Trata-se de mais um instrumento de divulgação dos debates feitos pelos discentes do curso de História da Universidade do Estado da Bahia - através da ação do Núcleo de Estudos Africanos.
domingo, 31 de julho de 2016
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Considero ser o principal problema nas representações homogeneizantes sobre o continente africano, o fato de estas construções não considerar a imensa diversidade sócio-cultural do continente.Nesse sentido,as construções históricas apresentam um viés racista que, de certa forma,dificultam a articulação de outros raciocínios sobre a história do continente africano que ainda é por muitos, confundido com um país com selvas, negros, tribos,subdesenvolvido.
ResponderExcluirEssas são, inclusive, características de ideologias racistas que se constituem em entraves para o estudo sobre a história do continente africano. Aliás, a crítica ao pensamento ou à construção histórica de forma homogênea,já foi devidamente denunciada por Hobsbawm(1194), ao afirmar que"a principal tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos dificuldade para compreender".
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ResponderExcluirA análise das diferentes representações homogeneizante do continente africano no Brasil é tão diversa como o próprio continente. Constantemente somos bombardeados pela TV, rádio, revista, jornais, mídia em geral e até mesmos trabalhos e pesquisas científicas com informações deturpadas sobre o continente africano prejudicando assim o seu verdadeiro potencial e usurpando o seu lugar na história universal.
ResponderExcluirAcredito que grande parte da população brasileira não tem acesso a informações coerentes sobre o continente africano e menos ainda são os que têm acesso a tais informações e a partir delas buscam comprovar sua veracidade, com isso nosso julgamento fica preso ao que nos é apresentado e no Brasil e em muitos outros países infelizmente às representações deste são duvidosas, violadas, injustas, cheias de juízo de valor de quem as produz e baseadas naquela velha história dita positivista, onde a historia que vale é a história dos vencedores, das grandes nações e em muitos casos apoiadas em pesquisas cientificas sem um bom fundamento.
Esse modo de enxergar o continente africano o reduz simplesmente a uma “África comum”, com uma mesma cultura, o mesmo povo, a mesma língua e os mesmos modos, uma “África negra” onde todos são iguais e possuem os mesmos interesses, que permaneceram imóveis no tempo, que em nada contribuíram para a humanidade e entre tantas outras questões que nada possuíram ou possui para oferecer.
Nós como historiadores temos que levantar a bandeira da busca pela verdade, ultrapassar representações, dogmas e postulados que durante décadas se consagraram na mente de quem os acompanhou, temos que ultrapassar a barreira dos ‘‘mitos científicos’’, mitos esses que servem de bloqueio rumo ao que realmente se designa continente africano, continente este diverso e rico em línguas, povos, culturas, histórias, cores, sabores...
Vivemos em uma sociedade que abarca diversos tipos de representações e essas representações entram nas nossas cabeças mesmo sem percebermos e assim construímos ideias.
ResponderExcluirSe tratando do continente africano, imagina-se lugares compostos por pessoas primitivas, selvagens, que apresentam uma ausência civilizatória, melhor dizendo, lugares onde só vivem negros amontoados em tribos sofrendo miséria e fome desde o nascimento até a morte ou seja, chego à conclusão que as pessoas são influenciadas a pensar que o continente africano é homogêneo devido a essas representações.
É necessário analisar com mais firmeza essa questão porque existem crianças analfabetas nesses países mais também existem as que vão a escola e tiram boas notas, existem aquelas que passam fome mas também tem aquelas com a mesa farta, existe países em extrema pobreza mais também tem os que estão em desenvolvimento, desse modo deve-se classificar o continente africano como heterogêneo e jamais caracterizar um continente tão diverso com apenas uma palavra “pobreza”.
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ResponderExcluirA construção de um olhar voltado para a História da África é articulada pelos discursos midiáticos e pela qualidade do ensino médio e fundamental que na maioria das vezes dispõe de um conteúdo bastante resumido que não permite propor uma análise mais rebuscada para facilitar a compreensão de uma discussão ampla que abrange a História do continente.
ResponderExcluirPercebe-se que na maioria das vezes o que acontece quando se trata de África é uma negação do conceito de diversidade, costuma-se pensar em África a partir do modelo representativo do continente, como um país específico, onde vivem vários grupos étnicos em forma de tribos, e todos esses estereótipos com os quais lidamos comumente. O discurso da mídia também propõe sempre a imagem do continente africano como um lugar isolado do mundo, onde vivem vários animais selvagens, e pouquíssimos seres humanos em estados deploráveis, sem nenhum tipo de planejamento ou política voltados para eles.
Penso ser um absurdo acreditar que essa história do continente africano seja algo verdadeiro nos dias de hoje. Do meu ponto de vista, não acho justo pensar ser esse continente, um paraíso, como prega alguns estudiosos ‘’ utópicos’’, um lugar ruim como prega a mídia, ou tão pouco minúsculo como nos mostra o livro didático. Acredito na existência do continente africano, como uma mistura de diversas questões culturais, sociais, e econômicas, belezas naturais, tudo isso dentro de uma pluralidade, que abrange também questões desagradáveis como pobreza, analfabetismo e outros fatores sociais, porque isso é muito natural em qualquer lugar do mundo.
Deve-se levar em consideração que muitos países do continente africano conseguiram a sua independência apenas em meados do século XX, todo país colonizado passa por um processo de perda de identidade, valores econômicos e culturais, que contribui em massa para uma desestruturação de modo geral, isso é um fator natural que aconteceu com vários países da América Latina. Os problemas associados a miséria, fome, e questões de distribuição de renda trata desse ‘’ recente’’ processo de independência ao qual alguns países do continente estão ligados.
Creio que como historiadores devemos dispor de um conhecimento que vá além daquilo que está sendo proposto pela mídia, ou baseado em um recorte temporal. Para transformar a visão estereotipada da África devemos nos ater a fatores internos e externos, olhar para o passado, e para as transformações pelas quais o continente vem passando com o tempo portanto devemos construir o nosso discurso baseado em diversos pontos de vista que venha possibilitar uma compreensão de modo geral, para não cairmos no modismo injusto da generalização.
A visão passada pelo ensino regular, em grande medida, descreve o continente africano como se fora um país com rica flora e exuberante e variada fauna. Terra dos leões, elefantes, rinocerontes. Possui população negra, de forma que todos os habitantes da Terra com pele escura e certos traços biológicos, são descendentes ou oriundos do continente africano. Continente que abastecia o mundo com mão-de-obra escrava.
ResponderExcluirTodas essas representações propagadas nas escolas e muitas vezes nos cursos de história, são carregados de visões estereotipadas, que limitam o conhecimento da diversidade do continente africano, fruto da representação europeia sobre o continente africano.
A imagem do continente africano que se constrói através do ensino estereotipado e passivo, provoca um obstáculo para o aprendizado, pois tais imagens estão fixadas com representações culturais, onde o candomblé e umbanda, por exemplo, são provenientes da África, a capoeira foi trazida da África e a cultura e a musicalidade africana têm o tambor como o principal instrumento, presente em todas as manifestações.
Tais representações em nada tem a ver com a diversidade que é o continente africano, não sendo coerente limitá-lo a uma cor de pele, tão pouco resumi-lo as riquezas naturais, ou qualquer outro tipo de representação ou imagem. Como bem escreveu Joseph Ki-Zerbo em sua obra História da África negra, “trata-se da procura da identidade por meio da reunião dos elementos dispersos de uma memória coletiva.”
Desde muito cedo, nos deparamos com uma história constituída a partir de uma visão do mundo europeu. O que acabou permitindo a idealização de que, tudo do que havia sido construído em África antes da colonização europeia, não fosse digno de nota, não possuindo nenhum sentido ou razão.
ResponderExcluirTanto o cinema, quanto as revistas em quadrinho, jornais, desenhos animados, e infelizmente alguns trabalhos e pesquisas científica acabam contribuindo para formar essa imagem errônea e negativa sobre uma África, que aparentemente é composta apenas por pobreza, doenças, negros, guerras, escravos e tribos, etç; Imagens estas, que acabaram impregnando a mente das pessoas, já que o que se conhece sobre África na maioria dos casos, se vê, ouve ou se lê nos meios de comunicação. Dessa maneira, essa imagem pejorativa de uma África taxada por representações homogeneizantes acaba menosprezando a diversidade sociocultural existente no continente.
Contudo, não se pode dizer que esse tipo de conclusão precipitada esteja ligada a falta de fontes e informações concreta, mas sim que há carência de um conhecimento acadêmico que ainda não alcançou principalmente a educação básica. A exemplo das escolas públicas e privadas do Brasil, que apesar de possuírem uma lei que faça obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, continuam deixando a desejar, pois é de fácil percepção a falta de professores qualificado para trabalhar com o tema.
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ResponderExcluirAtravés das discussões em sala de aula podemos perceber que o continente africano vem sendo alvo de preconceito desde os tempos remoto, isso porque, a construção da imagem da África para o mundo é uma construção europeizada, todavia , o continente africano sempre foi visto como um fornecedor de matéria prima e isso contribuiu para o surgimento de preconceitos e pensamentos de que a África e repleta de mato, negros, animais e que não possui cultura.
ResponderExcluirAté hoje no Brasil há algumas pessoas ainda que confundem o continente africano como sendo um país, e esse problema decorre porque na educação brasileira não há uma preocupação em ensinar aos alunos a quão a África foi e é importante para o entendimento do Brasil em que vivemos hoje, todavia, podemos perceber no ensino brasileiro essa carência, pois até mesmo no principal instrumento do professor (o livro didático) quando se trata do continente africano ele é bastante resumido.
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ResponderExcluirA representação do continente africano que está impregnado em nossa sociedade é uma imagem de um povo negro, pobre, carente. Mas, não podemos condená-la por obter essa ideia. Essa foi a imagem, que ao longo dos anos vem sendo exibida pelas mídias. Uma imagem de um continente assolado pela miséria.
ExcluirA mídia tem grande poder de influencia, e é responsável muita das vezes por formar opiniões. E ao se tratar do continente africano o cinema hollywoodiano teve grande participação na divulgação errônea deste continente. Além do cinema hollywoodiano, revistas em quadrinhos, jornais e redes de televisão, reproduziu um continente de negros, selvagem, pobre, miserável, tribos e muito sofrimento. Este foi o ensinamento que obtivemos.
Mas, essa ideia precisa ser desconstruída, pois o continente africano é uma continente de pluralidades, sociais, culturais, belezas naturais, arquitetura moderna e muita gente feliz. E que esse ensino possa ser aplicado em nossa sociedade desde o primário e só assim será extinta essa ideia de homogeneidade existente
A representação do continente africano que está impregnado em nossa sociedade é uma imagem de um povo negro, pobre, carente. Mas, não podemos condená-la por obter essa ideia. Essa foi a imagem, que ao longo dos anos vem sendo exibida pelas mídias. Uma imagem de um continente assolado pela miséria.
ExcluirA mídia tem grande poder de influencia, e é responsável muita das vezes por formar opiniões. E ao se tratar do continente africano o cinema hollywoodiano teve grande participação na divulgação errônea deste continente. Além do cinema hollywoodiano, revistas em quadrinhos, jornais e redes de televisão, reproduziu um continente de negros, selvagem, pobre, miserável, tribos e muito sofrimento. Este foi o ensinamento que obtivemos.
Mas, essa ideia precisa ser desconstruída, pois o continente africano é uma continente de pluralidades, sociais, culturais, belezas naturais, arquitetura moderna e muita gente feliz. E que esse ensino possa ser aplicado em nossa sociedade desde o primário e só assim será extinta essa ideia de homogeneidade existente
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ExcluirÉ inegável que as representações estereotipadas com relação ao continente africano ainda são muito difundidas em nosso país. Visto por muitos ainda como um país, e um lugar de povos negros, o continente com diversos países e culturas é dividido por muitos em duas partes, a primeira, uma África primitiva, sem nenhum refinamento intelectual traçada pelo tráfico atlântico, e a segunda, que se resume à ideia do pan-africanismo onde todos são negros, ótimos dançarinos que tem como religião o Candomblé, causando a concepção errônea de homogeneidade.
ResponderExcluirAinda convém lembrar que a África no geral, é mostrada pela mídia como um lugar de miséria, fome e doenças e que infelizmente é a imagem que a maioria dos países têm, o que dificulta bastante a compreensão e a mudança da concepção que foi passada desde cedo em relação ao continente africano.
ResponderExcluirA partir de discussões realizadas em sala, e fazendo uma leitura do artigo do professor Ivaldo Marciano “Selvas, povos primitivos, doenças, fome, guerras e caos: a África no cinema, nas historia em quadrinhos e nos jornais”, é possível perceber que a história da África foi camuflada e até mesmo desfigurada.
Por muito tempo as representações que se tinha da África eram aquelas marcadas por estereótipos preconceituosos através de imagens chocantes onde mostra o continente africano em um cenário de miséria, fome, repleto de negros, tribo que vivem em guerras, safares e animais exóticos, sem falar que muitas vezes esse continente é apresentado como um “País”.
Diante de tudo isso é possível dizer que quando ouvimos falar em África nos remete logo a ideia de que é um “País” onde só existem negros, pobres, primitivos, vivendo em tribos e guerreando entre si em meio a floresta, é um lugar onde não existe civilização.
Essa África estereotipada é fruto de uma mídia preconceituosa que revela um continente marcado pela miséria, guerras étnicas, doenças como a malária, AIDS e uma instabilidade politica.
Dessa maneira as imagens que circulam nos meios de comunicação como os filmes Hollywoodianos, jornais, revistas em quadrinhos e nos livros didáticos se constituem em entraves para o estudo sobre a história do continente africano, pois acabam por alienar a população fazendo acreditar que o continente africano é homogêneo e incivilizado.
O estudo do continente africano nas escolas ainda é algo limitado, a escola deveria lançar um olhar positivo sobre a África possibilitando o aluno a ter contato com imagens positivas do lugar para desconstruir essa ideia de que a África é homogenia, e com isso perceber o quanto ela é heterogenia e possuem uma imensa diversidade cultural.
Há uma homogeneidade quando falamos do continente africano, principalmente pelo fato do não conhecimento das suas diversidades, nos acostumamos com a ideia de senso comum e possuímos a visão errônea de que os povos africanos se constituem de um ser só.
ResponderExcluirEssa visão se torna muitas vezes um estereótipo proveniente das produções hollywoodianas e a reprodução dessa visão nos livros didáticos, filmes e revistas em quadrinhos, que implantam a ideia de que o continente africano é rico em selvageria, desigualdade social e violência. A mídia de certa forma não dá espaço para que seja desconstruído a visão que nos é passada sobre a África, tornando ainda mais difícil o acesso para que a sociedade conheça a África como continente rico em cultura, etnias e principalmente de história.
Há uma falta de valorização da cultura africana nos livros didáticos, pois o espaço e o conteúdo reservado sobre a África é pequeno, resumido e as ilustrações obtidas no livro não correspondem com os textos, trazendo somente o que há de ruim. Há uma criação de imaginário africano, muitas vezes destinando algo que não lhe cabe, exemplo disto é, a ideia de matriz religiosa, cultural e linguística.
Por fim, é necessário desmistificar e quebrar algumas dificuldades para o estudo da história da África, o que segundo Ki-Zerbo chama de “barreiras de mitos”, impedindo o conhecimento do passado dos povos e das sociedades do continente africano (KI-ZERBO, 2009,p.10), sendo assim é importante salientar que é necessário desconstruir as representações antes tidas.
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ResponderExcluirA África não é um país, é um CONTINENTE. Essa afirmação parece óbvia para algumas pessoas, apenas. No nosso país (Brasil) poucas pessoas sabem que a África é um continente e que é representado por todo o Ocidente de forma estereotipada e eurocêntrica.
ResponderExcluirFome, doenças, miséria, guerra, cultura exótica e safari são as únicas informações (de forma proposital) que o ocidente tem sobre esse continente. Essa versão eurocêntrica é passada pela mídia e nas escolas. É no ambiente escolar que a desinformação inicia, com o livro didático, ensinando História da África através (unicamente) do estudo da escravidão que durou cerca de três séculos, lembrando que o continente é milenar, e com a pequena carga horária presente nos Currículos Escolares e Acadêmicos disponíveis ao estudo do continente africano.
Mesmo com o advento da LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008 no Brasil, que estabelece nas diretrizes e bases da educação nacional a obrigatoriedade da inclusão no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira Indígena", o estudo do continente africano ainda caminha em “passos lentos” em nosso país, porém, já é uma conquista nessa área de ensino. Assim, caminhamos para a construção de uma nova versão e mais realista (ou realista) do continente africano no nosso país.
Mesmo com entraves como, espaço pequeno no currículo escolar, um número significativamente pequeno de pesquisadores especialistas no ensino e pesquisa da História da África e com a pequena quantidade de pós-graduação existente no país, contamos com a coleção História Geral da África produzida pela Unesco em parceria com a editora Ática que pode servir para o educador como um fundamental instrumento para trabalhar aspectos verdadeiros do continente africano, contribuindo para formação de uma geração com consciência crítica sobre a África.
Através da discursão em sala, como também da leitura do texto, percebemos que a história do continente africano foi construída por muito tempo através de uma visão preconceituosa que os europeus criou deste gigantesco contente, a sua memória, cultura sendo cada dia desprezada vista sempre como inferior. Essa construção tem uma contribuição enorme da indústria cinematográfica, como também nas histórias em quadrinhos e nos jornais, que vem representando a África como um “país” marcado pela pobreza, fome, miséria, Aids, e etc. passado assim uma imagem controversa desse enorme CONTINENTE representante de uma diversidade de povos e línguas.
ResponderExcluirDe acordo com a construção histórica moldada na visão europeia, o ser humano sempre foi tido como branco por definição, ignorando-se o fato de que o processo evolutivo humano teve início no continente africano. Criando uma hierarquia através da classificação do ser humano por “raças”. A partir daí a raça branca passa a ser encarada como superior, criando uma justificativa para a dominação europeia sobre outros povos.
Apesar do continente africano ser avançado em vários quesitos ainda permanece a ideia de uma cultura escassa. Isso acontece pelo fato da história da África ser levada em consideração apenas nos últimos 500 anos, ignorando a perspectiva mais antiga da civilização humana onde os africanos foram parte essencial.
Percebemos claramente a construção de uma visão errônea sobre a África no filme a Massai branca, baseado eu uma história real que faz uma narrativa de um relacionamento de uma mulher branca europeia, de um lugar considerado moderno com um guerreiro negro africano habitante de uma comunidade tradicional afastada do que é considerado moderno, passando uma imagem que na África não existe modernização e que existe somente comunidades tradicionais nesse continente.
A África foi considerada por muito tempo como um continente sem história, muitos foram os historiadores que repetiram em vários tons a mesma ideia. Mais também existe aqueles que vem desmistificado essa ideias através de suas produções como por exemplo Ki-Zerbo, trazendo à luz as raízes históricas de todo um continente, e sua infinita riqueza.
Por fim nos como futuros profissionais da educação devemos dispor de um conhecimento rico e bem amplo sobre esse gigantesco continente para que a partir daí possamos desmistificar essas representações supracitadas acima sobre a África.
Devido as representações constituídas em nossa sociedade acerca do continente Africano, normalmente temos uma percepção errônea deste. Onde o mesmo é visto de uma forma muito depreciativa, marcada por pobreza, miséria, doenças, fome, desnutrição, tendo-se uma imagem de que a África é povoada por vários animais selvagens e sua população totalmente negra.
ResponderExcluirQuando na verdade lhe é ocultada sua verdadeira identidade. Pois, a África é um continente de pluralidade, de enorme diversidade sociocultural, com suas riquezas e belezas naturais.
Contudo, é perceptível a escassez de informações verídicas sobre tal continente, sendo que nos é mostrado através de revistas, filmes, da mídia em geral, apenas pontos negativos que "desmoralizam" o continente Africano. É por conta desses estereótipos impostos, que a África é considerada um continente homogêneo.
Sendo assim, nota-se a carência de um estudo mais aprofundado, que nos revele a verdadeira faceta deste continente, para que possamos encontrar meios de inseri-la em nossa sociedade, sobretudo nas escolas, onde ocorrem as primeiras aprendizagens.
A África tem sido, mais do que qualquer outro continente, alvo de visões estereotipadas que constituem um “véu de preconceitos que ainda hoje marcam a percepção de sua realidade”. Quando pensamos no continente africano, o que nos vem à mente se reduz a uma palavra: desolação. Se hoje em dia a África nos suscita o pessimismo, se ela está estigmatizada em nossas mentes como o lugar de miséria, em que abutres aguardam a morte de crianças para devorá-las, é, em boa parte, por responsabilidade da mídia.
ResponderExcluirA África é um continente em vias lentas de desenvolvimento, mas não é tão pobre, levando em conta que a pobreza deve ser entendida para além do aspecto econômico. Claro que o continente tem suas mazelas que não podem e não devem ser ocultadas. É verdade também que o continente sofre, até hoje, as consequências de uma exploração que se iniciou há mais de cinco séculos, com a colonização e, posteriormente, com o imperialismo.
Entretanto, não se deve generalizar um universo de mais de 54 países. Com riqueza cultural de valor incalculável e diversos recursos naturais. A imagem que criamos sobre a África não é apenas fruto dos livros de história, mas também da forma com que a mídia aborda o continente. Se no início deste texto, você não imaginou que aquele lugar desenvolvido se situa na África, é porque já deve ter visto, ouvido ou lido várias vezes, em algum veículo de comunicação, sobre as mazelas dos países africanos. Menos mal seria se o efeito disso fosse apenas produzir um estereótipo africano na mente de cada cidadão que vive fora do continente.
A África é apresentada como um lugar repleto de pessoas negras,com uma diversidade de animais selvagens e imensas florestas (selvas), isso é o que podemos observar atualmente nos desenhos infantis. Os jornais e as emissoras de televisão que, em termos nacionais, transmitem a pobreza inacabável dos povos africanos, as doenças que consomem os habitantes da África e as diferentes tribos que por incrível que pareça, quando são exibidas, estão em constante guerra. Estas representações são as que mais circulam em âmbito mundial e acabam por transmitir a idéia de que a África é um território hostil.As possibilidades de representações são inúmeras, a televisão e o cinema possuem um papel importante no processo de representação e produção de conteúdo, pois atualmente, esses são um dos principais meios de comunicação, e que é possível atingir uma enorme variedade e quantidade de público, transmitindo as diversas representações do continente africano, mas as permanências de estereótipos de caráter europeu ainda marcam esses meios de comunicação, tornando o público que os assiste alienados, pelo fato de transmitirem uma única história. Podemos observar isso também nos jornais, pois transmitem um continente demarcado pelo processo de colonização, essas representações do continente africano nos fazem acreditar em uma África negra, coberta por pobreza, fome, miséria, desnutrição infantil, diferentes etnias que se enfrentam com grande violência, safáris e animais exóticos, contrabando, enfim, são estas as representações mentais elaboradas pela consciência que acabaram construindo e se tornando a História do continente que chamamos de África.
ResponderExcluirPartindo deste pressuposto, antes de se utilizar os veículos de massa como objeto para o historiador, se deve gerar novas representações baseadas na pluralidade do continente para se construir uma imagem verdadeira e significativa para a África.
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ResponderExcluirHa imagem produzida no Brasil do que seria o continente africano é bastante homogenizada e estereotipada, através da mídia conhecemos uma Africa de fome, doenças e miséria e o mais próximo que chegamos da africa foi a escravidão um acontecimento que não deixar ter boas embraças.e que conta como importante a conquisita dos portugueses a colonia. não os povos africanos.
ResponderExcluirA historia da Africa inicialmente é contada por europeus, historiadores diziam que A áfrica não tinha historia. E isso é um problema para para o desenvolvimento do continente ha quem diga que a historia da Africa esta sendo contada.
Com a historia universal é que categorizou tudo mesmo com o termo "civilização". Quem não era civilizado era nativo que deveria ser domesticado.
A mídia não divulga tanto a beleza que é o continente a diversidade cultural geográfica, línguas, povos e principalmente o Egito como pertencente nato do continente.
com certeza ha jogo de interesses políticos seja nacional ou internacional.nos desenhos animados vemos isso Tarzan, madagascar vemos a priorização em mostrar a cultura ocidental como a melhor.
Deve-se mudar a concepção de Africa no Brasil tanto no senso comum, quanto na historiografia quando se fala em religiões afro- brasileira e na construção da ideia de raça.
As diversas construções representativas da África jamais consideraram ou deram veracidade a grandiosa diversidade social e cultural do mesmo continente. Essas construções pôr sua vêz sempre procuraram disseminar a África utilizando-se de viés preconceituosos majoritáriamente racistas, o que acaba pôr minimizar discussões que busquem estabelecer a ampla exposição do real continente. Isso faz com que os debates seda espaço para estes entendimentos outrora apresentados. Em relação ao Brasil nos últimos anos, tem se ampliados as discussões sobre a África, contudo ainda algo no sentido micro, refém dos livros, da mídia, e da falsa idéia de continente montada pelos que se consideram civilizadores. Contudo a África e seu entendimento é sem dúvida muito importante pois é nela que com certeza encontraremos respostas para interrogações de nossa 0própria história.
ResponderExcluirO continente africano tem sido alvo de visões estereotipadas onde vem sendo apresentada como um lugar de pessoas negras. Portanto essa imagem que supostamente são criadas sobre a África e tem como principal influência a mídia que vem a transmitir informações da África como um continente marcado por pobreza, miséria, fome, doenças, desnutrição como também mortes de inúmeras crianças motivadas principalmente pela fome e doenças. No entanto a mídia vem construindo essas idéias sobre a África, tornando assim uma difícil compreensão da sociedade para perceber que o continente africano é também rico em culturas e que existem sim muitos desses problemas como já foram citados, mas que também existe muitas coisas boas, e que em seu conteúdo em sua grande maioria vem mostrar só o lado negativo e dificilmente a positiva.
ResponderExcluirE que essa versão eurocêntrica é passada como já foi mencionado anteriormente pela mídia como também pelas escolas. E que nas escolas essas desinformações vem a iniciar principalmente pelo recurso utilizado sendo ele o livro didático. Pois o livro didático vem trazendo em si uma falta de valorização e de informação acerca da cultura africana, e que as escolas deveriam mudar o método transmitido de negativo para um positivo do continente africano, vindo assim a possibilitar ao aluno informações que venha a desconstruir essa idéia de que a África ela é homogenia. E que por conta desses estereótipos impostos, que a África é considerada um continente homogêneo.