamente a esse meio se apoiando nas outras disciplinas para comprovar sua existência.Sendo assim a história se firmou,com metodologia e escrita.
Em suma os pesquisadores buscaram uma aprofundação de seus conhecimentos e uma melhor compreensão sobre a história da África. As descobertas de documentos foi fundamental para que se pudesse decifrar questionamentos e criar outros. A utilização de novas fontes e métodos contribuiu neste avanço,unido a isto a colaboração de outras disciplinas funcionaram para a União destas técnicas que revolucionou os estudos históricos sobre a África
Em suma os pesquisadores buscaram uma aprofundação de seus conhecimentos e uma melhor compreensão sobre a história da África. As descobertas de documentos foi fundamental para que se pudesse decifrar questionamentos e criar outros. A utilização de novas fontes e métodos contribuiu neste avanço,unido a isto a colaboração de outras disciplinas funcionaram para a União destas técnicas que revolucionou os estudos históricos sobre a África
Se não impossível, no mínimo é complexo falar da história da África sem lembrar a grande façanha dos europeus ao omitir do mundo a história desse povo. “Nomes incontestáveis do Iluminismo como, por exemplo, Voltaire (França), Kant (Alemanha), Hume ( Escócia) e Jefferson ( EUA), mesmo enfatizando a universalidade da razão, negaram aos africanos e sua descendência a posse de capacidade literária ( Serrano,2010,P.23). Razão, critica histórica e espírito histórico foram negados para a África. Com a independência de alguns países africanos, surge cada vez mais, a necessidade do reconhecimento de identidade desse povo. No desenrolar dos acontecimentos e o avanços acerca dos estudos historiográficos, pouco a pouco, os conceitos embasados na primeira geração dos Annales vão ficando para segundo plano, dando espaço para novos métodos. Com o alargamento da ideia de fontes, objeto e método, a história do continente africano foi ganhando uma nova forma. “A querela das fontes, que dominaram a historiografia africana nascente nas décadas de 1950 e 1960, está hoje encerada. Tendo sido aceito e reconhecido o valor das fontes orais”. (M’ Bokolo,2009, P.49). A interdisciplinaridade entre as diferentes áreas de estudos foi, e ainda é, extremante decisivo para os resultados relacionados aos estudos do continente africano. Áreas como a paleografia, geologia, arqueologia, paleobotânica, palinologia, geografia física entre outras , quando cruzadas contribuíram não só para reafirmar as fontes orais africanas, como também para a historiografia global, como por exemplo, a descoberta de fosses que evidenciaram que os primeiros seres humanos apareceram na África, daí o nome África, Berço da Humanidade. A história é assim: nunca una e definitiva. Ela estar sempre em construção, o olhar e as perguntas do historiador sobre o documento, pode levar a caminhos ainda não explorados ou a desconstrução de verdades equivocadas. A África ontem era a periferia da humanidade, hoje é o berço da mesma.
Sustentados por uma nova e profunda necessidade de conhecer e compreender ligada ao advento da era pos‑colonial, os pesquisadores fundaram definitivamente a história africana, embora a construção de uma metodologia histórica ainda prossiga. Setores imensos de documentação foram revelados, permitindo aos pesquisadores formularem novas questões. Quanto mais os fundamentos da história africana se tornam conhecidos, mais essa história se diversifica e se constrói de diferentes formas, de modo inesperado.
ResponderExcluirHoje se admite de bom grado a existência de fontes utilizadas mais particularmente para a história africana: geologia e paleontologia, pré‑história e arqueologia,paleobotânica, palinologia, medidas de radiatividade de isótopos capazes de fornecer dados cronológicos absolutos, geografia física, observação e análise etno‑sociológicas, tradição oral, linguística histórica ou comparada, documentos escritos europeus, árabes, hindus e chineses, documentos econômicos ou demográficos que podem ser processados eletronicamente.
A variedade das fontes da historia africana permanece extraordinária. Dessa forma, devem‑se buscar de forma sistemática novas relações intelectuais que estabeleçam ligações imprevistas entre setores anteriormente distintos. A utilização cruzada de fontes aparece como uma inovação qualitativa. Uma certa profundidade temporal só pode ser assegurada pela intervenção simultânea de diversos tipos de fontes, pois um fato isolado permanece, por assim dizer, à margem do movimento de conjunto. A integração global dos métodos e o cruzamento das fontes constituem desde já uma eficaz contribuição da África à
ciência e mesmo à consciência historiográfica contemporânea. As velhas ideias estereotipadas estão agora completamente modificadas. Os fatos, postos em evidência através de várias fontes e métodos – desde a paleontologia humana até a física nuclear – mostram claramente, ao contrário, toda a profundidade da história africana, cujas origens se confundem precisamente com as próprias origens da humanidade.
Para esta historia ser contada houve a necessidade de novos horizontes serem abertos em relação a África pois como já foi discutido que alguns estudiosos nao consideram a história oral como fonte,e essa tradição oral era o que se explicava os mitos e a cultura dentre outra coisas esta concepção de que sem fontes escritas então teria história foi o que determinou de que a África não teria condições nenhuma de contar sua história.Mas os métodos foram surgindo sendo desenvolvidos com o intuito de ajudar nesta missão de comprovar os fatos históricos e assim de destaca estudos de fósseis,e as técnica de datação de carbono,e mesmo com repressão as fontes orais surgiram novamente a esse meio se apoiando nas outras disciplinas para comprovar sua existência.Sendo assim a história se firmou,com metodologia e escrita.
ResponderExcluirEm suma os pesquisadores buscaram uma aprofundação de seus conhecimentos e uma melhor compreensão sobre a história da África. As descobertas de documentos foi fundamental para que se pudesse decifrar questionamentos e criar outros. A utilização de novas fontes e métodos contribuiu neste avanço,unido a isto a colaboração de outras disciplinas funcionaram para a União destas técnicas que revolucionou os estudos históricos sobre a África
ResponderExcluirEm suma os pesquisadores buscaram uma aprofundação de seus conhecimentos e uma melhor compreensão sobre a história da África. As descobertas de documentos foi fundamental para que se pudesse decifrar questionamentos e criar outros. A utilização de novas fontes e métodos contribuiu neste avanço,unido a isto a colaboração de outras disciplinas funcionaram para a União destas técnicas que revolucionou os estudos históricos sobre a África
ResponderExcluirSe não impossível, no mínimo é complexo falar da história da África sem lembrar a grande façanha dos europeus ao omitir do mundo a história desse povo. “Nomes incontestáveis do Iluminismo como, por exemplo, Voltaire (França), Kant (Alemanha), Hume ( Escócia) e Jefferson ( EUA), mesmo enfatizando a universalidade da razão, negaram aos africanos e sua descendência a posse de capacidade literária ( Serrano,2010,P.23). Razão, critica histórica e espírito histórico foram negados para a África.
ResponderExcluirCom a independência de alguns países africanos, surge cada vez mais, a necessidade do reconhecimento de identidade desse povo. No desenrolar dos acontecimentos e o avanços acerca dos estudos historiográficos, pouco a pouco, os conceitos embasados na primeira geração dos Annales vão ficando para segundo plano, dando espaço para novos métodos.
Com o alargamento da ideia de fontes, objeto e método, a história do continente africano foi ganhando uma nova forma. “A querela das fontes, que dominaram a historiografia africana nascente nas décadas de 1950 e 1960, está hoje encerada. Tendo sido aceito e reconhecido o valor das fontes orais”. (M’ Bokolo,2009, P.49). A interdisciplinaridade entre as diferentes áreas de estudos foi, e ainda é, extremante decisivo para os resultados relacionados aos estudos do continente africano.
Áreas como a paleografia, geologia, arqueologia, paleobotânica, palinologia, geografia física entre outras , quando cruzadas contribuíram não só para reafirmar as fontes orais africanas, como também para a historiografia global, como por exemplo, a descoberta de fosses que evidenciaram que os primeiros seres humanos apareceram na África, daí o nome África, Berço da Humanidade.
A história é assim: nunca una e definitiva. Ela estar sempre em construção, o olhar e as perguntas do historiador sobre o documento, pode levar a caminhos ainda não explorados ou a desconstrução de verdades equivocadas. A África ontem era a periferia da humanidade, hoje é o berço da mesma.