terça-feira, 5 de agosto de 2014

PARA OS DISCENTES DO QUARTO SEMESTRE, CONCEIÇÃO DO COITÉ, CAMPUS XIV - AULA 05:

Quantas e quais são as possibilidades de representar o continente africano a partir do senso comum que permeia a maior parte da população brasileira? Como o continente africano é retratado nos filmes da indústria cinematográfica hollywoodiana, revistas em quadrinhos e mídias de modo geral?

16 comentários:

  1. Das discussões feitas em sala, tendo como base os artigos lidos e experiências compartilhadas, a “África” é representada em cinemas, histórias em quadrinhos, jornais, filmes sendo apenas um país e ainda mais, tida como lugar de negros, onde as florestas, animais selvagens, fome, guerras são as principais características.
    O continente africano é representado pelo senso comum como lugar de negros, que convivem como predomínio de grande miséria, guerras e a presença de tribos.
    Não difere muito do que os filmes que a indústria cinematográfica hollywoodiana,ou revista e jornais expõe. Demonstra também uma África composta pelo povo negro, incivilizado e pobre que convive com caos e desordens e que são os brancos,(europeus)civilizados que detém a civilização. Sem contar com a grande quantidade de revistas que trazem a tona a mesma representação,j á citada acima,algumas ainda apresentam o Tarzan como rei da floresta(na áfrica). Um exemplo é a revista em quadrinho “Tintim na África” as questões aqui trabalhadas, aparecem e ficam evidentes, pois Tintim é estrangeiro, branco, civilizado, aclamado e reverenciado pelos negros africanos.
    Outro exemplo, foram as belas imagens da África do Sul, que causou impacto para muitos telespectadores,por apresentar que não há somente pobreza,miséria,fome. Mas com o passar do tempo e com o fim da copa de 2010 as noticias nos jornais sobre o continente africano e suas diversas características lingüísticas, étnicas,geográficas,parecem “cair no esquecimento” e as informações generalizantes continuam em evidencia..
    Por fim, são inúmeras as formas que o senso comum e os filmes, cinemas,revistam em quadrinhos representam o continente africano,porem a mesma é carregada de estereótipos, e ouso a dizer,que a grande mídia influência sim na opinião que o senso comum tem.
    Larissa Mota de Cerqueira, Campus XIV,Laboratório VI

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  2. Infelizmente os filmes da indústria cinematográfica hollywoodiana, revistas em quadrinhos e mídias de modo geral procura-se mostrar como as imagens e cenas contribuem para consolidar visões e sentidos baseados em clichês e estereotipias clássicas, principalmente nos filmes , que tematizam o continente africano, trazendo uma visão deturpada deste continente.
    A mídia por sua vez deixa de mostrar que o continente africano é também rico, ou seja, a África detém grandes reservas minerais, destacando-se o ouro e os diamantes da África do Sul, do Zaire e de Gana, que respondem pela maior parte da produção mundial, sendo igualmente ricos em fontes energéticas como petróleo e gás natural. O pior são que tanto os filmes, tanto a mídia e as revistas tenta mostrar sempre algumas imagens específicas, no movimento que se repetem exaustivamente, aldeias desoladas, estradas poeirentas, crianças famintas, vítimas de mutilação, animais selvagens e muitas guerras etc.
    Não podemos nos deixar levar pela falsa realidade que a mídia e cinema nos fazem ter do continente africano, mostrando as vezes que a áfrica inteira é um deserto, todos os africanos vivem em Cabanas, há animais selvagens por toda parte, existe um idioma africano e que todos africanos são negros. Sabemos também que a mídia ao longo dos tempos não oferece grandes possibilidades para transformação da realidade. “Uma idéia amplamente difundida é de que eles apenas reproduzem valores e ideologias hegemonicamente naturalizados.”

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  3. Estas representações predominantes sobre a África, quase sempre construídas como fruto das estereotipias balizadas pelo cinema hollywoodiano, revistas em quadrinhos e jornais diários, são desconstruídas com uma simples visita ao continente em questão, qualquer que seja a parte visitada. Assusta perceber que não existe uma África, dotada de uma única imagem e possível de ser descrita no singular. Trata-se de um continente plural, repleto de línguas, povos, paisagens e contextos. Não há nada de universal que possa ser descrito como típico ou comum a todos os povos do continente africano. Nem mesmo os problemas.
    Estas representações não devem simplesmente ser interpretadas como ignorâncias generalizadas da população em geral. Elas devem ser entendidas como o resultado de anos de informações deturpadas e eivadas de forte etnocentrismo para com as práticas e os costumes de povos diversos. Tanto os filmes veiculados no cinema e na televisão, bem como os periódicos, trazem noticias e representações estereotipadas sobre o continente africano. Ao que parece, estas imagens consolidam uma visão de que a África realmente é o lugar do caos e da desordem, gerando a necessidade de heróis brancos e dotados do poder da civilização, a exemplo de Fantasma e Tarzan. Tanto o cinema hollywoodiano, como as revistinhas em quadrinhos e os jornais contribuíram para definir e consolidar uma imagem negativa para o continente africano.
    A existência de inúmeras dificuldades persistem para o estudo da história do continente africano, sobretudo pelo fato de que ainda se encontram presentes entraves que impedem o exercício da pesquisa histórica em sua forma mais plena. À necessidade de que é preciso desconstruir as representações que colocaram o continente africano no lugar do primitivo e atrasado, estabelecendo liames entre estes olhares e o preconceito racial existente no país.

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  4. Considerando os textos lidos em sala de aula, a África é recorrentemente apresentada como um "país" ou lugar repleto de negros com imensas florestas e inúmeros animais selvagens. É um" lugar com muita gente pobre", " vivendo na miséria e passando fome".
    Estas representações predominantes sobre a África, quase sempre construídas como fruto das estereotipias balizadas pelo cinema hollywoodiano, revistas em quadrinhos e jornais diários, são desconstruídas com uma simples visita ao continente em questão, qualquer que seja a parte visitada.
    A África é descrita de forma homogênea, esquecendo sua diversidade de línguas, povos, paisagens e contextos. Estas representações são fruto de informações deturpadas e eivadas de forte etnocentrismo para com as práticas e os costumes de povos diversos. Tanto os filmes veiculados no cinema e na televisão, bem como os periódicos, trazem notícias e representações estereotipadas sobre o continente africano.
    As imagens de que a África é um lugar de desordem, faz com que gere a necessidade de heróis brancos e dotados de poder da civilização, a exemplo de Fantasma e Tarzan. Essas representações utilizadas pelo senso comum levam-nos a crer que os africanos são todos negros, e que," apesar de pobres", são felizes, uma vez que vivem soltos pelas florestas.
    Os jornais, as redes de televisão, as revistas em quadrinhos e a indústria cinematográfica hollywoodiana têm papel fundamental para a construção e disseminação destas representações. Os mais escolarizados afirmam, referente às guerras, grosso modo, que estas resultam do fato de terem colocado em um mesmo país "tribos" rivais, ou mesmo povos diferentes, e esta é a razão que explica não existir nenhuma nação rica e estável na África.
    Algumas representações construídas por setores dos movimentos sociais negros não diferem muito desta perspectiva, ao aludir à romântica ideia de que na África todos são negros e africanos, vivendo numa espécie de solidariedade racial. Tanto o cinema hollywoodiano, como as revistas em quadrinhos e os jornais contribuíram para definir e consolidar uma imagem negativa para o continente africano. seguramente, pouquíssimas pessoas, mesmo no âmbito do ensino superior poderão associar o continente africano com algo positivo, civilizado ou dotado de beleza.
    Estas questões devem ser entendidas, sobretudo, pelo fato de que ao longo do século XX, diferentes gerações de homens e mulheres foram submetidos à verdadeiros " bombardeios ideológicos" em que os filmes transmitidos pelo cinema e televisão, bem como as notícias de jornais, mostravam uma África extremamente negativa. Nesse sentido, entender estas representações, presentes nos filmes da indústria cinematográfica hollywoodiana dos anos 1960 até o tempo presente, bem como dos principais jornais diários e das revistinhas em quadrinhos do Fantasma é a melhor forma para entender como estas representações foram transmitidas à sociedade brasileira.
    É preciso estudar a África com o intuito de conhecer melhor a história da humanidade, dado o papel fundamental em diferentes momentos que este continente teve nesta epopéia iniciada há tanto tempo.

    Geane Carles Capistrano de Oliveira IV semestre, Campus XIV.

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  5. De acordo as discussões em sala e as contribuições da artigo trabalhado do professor Ivaldo Marciano, ficou evidente como a África é descrito de forma negativa e com uma imagem distorcida da realidade, onde esse continente é sempre mostrado nos seus aspectos político e social pelas guerras, misérias e corrupções generalizadas, quando se trata de seu cenário é representado pela savana e os animais selvagens, onde a população é completamente negra e pobre. É dentro dessa visão que podemos observar os limites impostos e a desfavorável situação ao qual a África está representada nos jornais, revistas, quadrinhos, filmes, desenhos animados, dentro outros meios de informação.
    Nessa perspectiva que em geral, o senso comum, pode ser entendido como construção direta destas diferentes representações, onde permite que as pessoas levem a entender uma África homogênea, una e singular, habitada por “tribos” negras, que vivem em estado sub-humano nas florestas e no meio dos animais.Estas representações, como é óbvio, são fruto de informações deturpadas, formadas por relações desiguais e evidencia o forte etnocentrismo e tabus presentes na sociedade para com as práticas e costumes dos diversos povos africanos, e estão presentes nos jornais, revistas e na indústria cinematográfica hollywoodiana. Exemplo disso pode ser vistos nas revistas de Fantasma, o herói branco, sempre disposto a ajudar a civilizar a tribos africanas e solucionar os problemas gerais do continente. Outro personagem presente de grande destaque nos filmes e revistas foi Tarzan, onde a África estava sempre representada pela grande floresta repleta de perigos, cheia de animais selvagens e tribos primitivas. Um exemplo que pode ser dado do cotidiano são os jornais, que servem para consolidar essa idéia de África “atrasada”, mostrando sempre em suas matérias as guerras e miséria da população.
    Devemos entender com isso a necessidade de se estudar a África com o intuito de se conhecer a realidade desse continente, o mesmo possuidor de diversas tecnologias tanto na área eletrônica com na área médica, com países desenvolvidos de paisagens incríveis, e com povos complexos e tão distintos entre se. Estudar a África é também entender a história da humanidade, portanto não haverá conhecimento histórico universal enquanto persistirem as lacunas sobre as sociedades africanas.

    Fabiana Costa Lima - IV semestre, Campus XIV

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  6. O estereótipo transmitido pela mídia sobre a África acaba por criar “imagem” falsa de um continente rica em diversidade, mas passa como uma nação pobre, conflituosa, selvagem e uno.
    As discussões sobre a representação e identidades nos meios de comunicação, tiveram início através da crítica e análise dos produtos gerados pelos meios de comunicação de massa.
    A análise crítica da sub-representação ou da representação distorcida de identidades sociais (classes, gêneros, sexualidades, raças, etnias, nacionalidades) nos meios de comunicação de massa se consolidou como um dos temas centrais da agenda dos estudos culturais e midiáticos. Tal inclinação teórica se harmoniza com a pauta de reivindicações dos novos movimentos sociais, notabilizados por uma preocupação profunda com a questão da identidade – o que ela significa.
    A criação e discussão das identidades por intermédio dos meios de comunicação estão ligadas a forma como a informação é transmitida e recebida.
    O continente africano é representado pelo senso comum como lugar de negros, que convivem como predomínio de grande miséria, guerras, sem civilização, povoados por tribos, muitas vezes representados pela indústria cinematográfica hollywoodiana, e expostas pelas revistas e jornais.
    O cinema hollywoodiano, revistas em quadrinhos e os jornais contribuem para uma consolidação negativa do continente africano.
    Para o historiador é necessário a busca do conhecimento fora da representatividade das mídias, revistas, jornais e livros, dotadas de estereótipos desde a década de 1960, com finalidade de mostrar aos seus alunos e toda a sociedade, que a África não é homogênea, de uma única cultura, de uma única religião, que só há pobreza, conflitos e desconstruir as representações sobre o continente, como um lugar primitivo, selvagem, e atrasado.
    Para o historiador Ki-Zerbo, as dificuldades em estudar a histórica africana persistem em “uma barreira de mitos”, que impede o conhecimento do passado dos povos e das sociedades do continente africano, recaído no senso comum.

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  7. Com base nas discussões em sala de aula e no texto sugerido para leitura pelo professor Ivaldo Marciano, podemos apreender que as representações sobre a África são sempre ou quase sempre carregadas de negatividade e de críticas. Com uma visão distorcida da realidade africana, que basta uma visita apenas ao referido continente para constatarmos que se trata de um erro as visões que o senso comum e as mídias de modo geral atribuem à África.
    Representações estas que trazem sempre características selvagens, como por exemplo, a ideia de que no continente só existem praticamente florestas e animais selvagens, que representam perigo para vida dos seus habitantes que vivem uma vida pobre e miserável mergulhada em conflitos, além de ser esteriotipado como um continente negro e incapaz de gerir seus próprios problemas.
    Portanto, os desenhos, os filmes e as revistas em quadrinho, além dos jornais propagam uma África frágil que necessita da ajuda do homem branco "civilizador" para sanar as demandas dos negros "incapazes" e "Selvagens" que sabem dançar e vivem sempre em aldeias.
    Podemos citar como exemplos, Fantasma e Tarzan que eram brancos encarregados de trazer a civilização aos negros selvagens e que não tinham capacidade política para gerir seu próprio território. Mas uma visita apenas a este rico e diverso continente nos mostrará que não passa de uma visão e imagem distorcida e forjada através dos filmes hollywoodianos e jornais, que apresentam claramente um conteúdo racista e "branco-cêntrico", ao qual Ki-Zerbo classifica como barreiras de mitos.

    José Dantas Júnior, graduando de História do campus XIV.

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  8. Levando em consideração as discussões feitas em sala, baseado nos artigos apresentados pelo professor, temos a partir de então, uma ideia diferente da que tínhamos antes dessas discussões relacionadas ao continente africano. Porém, vale ressaltar, que as informações que antes tínhamos da África, são frutos de meios de comunicação que continuam levando até as pessoas noticias que não correspondem com a realidade, e enquanto espectadores destes noticiários pensavam uma África una.
    A África como um ‘’país’’, é como muitas pessoas referem-se a este continente culturalmente rico, de milhares de línguas, de diferentes povos com costumes não visto em outros lugares, e que têm suas características negligenciadas para o restante do mundo. Descrita como um lugar pobre ligada diretamente a miséria, onde é habitada somente por negros que dividem espaços com animais selvagens nas savanas africanas, que se resumem em ‘’tribos’’ pouco socializadas e que depende de outras nações para seguir um plano governamental, são algumas das informações que costumam chegar a grande maioria da população sobre o continente africano.
    Estas informações são o resultado de muitos anos com noticias deturpadas do continente africano, com um nítido plano de negar a verdadeira história da África, buscando sempre legitimar a Europa como o centro do universo, diversos meios de comunicação uniu-se em busca desse ideal. O cinema hollywoodiano tem forte participação nesse processo, pois os filmes relacionados ao continente africano tinham sempre cenários de savanas habitadas por grande numero de animais selvagens, negando sempre a cultura dos povos, a diversidade e historias das pessoas que lá habitam. Diante de todas estas questões, devemos ter em mente que ao longo da história, inúmeros homens e mulheres de diferentes gerações foram obrigados a ver a África de maneira contraria da sua realidade, isso se deve a jornais, revistas, cinema e principalmente, se deve ao grupo que nega a história de um continente altamente heterogêneo que tem como maior riqueza seu povo. Procurar estudar para melhor conhecer o continente africano deve ser a meta de quem busca compreender as sociedades antigas que estão diretamente ligadas a história da humanidade.

    Matheus Silva, IV semestre, campus XIV.

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  9. África é sempre mostrada de forma negativa pelos os meios da comunicação sejam nacionais ou internacionais.
    Ela é sempre apresentada como um povo pobre, selvagem, cheia de doença como é o caso da AIDS que atinge em grande parte da sua população.
    Fala-se em país mais na verdade é um continente a África.
    Essa visão desse continente fica ainda mais clara quando se assistem aos filmes da indústria cinematográfica hollywoodiana que sempre mostra uma África da guerra, da miséria e fome e pela corrupção generalizada.
    Os jornais são outro meio de noticias que ajudam ainda essa visão de África atrasada que faz com isso o mundo acredite de fato ser real.
    Pois as notícias só mostram golpes de Estado, doenças graves e acidentes nos seus noticiários.
    Essa visão do continente também representada pelo senso como um lugar de negros e miséria.
    Para um povo que não tem um conhecimento prévio do que á África acredita nessas noticias que são veiculadas através de filmes como Tarzan o rei da Floresta na África como se ela só ficasse segura com o homem branco.
    Sem falar na revista de Tintim na África um estrangeiro branco que era venerado pelos negros que acreditava que civilização veio com Tintim que era civilizado .
    Mas quando foram mostrada a fatos de África do Sul e depois da visita ex presidente Lula quando esteve em Windhoek ,em 2003 ,se deparou -se com uma cena estranha para o que conhecia do continente , e declarou que estava em lugar que nem parecia a África ,devido ausências de problemas que normalmente encontrados nos jornais ,filmes Hollywoodianos , reportagens televisivas ,dentre outros meios.
    Por essas noticias negativa acabam que o mundo credite que realmente seja assim sem visitar esse continente.
    Quando visitam acabam se surpreendendo com ele, pois daí se começas a desconstruir essa visão negativa que tinham sobre esse continente.
    Patrícia dos Santos Araújo IV semestre de história de Conceição do Coité.

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  10. Como já discutimos bastante em aulas, a África, melhor dizendo, o continente africano ganhou desde muito tempo, representações que até hoje estão intrínsecas na ,mentalidade de muitas pessoas que não conhecem o continente africano e só ouvem dizer através de filmes revistas, ou reportagens tendenciosas, acerca da estrutura política , física, social e econômica do continente africano.
    Inicialmente a primeira problemática que da sustância as outras problemáticas mais abrangentes é a de uma África una, homenageia, composta por muitos negros, onde a população é pobre e afetada pela fome, caracterizada por suas enormes florestas, repleta de animais selvagens, é dessa forma de pensar, que a África ganha forma e cor, e o verdadeiro problema não se resume apenas nas concepções, mas sim como estas estão sendo representadas, principalmente pela mídia hollywoodiana, sendo elas em revistas em quadrinhos, imagens e filmes, a exemplo disso podemos perceber essas concepções no filme Tarzan , onde a África é representada como uma grande floresta, repleta de animais dando um tom negativo ao continente africano como primitivo incivilizado, transportando a civilização ao ser europeu e não no negro africano, incapaz de se auto-governar.
    No entanto, apesar de a mídia, as revistas e filmes retratar uma África repleta de doenças, miséria, incivilizada, esses estereótipos podem ser quebrados a partir do momento em que se possa conhecer tal continente, percebendo sua real face.

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  11. De acordo com os textos discutidos em sala de aula, a África é sempre vista como selvagem, primitiva, habitada por povos sem cultura e História, repleta de doenças, fome e miséria. Ou seja, em outras palavras, o continente africano é sempre representado como uma visão negativa. Sobretudo retratado nos filmes da indústria cinematográfica hollywoodiana, revistas em quadrinhos e jornais.
    Essas representações adquirem senso comum, visto que tem influência na vida das pessoas, pois quem ler e vê essas propagandas sem conhecerem a pluralidade da África acabam aceitando as mesmas como se fossem verdadeiras, pois em geral a África é descrita de forma homogênea.
    Uns dos melhores exemplos segundo o autor, na construção e disseminação destas representações pode-se citar as revistas em quadrinhos como: Fantasma, Tarzan e Tintim, pois devido às imagens de desordens que tem no continente africano, gera a necessidade de heróis brancos e dotados de poder da civilização para governar os povos africanos. Um fato curioso é que até mesmo o cachorro do personagem Tintim, era mostrado como mais inteligente que os africanos.
    Nesse sentido, compreendemos melhor o preconceito racial sendo representado e propagado, e isso faz com que, quando o assunto é o continente africano, para maioria dos brasileiros tem-se logo o pensamento de fome, HIV, guerra entre outros. Sempre representações negativas.
    Diante desse contexto, percebe-se a necessidade de atingir um número maior de pessoas com acesso a esta desconstrução de uma África primitiva e selvagem. Pois alguns estereótipos estão sendo quebrados, justamente por que o continente africano não cabe mais ser representado de forma singular, porque existe uma variedade de povos, línguas, paisagens entre outros.

    Tainá Morais, IV semestre de História de Conceição do Coité.




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  12. Diante dos debates em sala a respeito da África,por meio do artigo 'Selvas,povos primitivos, fome, guerras e caos: a África no cinema,histórias em quadrinhos e nos jornais,verificamos que tal continente é representado pela mídia sempre de forma equivocada,mostrando apenas o lado ruim do continente.
    Entre outras palavras,é apresentado apenas aquilo que é de negativo do páis, como fome,doenças,guerras,pestes,enfim parece que tudo quanto é de ruim mora na África.
    O problema reside exatamente na divulgação que as industrias hollywoodiana fazem a respeito dessa África. Mostrando dessa forma,que o país em questão não possui nenhuma forma de civilização,sendo necessário portanto figuras 'branca' para efetivar tal ordem e civilização.
    Portanto,diante desse contexto percebemos como a África é apresentada de forma sempre estereotipada, pois é vinculada pela mídia de forma sempre negativa. Entretanto, já há novos trabalhos historiográficos que colocam em questão tal visão exagerada do continente, mostrando as peculiaridades deste, desde a linguá falada ate outras características intrínsecas ao povo africano.

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  13. A partir das discussões feitas em sala de aula, com base nos artigos expostos ficou visível de como ha uma visão preconizada pela qual a África é retratada. A problemática que circula esta diretamente ligada a maneira de como as empresas hollywoodianas passa a imagem do continente, propagando uma ideia de fome, miséria,incivilidade, inculta dentre outros. Alem da contribuição iludida de passar uma África totalmente negra, e cheia de savanas, e esquecem de propagar as belezas naturais oriundas desse continente, alem de sua participação e contribuição para o inicio e desenvolvimento econômico e comercial.
    Nisso surge a necessidade de estudos mais aprofundados a cerca do continente africano, para que haja uma desconstrução de toda essa ideia preconceituosa e ideologicamente homogênea.
    Discente: Flávia Gonçalves de Almeida IV semestre história coité

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  14. A partir das discussões feitas em sala de aula, com base nos artigos expostos ficou visível de como ha uma visão preconizada pela qual a África é retratada. A problemática que circula esta diretamente ligada a maneira de como as empresas hollywoodianas passa a imagem do continente, propagando uma ideia de fome, miséria,incivilidade, inculta dentre outros. Alem da contribuição iludida de passar uma África totalmente negra, e cheia de savanas, e esquecem de propagar as belezas naturais oriundas desse continente, alem de sua participação e contribuição para o inicio e desenvolvimento econômico e comercial.
    Nisso surge a necessidade de estudos mais aprofundados a cerca do continente africano, para que haja uma desconstrução de toda essa ideia preconceituosa e ideologicamente homogênea.
    Discente: Flávia Gonçalves de Almeida IV semestre história coité

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  15. Segundo o texto de Ivaldo Marciano de França Lima "selvas, povos primitivos, doenças, fome, guerras e caos: a África no cinema, histórias em quadrinhos e nos jornais", há muitas possibilidades de representar negativamente o continente africano, pois somos o tempo todo contaminado com a alienação midiática, principalmente por conhecidos telejornais, onde afirmam que no continente africano só existe guerras, miséria, fome, corrupção, sendo isto reafirmado pelas revistas em quadrinhos, jornais, e cinema.
    Lima salienta que quando os brasileiros ouvem falar sobre a África, pensam logo que lá é um "país", onde há guerras constantemente, e ainda vivem em "tribos". O que a mídia nos mostra muitas vezes, são imagens de pessoas subnutridas, só "pele" e "osso", com doenças graves, como a AIDS, por exemplo, são praticantes da religião do candomblé, mal sabendo que religião predominante, da maioria do continente africano é o islamismo. Pensam logo que na África só existem pessoas da pele negra, apesar de serem incivilizados, são felizes, pois vivem "livres" nas “florestas", e também acreditam que as guerras existentes no continente são provenientes por terem colocados “tribos” inimigas em regiões vizinhas, e isto seria decisivo para tonar o continente coberto pela pobreza e entregue ao uma rotina de sofrimento e caos, logicamente um pensamento antagonista.
    A indústria cinematográfica “hollywoodiana” através dos seus filmes buscam entorpece a sociedade com estes tipos de representação e pensamento preconceituoso, na tentativa de consolidar a inferioridade as sociedades africanas perante as ocidentais. Lima cita "Tarzan", como meio contribuinte para representações estereotipadas, seja através de seus filmes ou revistas, enxergamos a África com animais perigosos, macacos, soltos na grande floresta, e inúmeras tribos vivendo primitivamente. O homem branco, no caso, Tarzan é sempre visto como herói, forte, sempre disposto a resolver qualquer problema, como se a população fosse incapaz de se proteger.
    O autor ressalta o quanto, as histórias em quadrinhos, têm importância na vida das pessoas em quase todas as gerações, tanto é que nos jornais sempre há críticas de fatos sociais e culturais por meios de quadrinhos. Ivaldo cita Fantasma (história em quadrinhos) como exemplo, surgiu em 1930 (Lee Falk), fazendo o maior sucesso aqui no Brasil por volta de 1960- 1990, onde há uma verdadeira dinastia, em que o filho mediante o pai assassinado, o substitui, promete vingança e jura proteger a selva, povos e relíquias espirituais do continente africano da ganância dos homens, nos passando a ideia de que a população negra necessitaria diste herói branco, o fantasma que nunca morre, portanto, estas representações negativas citadas acima, busca inferioriza os negros, e justificando a exploração do continente africano e de seu povo.
    A partir da mais recente historiografia, o apoio e a valorização dos estudos com objetivos de uma representação realista, principalmente da Coleção História Geral da África e da ampliação da noção de fonte, e novos estudos estão sendo realizados, possibilitando novas perspectivas no estudo dos povos africanos, com eles vários estereótipos têm sido desconstruídos, podendo realizar uma analise mais complexa da África que é um continente rico e com uma imensa diversidade populacional e cultural.

    Wagner Simões da Silva

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  16. Tanto o cinema hollywoodiano, como as revistinhas em quadrinhos e os jornais contribuíram para definir e consolidar uma imagem negativa para o continente africano. "A África não combina com progresso ou civilização", será???
    Estas questões devem ser entendidas, sobretudo, pelo fato de que ao longo do século XX diferentes gerações de homens e mulheres foram submetidas a verdadeiros "bombardeios ideológicos" em que os filmes transmitidos pelo cinema e televisão, bem como as notícias de jornais mostravam uma África extremamente negativa. Um continente tomado por imensas florestas, repleta de animais perigosos e selvagens.
    Neste sentido, entender estas representações, presentes nos filmes da indústria cinematográfica hollywoodiana dos anos 1960 até o tempo presente, bem como dos principais jornais diários e das revistas em quadrinhos do Fantasma é a melhor forma para entender como estas representações foram transmitidas á sociedade brasileira.
    Os jornais diários constituem-se em outro elemento fundamental para a compreensão destas visões distorcidas sobre a África. Todos os dias, diariamente, diferentes jornais trazem ás notícias sobre catástrofes, guerras de estado, ou desastre ecológicos que ocorrem no continente africano. Este é o lugar preferido para notícias negativas. Evidente que nem sempre os jornais trazem matérias sobre a África, mas o quando o faz, quase sempre é para informar que determinada região está assolada pela fome, ou que um presidente foi assassinado, ou então deposto, dificilmente chegam notícias positivas sobre a África, e por isso que em nossas mentes as representações que construímos sobre este "lugar" são baseadas em pressupostos e imagens negativas. Um exemplo disso, foi quando o então Presidente Lula esteve em Windhoek, em 2003, segundo o Ex-Presidente, "estava em um lugar que nem parecia a África, devido á ausência de problemas que normalmente é circulado nos jornais, filmes hollywoodianos, pelas mídias televisivas entre outros.
    Portanto temos que buscar muitas fontes historiográficas sobre á África para que possamos desconstruir esses estereótipos.


    Leonardo dos Santos Sousa

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